A Vida e a Arte
Ser gente tem sido excessivo demais, para sobreviver em um mundo onde as pessoas são objetos de valor.
Sinto exaustão dessa geração medíocre, morro de tédio de conhecer pessoas vazias e sou altamente intolerante a opiniões com ausência de sabedoria.
Não é porque alguém canta o que eu não costumo ouvir, que eu vou sair por ai julgando como ruim ou de mau gosto.
Enquanto o mundo não usar da empatia, ao contrário de impor sua opinião, teremos uma humanidade sem sentido, mesmo sentindo muito.
Sempre me lembro da maior dualidade da vida: força e fragilidade. Caio na resolução de que somos ingênuas criaturas desamparadas na imensidão do cosmos, seduzidos por sua mortal exuberância.
A expressão artística em sua plenitude e a comunicação diária é uma coisa só. Não existem momentos mais propícios para dialogarmos com as pessoas, com a vida e consigo mesmo da mesma forma que não existe momento mágico exato para urgentemente ligarmos os botões vermelho e verde, da sensibilidade e da criatividade.
Confesso que desde menininho entendi a força das cores e das formas desenhadas por liberdade muito antes de aprender a ler e a escrever. A vida é arte.
O que mais caracteriza o verdadeiro artista visionário criativo dos aptos elementos executores de obras previsíveis e decorativas, são as constantes indelicadezas e ameaças proferidas pelos agiotas a sua pessoa, cobrando e infernizando suas vidas. pelas complicadas imprevisibilidades de venda para sanar suas dividas financeiras, sempre.
Deus Altíssimo misericordioso infalível e a Vida por natureza perfeita agem exatamente sem logica alguma, de formas inquestionáveis sobre suas vontades.
Diante de tantas imagens retocadas e de tantos artificiais movimentos, o silencio e o escuro são os principais aliados da verdade e do natural pensamento.