A Vida e a Arte
Cada nova complexa dificuldade é a parte mais atrativa, que a inventividade criativa responde, na solução de um verdadeiro problema.
O espirito livre habita em um prisma de cristal e transforma a luz branca tênue original em todas as cores.
Vida
A clareza de saber que somos seres finitos,
É a única certeza que me conforta e acalenta.
Que somos passageiros, com uma viagem só.
Assim como o tempo.
O tempo é escasso e tudo passa.
Uma moeda de dois lados.
Independente de qual lado ela caia,
Não nos leva a nada.
Toda essa chuva, cinza, e tempestades...
Um oceano de desvaneios, medos, receios,
É limitada ao tempo que viveremos,
E passaremos nos lamentando de algo que nunca exergaremos ou teremos.
Enxergaremos vida.
Teremos vida.
M J S 08/03/23
13:40
Colorir a vida com cores vivas é uma das melhores formas criativa e genial de transmutar, os acinzentados, os mornos e os opacos das intemperes remotas da existência.
Os homens de honra vivem seguros pela suas próprias escolhas, agradecem a Deus por tudo em sua vida e nunca fogem de sua verdade.
Semeio amigos verdadeiros pela vida todos os dias e os inimigos, perdôo e rogo a Deus que sejam muito felizes mas bem distantes de mim.
A vida tem que ser vivida com paixão. Não importa a idade e nem o que as outras pessoas pensam, a vida só faz sentido quando fazemos aquilo que acreditamos, sempre. Definitivamente, viver (bem) é uma arte.
CRIATURA
Vida que te habita vida que te anuncia.
Vida que te cria vida que te queria.
Vida que te seria vida que te desabrocharia
Vida que te amou vida que te abraçou.
Vida que te beijou vida que te sonhou.
Vida que te arde sem a Arte morte que te atura criatura.
O que mais caracteriza o verdadeiro artista visionário criativo dos aptos elementos executores de obras previsíveis e decorativas, são as constantes indelicadezas e ameaças proferidas pelos agiotas a sua pessoa, cobrando e infernizando suas vidas. pelas complicadas imprevisibilidades de venda para sanar suas dividas financeiras, sempre.
Idade Bela
Como o ourives que avalia o ouro,
Apraz-me vem o tempo da idade bela,
Das rugas, o saber; do dia que vindouro,
Soma-se vida, vivida arte tão singela.
Conto horas de outrora, marcas de exemplo,
Entre nuvens que pesa, sol pondera e acalma,
Pois, não é de números que me veste a alma,
Nem tão pouco de sofrimento faço templo.
Cada manhã que da janela monta, desponta,
Advém a graça que minha existência canta,
Graças eu dou pelos anos que me faz viver.
E se a velhice me tomar de fato, amém!
Raros têm a coragem de seguir e ir além.
Cá no que me vem, fonte que me faz reviver.
Me apego a alguns objetos que guardo. Eles me passam a idéia de que sorriem felizes ao reencontrá-los nas gavetas e caixas. Não me fazem perguntas. Não procuram entender nada nem ninguém.
Ao contrário, reencontro pessoas, sempre com muitas perguntas e um gabarito que definirá se eu acertei tudo.
Talvez
Talvez eu viva por muito tempo
ou vá amanhã.
Talvez eu seja o artista da minha própria vida
ou fique só na plateia.
Talvez ela gosta de mim
ou apenas me admira sem me amar.
Talvez hoje chova ou dê sol.
Talvez eu veja o lado bom em tudo
ou fique mais na bad.
Talvez eu faça aquela viagem dos sonhos
ou fique só mesmo nos pensamentos.
Talvez meu dia seja bom ou ruim.
Talvez eu te veja em breve ou daqui a anos.
Talvez eu goste mais de mim
ou entregue todo meu amor pra alguém.
Talvez seja cedo ou tarde demais.
Mas o único talvez que nunca podemos dizer
é que somos eternos na vida corporal.