A Semelhança de um Filho com a Mãe
Pai e mãe: sabiam que dói quando vocês ficam jogando meus defeitos na minha cara? Que dói quando deixo de fazer uma coisa, e vocês falam que eu não presto pra nada? Dói saber que vocês veem todo dia na tv adolescentes que bebem, se drogam, matam, roubam, se matam, engravidam, e só porque eu fico no computador ou dormindo vocês me chamam de inútil? Dói saber que vocês não me aceitam como eu sou. Logo vocês, que me colocaram no mundo.
Mãe (desnecessária)
A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Até agora. Agora, quando minha filha de quase 18 anos começa a dar voos-solo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado,o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar... " - Dalai Lama
DESCOMPASSO DE UMA MULHER
Me querem mãe
... e me querem fêmea.
Me fazem omissa
... e me cobram participação.
Me querem líder
... e me fazem submissa.
Me impedem de ir
... e me cobram a busca.
Me enclausuram nas prendas do lar
... e me cobram conscientização.
Me podam os movimentos
... e me querem ágil.
Me castram o desejo
... e me querem no cio.
Me inibem o canto
... e me querem música.
Me apertam o cinto
... e me cobram liberdade.
Me impõem modelos, gestos, atitudes e comportamentos
... e me querem única.
Me castram, me podam, falam e decidem por mim
... e me querem plena e absoluta.
Que descompasso!
Michael e sua irmãzinha
Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração. Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: "Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela", ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu.
Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."
Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou.
Karen encorajou Michael a continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo.
Por favor, não leve o meu sol embora..." Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave.
"Continue, querido!", pediu Karen, emocionada. "Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar.
"Cante mais um pouco, Michael." A enfermeira começou a chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...Por favor, não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão". Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA. O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Nota: Trecho do poema Para Sempre Link.
...MaisNamorada: proteja como se fosse sua filha; ame como se fosse esposa; respeite como se fosse sua mãe.
A natureza é a manifestação divina como Mãe, pródiga em beleza, doçura, bondade e ternura. As flores perfumadas, o riso das águas que fluem, a fecundidade da terra, o desenvolvimento das plantas e dos seres, o amor de toda criatura para com seus filhotes, o bosque, a montanha, o céu azul, a areia branca, o mar refulgente; vendo isto, uma profunda ternura surge em nosso interior.
Minha avó
Marieta Cardoso Joanol
Mulher de garra, mãe, amiga, avó, bisavó, esposa...
com dedicação criou seus filhos...
os ensinou a trilhar o caminho do bem...
e seus filhos tiveram filhos, e os filhos dos filhos também...
e todos sempre terão orgulho de falar
dessa mulher, que com muita garra
lutou, contra o tempo, contra a saudade,
contra a doença, contra o cansaço dos anos..
minha avó de cabelos alvos como a neve,
trazidos com a experiência da vida,
minha avó cheia de paciência, que a todos servia...
minha avó, mulher prendada, que cozinhava, que sorria...
Esta era minha avó, um pouco Isnardi, um pouco Cardoso
e com o passar do tempo, um pouco Joanol...
Vó descanse em paz ao lado do vô.
Humildade é:
- A mãe de todas as virtudes que protege você de todas as negatividades;
- Um grande espelho para si e para os outros, um sinal de grandeza;
- O primeiro e o último passo para se tornar um anjo;
- Um imã que atrai a atenção de todos;
- A semente da unidade, pureza, honestidade, simplicidade, serenidade, realeza;
- Um espaço sem fronteiras;
- Confiança e orgulho verdadeiro;
- A maior força para curar qualquer situação;
- Uma árvore repleta de frutos.
O gigante
Ontem eu ensaquei o Lorenzo, nosso filho que você me deu em uma das nossas milhares de brigas sem fim e sem jeito. Ele me olhou triste, passivo e impotente, assim como eu também olhei para ele e assim como tenho olhado para o mundo.
Dei um abraço forte no nosso urso cinza e chorei que nem uma criancinha de cinco anos que sofre porque está com rinite alérgica e tem que tirar os brinquedos de pelúcia do quarto. A realidade acabando com a brincadeira mais uma vez.
Depois foi a vez das fotos, eu beijei uma por uma e guardei numa caixa, coloquei a caixa num canto escondido e alto do armário, no mesmo canto escuro e esquecido por onde anda meu coração.
Olhei meu lindo vestido novo e pensei o quanto ele era feio porque eu nunca o colocaria para você. Olhei meus sapatos novos e pensei como seria triste usá-los sem nem saber direito para onde ir. Olhei minha velha cara no espelho e tive muita pena do quanto aquele rosto ainda ia esbugalhar os olhos para o teto lembrando que você disse que nunca desistiria.
Vire e mexe tenho essa vontade de cortar alguma parte do meu corpo, para ver se esguicho pra longe esse sangue contaminado que incha meu corpo de dor e me emagrece de vida. Tenho vontade de me fazer feridas porque parece mais fácil cuidar de um machucado externo e curável.
Outro dia desses eu estava numa padaria com um amigo e ele me perguntou se eu queria um chaveirinho de ursinho, eu disse a ele que só queria morrer, se ele poderia me fazer esse favor. Coitado, ele nunca mais ligou. Ainda bem, só você podia me dar chaveirinhos de ursinho, quem esse cara pensa que é?
Outro dia desses eu estava num bar com um amigo e ele começou a falar de todos os filmes, livros e músicas que eu tanto queria que você falasse. No final da noite eu só queria estar ouvindo aquela merda daquele cd do Alpha Blond, esses intelectuais de merda não chegam aos pés do seu sorriso e nunca vão ter de mim esse amor tão puro, tão absurdo e tão sem fim que eu tinha por você.
A fidelidade não é uma escolha e nem um sacrifício, ela é uma verdade. Por mais que eu tente, só sinto nojo. A gente não se fala mais, eu nem sei mais por onde você anda, eu até tenho o impulso de tentar de novo com outros homens, mas eu só sinto nojo.
A Lolita vive cheirando por baixo da porta e olhando triste para o interfone, outro dia minha mãe perguntou notícias suas e quando ela ouviu seu nome, enfiou a cabeça no meio das patas e só ficou triste, ela se parece comigo mesmo.
Depois do passeio na Liberdade com meu amigo tem um encontro da mulherada no café alí do Itaim. Depois tem cinema com outra amiga e depois, se eu estiver a fim, uma baladinha na casa de outra. Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente.
Minha dança é queda equilibrada, minhas roupas novas são fantasias, meu sorriso é espasmo de dor, minha caminhada reta é um círculo que sempre me traz até aqui, meu sono é cansaço de realidade, minha maquiagem é exagerada, meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu, minhas noites são clarões horríveis que me arregaçam o peito e nada pode me embalar e aquecer, o frio é interno, o incômodo é interno, nenhum lugar do mundo me conforta.
Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
Às vezes tento não ser eu, porque se eu não for eu, eu não sentirei essa dor. Mas o amor é tanto que até as outras todas que eu posso ser também o sentem.
Hoje menos que ontem, amanhã menos que hoje, e por aí vai. Vou implodir esse gigante dentro de mim e soltar seu pó a cada manhã sem fome que faz doer o corpo todo, a cada banho sem intenção, a cada tarde sem recompensas, a cada noite sem magia, a cada madrugada sem paz.
Um dia o gigante vai cair morto igual ao King Kong e chega dessa dor, dessa incerteza, desse silêncio, dos dias se arrastando, do ódio, das imagens doentias na minha cabeça, da saudade espada que furou meu centro e aumenta o diâmetro a cada movimento.
Só vai sobrar uma tristeza eterna em saber, como todos que já viram esse filme sabem, que o rei da selva, o dono do pedaço, o forte, o poderoso, o assustador, o monstro inabalável que bate no peito e destrói qualquer um, só queria ser amado pela frágil mocinha.
Daqui de longe, enquanto escrevo esse texto chorando mais do que cabe no meu rosto, ouvindo pela milésima vez a música do Damien Rice e sem vontade nenhuma de ter vontade nenhuma, eu escuto seu riso alto, exagerado e constante. E eu só consigo ter mais pena de você do que de mim.
Os pais que alimentam os filhos de terceiros tem mais valor do que aqueles que apenas comeram as mães.
Ser Mãe!
Mãe cria vida!
Sua luz irradia dentro e fora de si!
Seu amor não tem barreiras!
Mãe sobrevive!
Mãe é além da imaginação!
Ser mãe é como um gato, só que tem muito mais que sete vidas, pois quase nunca vive para si!
Seu amor é espiritual, divino!
Ser mãe é amar muito!
Ser mãe é enfrentar preconceitos!
Esse amor é saudável e cura!
O seu abraço não ocupa espaço!
O abraço de mãe é a mistura de tudo que há de bom!
Desnecessário querer entender esse amor, basta senti-lo!
Uma mãe acolhe, protege, cuida, ama, luta, é guerreira, é forte, é a mais linda, é a mais corajosa, mais palhaça, mais sorridente, e sempre tem uma boa palavra, um carinho para dar!
Ser mãe é ser mulher!
Ser mãe é ao mesmo tempo, ser mestra e aprendiz!
Ser mãe é uma inspiração materializada da mais linda obra já criada!
Ser mãe são tantas coisas legais, todos os dias!
Mãe planta no jardim mágico da felicidade, o amor!
Ser mãe é ser criança como uma menina, por vezes princesa, mas sempre será uma rainha!
Ser mãe é ter um coração que transborda!
Te amo mamãe!
Minha homenagem a minha mãe e a todas as mães:
MÃE, OS OLHOS DE DEUS!!
Umberto Sussela Filho
Dentro dos olhos de Deus
Há um ser a florescer
Nove meses a crescer
E a despertar para a vida
Que o colo, da acolhida
Dá calor, da proteção
E o que mais tem no coração
Que é o amor da mãe querida
Mães de todas as cores
Todas elas têm em comum
O amor aos filhos, um a um
Sem diminuir a intensidade
Nunca lhes faltará a vontade
Da vigília, do zelo, do amar
É assim que Deus pode olhar
Seus filhos com tranquilidade
Os filhos são para o mundo
Mas Deus, confiou a missão a elas
O primeiro abraço será delas
O preparo e os ensinamentos
O cuidado da chuva e dos ventos
Até que se firmem os passos
E a distância dos abraços
Fortaleça os sentimentos
Deus aos seus olhos, deu trabalhos:
O da proteção e do acalmar
O do ensinamento do falar
E de trazer assim o sustento
De ver o desenvolvimento,
Deus deu alívio e alegria
Mas deu angústia e agonia
Com o instinto e o pressentimento
Deus deu tudo a elas
A capacidade de dar a luz
O amor que a humanidade conduz
E o compromisso do cuidar
Que o tempo faz aumentar
Já que o filho nunca cresce
E se assim ele soubesse
Saberia o que é amar
Pode-se dizer então:
Que a Mãe é o exemplo do amor
Que se entristece com a dor
E que o sorriso faz alegrar
Já que seu alimento é o cuidar
Amar incondicionalmente os seus
Já que os olhos de Deus
Através da Mãe podem olhar.
Mãe não tem diploma ou certificado. Nem carteira de habilitação, fórmula matemática ou contrato de letras miúdas. Mesmo que ser mãe não seja para qualquer uma. Por isto, não haverá mãe por decreto judicial, por lei irrevogável ou por receita médica. Não mãe de verdade. Nem basta se declarar mãe apenas por se achar que é. Não há presunção de maternidade. É preciso ser, simplesmente ser. Mas, antes de tudo, é preciso saber ser mãe.
Porque ser mãe é oferecer a certeza do conforto sem qualquer palavra, mesmo na idade em que as palavras ainda não têm qualquer sentido.
Não haverá surpresas, à verdadeira mãe. Não haverá decepção. Tampouco haverá febre de glórias palpáveis ou efêmeras. Haverá, sempre, apenas orgulho de ser mãe.
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