A Semelhança de um Filho com a Mãe
"Todos os pais educam seus filhos com seus próprios jeitos. Porém ensine seu filho á não se contaminar com suas imundícies que você se contaminou com seus pais e seus pais com seus avós ou isso se tornará maldição hereditária "
" Ensine pro seu filho a diferença entre o bem e o mal para que ele não aprenda gostar do que é mau por influência do ambiente"
Disciplinar teu filho em rigidez. São dois destinos ele pode ser grato eternamente a você. Ou pode te odiar por toda vida. Se você o disciplinou, ensinou a diferença do bem e o mau. O nutriu e o vestiu tua parte você já fez. O resto depende dele. Porque o fato é que se você demonstrar muito amor sem rigidez teu filho pode te usar e jogar no reciclável.
Se por amor eu mato pra alimentar o filho. Devo me perguntar por que algo maravilhoso levou a gerar esse mau. E quando não estou próximo de quem amo por que me sinto deprimido ? Fazendo com que o ser se agarre a pessoa não o deixando ser livre. No amor do casamento se diz: Até que a morte os separe mas se o sangue não flui no homem sobre o órgão genital o casamento acaba. Se o ódio nasceu para proteger o amor buscando a paz através da morte. Pode ser que o amor nunca tenha existido tudo Pode ser lavagem cerebral para soldados morrerem protegendo a pátria por amor. Ou o apego em forma de amor que faz o ser pensar que não pode viver sem a pessoa querida. Ou a necessidade do prazer carnal. Se o amor existe devemos busca-lo pois podemos nunca te-lo conhecido realmente
O Super-Homem existe e mora no coração de todo filho, que tem ao seu pai, como o maior herói de sua vida!
Um amoroso Pai fica aborrecido quando falam mal do Seu filho, aquele que em seu coração, sabe que Deus o Adotou como filho, também sabe que o Senhor sempre pede satisfação de todo mal feito!
FILHO DA OUTRA!...
(Nicola Vital)
Eu pintei o meu Deus
E marquei para mim.
Não me deram azul,
Nem dourado!
E a cor foi carmim.
Não me deram bolas,
Não me viram à hora
Que malhei toda cola
Não pintaram, enfim.
Não brindaram-me a escola,
Onde rola a bola
E a bola rola
Só na cor de cetim.
Eu fiquei de fora,
facultaram-me a esmola
Meu padrão é morim
E o Deus de nanquim.
02Set2015.
A TOLICE DA VELHICE:
Dizem os mais bobos meu filho, que a velhice
É uma riqueza real. Ora (direi), se assim o fosse!
Pois que não querem os tais, envelhecer é fato.
E buscam com afinco regar dia dia a "plebeia jovialidade"
A velhice, meu filho, é uma grandíssima tolice!
Está sim, nos serve de impercilhos... Se eu assim pudesse
Não ouviria dos mais moços a fantasia de querer crescer...
Não vês?
Eu não queria tê-la ao me olhar ao espelho!
Não percebes, filho meu, que deveria eu castra-la
Quando embaça-me os olhos a não ver tua cútis?
Diminuindo-me o som de tua voz
E deixando o som das canções parecer fraco
Não entendes dileto filho, Depois de velhos
Tornamo-nos invisíveis ante o olha da juventude?
Em sua hipocrisia de amar a terceira idade.
Destarte, veja, porém meu filho!
Tudo isso me faz lembrar-te. Aproveita em tempo tua mocidade.
Após, são tempos nebulosos e sombrios.
Aonde os mais fortes dos homens se curvam
Diante da velhice a segregar suas forças.
DE PARA FILHO:
Quando criança eu for...
Dileto filho.
Deveras já serás homem!
Em suplica de pedirei
Perdoa minhas travessuras!
Mima-me com lenitivo
As agruras do impiedoso
Tempo!
Quão intempestivo vento
Arrebata nossos sonhos
Dilacerando os pensamentos
Das coisas que nos alentam.
Filhos, netos amores incontestes.
A tudo serás preferido.
Série: Minicontos
FILHO DA OUTRA
O menino trocou a aridez nordestina pela selva de pedras. Logo o mundo lhe acolhe. As mãos que lhe afagam o apedrejam, Mas a história se encarrega de cicatrizar o golpe. E a primavera promete florir...
Sou fruto da vida,
folha ao vento,
semente mal plantada,
nascido na terra seca,
filho do mundo cão,
extraído a força sem futuro,
sem passado,
num presente que me assusta...
Do Filho para o Pai
Pouco te tenho agradecido
Deste-me ensinamento, a vida,
Na dificuldade sempre presente
Generoso dá-me o teto que me abriga
Nos conselhos nunca tiveste ausente
Distante é sempre presença amiga
Obrigado, mesmo que pareça tarde,
Por ser este Pai correto
Em momento algum foste covarde
Até na ocasião de braços cansados
Deu-nos só exemplo de honestidade
Dos caminhos que levam a verdade
Mostrando-nos sempre a realidade
Até mesmo de sonhos abdicaste
No seu jeitão de Pai sentimental
Em sua timidez amor foi fundamental
Nunca hábil em demonstrar carinho
Na construção de seu ninho
Foi ereto e com força total
Edificado em seu talento
Cheio de alento
Por mim e meus irmãos
Louvamos por ser este Paizão
SONETO DE POUCA FÉ
Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?
Ele te assiste, te olha dos Céus, é fato!
Com paternidade impávida, e iluminada
Jamais cansa ou desiste, nunca é nada
De amor estoico, âncora, firme vicariato
Porque assim, me cambaleia, na morada
Nele tudo se alcança, é afeto imediato
Inteiro, como na morte, é terna estrada
Paladino de lança em riste, superiorato
Não fiques assim triste, ouça a chamada
Deus te clama, no conflito, Ele é exato!
Luciano Spagnol
06 de junho, 2016
Cerrado goiano
Oh! Alma conturbada, assim desolada
É tão pouca a tua fé, oh filho ingrato
Prende-te à esperança, sejas sensato
E a confiança em Deus, onde guarda?
Luciano Spagnol
Cerrado goiano