A Semelhança de um Filho com a Mãe

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⁠"Os intempéries da vida; pode nos levar a pontos extremos. O dinheiro acaba, nasce um filho com problema físico ou mental, perde um trabalho que você tanto gosta e é perto de sua casa, (em cidade grande as pessoas passam por uma via-crucis) todos os dias, morte de familiar, filho na droga e tantos outros. Portanto, se você não está passando por nenhum destes problemas agradeça a Deus"

⁠Nunca deixe de amar uma pessoa e nunca desista da esperança por ela, pois até mesmo o filho pródigo que caiu mais baixo ainda pode ser salvo; o inimigo mais amargo e também aquele que era seu amigo pode ser seu amigo novamente; o amor que esfriou ainda pode se acender.

É raro um homem que é bom como filho e obediente como jovem ter a inclinação de transgredir contra seus superiores; não se sabe de alguém que, não tendo tal tendência, tenha iniciado uma rebelião. O cavalheiro dedica seus esforços às raízes, pois, uma vez que as raízes estão estabelecidas, o Caminho daí brotará. Ser um filho bom e um jovem obediente é, talvez, a raiz do caráter de um homem.

Confúcio
Os analectos. Porto Alegre: L&PM, 2006.

⁠Quem é esse Deus de Abraão, Isaque e Jacó, que enviou seu filho amado Jesus Cristo, para morrer por nós?... Tão tremendo, espantoso e terrívelmente sábio e ao extremo fora de qualquer julgamento e pensamento humano ou de outra natureza, é o Nosso Deus insondável, digno de qualquer arrependimento ou submissão extrema, justo e totalmente santo, qual Deus criou seu próprio inimigo? Qual Deus levantou da sepultura o seu próprio filho? Qual Deus se fez carne em fraqueza ? É o Deus humilde, humano e homem... É o criador virando criatura é o criador forte tomando forma de fragilidade, assim é o Nosso Deus insondável, inexplicável e invisível, visto somente pela fé em Cristo Jesus.

⁠FILHO DEIXA-ME VIVER ENQUANTO EU ENVELHEÇO

Por Marcelo Reis

Como as coisas se repetem
Ano apos ano
Todo dia
Envelheço meus recados, meus dias ensolarados
Tudo outra vez, e ainda sim parece tudo tão novo
Tudo muda com meu olhar, minha nova forma de escutar
Sons tem mais sabedoria
Reflexão
Enquanto a minha mente fica mais clara, meu corpo fica mais fragil
Deixo de ser ágil, habilidoso, a cidade fica imensa
Tudo fica distante

As respostas breves das tantas histórias que me acumulam o tempo
Nada mais aprendo, nem quero, deixei de entender, nem quero saber
Quero mais espaço sobrando no meu HD

Tentar desfrutar do resto de caminho que me falta, viver está em alta, diante da última etapa
Quero uma vida farta, das simplicidades
Todas as boas vontades
Virtudes das receitas ensinadas na cozinha, e meus programas de televisão
Todas as músicas tocam alto na playlist do meu coração

Muitas vezes não somos entendidos, somos mal compreendidos, essa nossa necessidade de sentir, de ser, a pressa de viver, de acordar cedo respirar, trocar o ar
Deixe-me viver enquanto eu envelheço
Deixe-me viver enquanto ainda me conheço, enquanto minha mente não me trai, enquanto o velho corpo tudo subtrai

Sou a soma de muitos anos trabalhados
Muitos anos empenhado, dedicados, tentando cuidar dos filhos e das coisas que eles queriam fazer
Filho deixe-me viver, deixe-me sentir a vida envelhecer
Deixe-me contar minhas espectativas, as histórias repetidas, ouca-me como te ouvi um dia, deixe-me ver o interesse através da alegria
Me deixa ter razão, que seja pelo menos por educação, mesmo quando eu nada mais souber a respeito, me deixa falar, me deixa sentir a importância de me manifestar do meu jeito
Deixa me sair com meus amigos e fazer coisas caretas que você diz, assim como eu deixei você fazer um dia, e foi feliz
Não tenha vergonha de mim, de caminhar ao meu lado, e me mostrar coisas que eu não sabia, eu nunca me envergonhei da sua companhia

Deixe-me colocar a minha roupa preferida e pentear meu cabelo ralo, disfarçar as manchas da minha pele enrugada
Olhar a multidão do trânsito sentado na calçada
Deixa-me viver entre meus significados, meu amontoando de coisinhas que me seguem pela vida como um tesouro meu, cada objeto que meu dinheiro me deu
Não arranque esse pedacinho assim, minhas coisinhas fazem parte de mim
Deixa-me apaixonado pelas minhas lembranças, e quem sabe me deixe encontar alguém que me queira bem também, nesta última parte do caminho
Não quero me sentir tão sozinho
Assim como você já se sentiu um dia, quando ninguém te compreendia, eu te dei a mão, apoiei seus caminhos, e fiz tudo com carinho
Então não me tire minhas chances de viver pra mim, já vivi tanto por você
Me deixa envelhecer
Me sentir vivo enquanto eu posso viver
Essa é a melhor forma de reconhecer, tudo que eu tentei fazer por você
Aceite minhas escolhas e tente entender
Meu amor por você nunca vai se perder
Vou continuar te amando até o dia que eu morrer

⁠Só poderá exercer com maestria o papel de pai, quem soube se comportar um dia como filho!

⁠Dizem que não há falha maior do que um pai viver mais que um filho. Porque essa é a única falha que você nunca irá superar.
(Dan Jenkins)

Yellowstone (série)
2ª temporada, episódio 1.

⁠" O que um filho é capaz de fazer de bom para seus pais, é sem precedentes, mas o mal que podem fazer, quando fazem, eleva-se ao cubo. "

" Se um filho é capaz de fazer qualquer tipo de mal a um pai, ou uma mãe, eu não conseguiria imaginar o que o restante da Sociedade seria capaz de fazer com um estranho. "
Luís Fernando da Silveira

⁠Ser pai é a escola do amor, ser filho é a escola da obediência.

⁠Sua Felicidade

Filho, não fique triste,sei que foi dormir com tamanha inquietação, por vários motivos.
Tenho ouvido suas orações, suas lágrimas e seu clamor.
Seus problemas estão em minhas mãos. Obrigado por não desistir de mim.
Sei o quanto teu coração está sofrendo. Continue firme e verás o que estou preparando para tua vida.

⁠"O meu medo, é o filho que eu deixo pro mundo. E o mundo que eu deixo pro meu filho."

⁠Você foi purificado no momento em que aceitou Meu filho amado.
Você foi perdoado no momento em que na Cruz, Jesus foi crucificado.

Porque um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado,
e o governo está sobre os seus ombros.
E ele será chamado
Maravilhoso Conselheiro, Deus Podero­so,
Pai Eterno, Príncipe da Paz.

Bíblia Sagrada
Isaías 9:6.

Amei tanto o meu filho que pensei ser o suficiente. Não foi!

⁠Perdi o amor da minha vida e perdi meu único filho. Só me restou a fé em Deus!

Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que nessa Páscoa em especial possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados por tantas incertezas e tantos medos que estamos vivenciando atualmente.
Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos por tudo isso da melhor maneira possível. E que Ele proteja todos nós desse mal que assola e devasta o planeta.
Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados.
Isso tudo vai passar. Tenha fé!

Feliz Páscoa!

Filho, meu orgulho. Você é a razão de vários quesitos na minha vida, um deles é viver para estar a seu lado para te ver feliz.

Ver o seu filho seguindo a Jesus por livre e espontânea vontade e se batizando é uma das maiores alegrias da vida⁠.

Compaixão da Virgem na morte do filho

Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!

A dor da perda de alguém dói, mas a dor da perda de um filho é mais dolorosa que uma brasa ardente próxima do nosso corpo e que deixa ferida.