A Semelhança de um Filho com a Mãe
Canto De Xangô
Eu vim de bem longe
Eu vim, nem sei mais de onde é que eu vim
Sou filho de Rei
Muito lutei pra ser o que eu sou
Eu sou negro de cor
Mas tudo é só amor em mim
Tudo é só amor para mim
Xangô Agodô
Hoje é tempo de amor
Hoje é tempo de dor, em mim
Xangô Agodô
Salve, Xangô, meu Rei Senhor
Salve, meu orixá
Tem sete cores sua cor
Sete dias para a gente amar
Mas amar é sofrer
Mas amar é morrer de dor
Xangô meu Senhor, saravá!
Xangô meu Senhor!
Mas me faça sofrer
Mas me faça morrer de amor
Xangô meu Senhor, saravá!
Xangô Agodô!
Não se preocupes filho. Você um dia vai ser adulto, e quando chegar esse dia. Você vai desejar ser criança de novo.
a morte do filho de D-S na cruz é o maior perdão que alguém pode receber,consequêntemente,é a maior motivação para perdoar!!!
Dizem algumas pessoas que o homem deve fazer três coisas antes de morrer: ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Como acredito ter eu ainda muito tempo para perpetuar a minha espécie e colaborar para a procriação de outras, resolvi começar pelo livro. (do prólogo de seu livro)
Filho de Deus!
Quem me livrou de certos caminhos?
Quem fez de mim um fã fiel?
Quem me ajudou a nunca ficar sozinho?
Quem fez minha vida caminhar pro céu?
Quem concedeu a paz em minha vida?
Quem me ensinou a saber lutar?
Quem prepatrou-me de tudo uma saída?
Quem criou minha abundancia de adorar?
Quem me aliou a casa benígna?
Quem alcançou vida eterna por mim?
Quem me livrou da obra malígna?
Quem me mostrou a palavra sem fim?
Quem com toda força clamava?
Quem soube perdoar inimigos seus?
Quem é o mais poderoso das soberanias??
...É o senhor JESUS,Filho De DEUS!
Zelo Materno
Meu filho, se um dia
Fores chefe e te couber
Mandar com autoridade,
Faze-o com dignidade,
Que desperta simpatia.
Não com risos de quem quer
Mostrar que pode, que vale,
Que tem pleno direito
De fazer que outro se cale,
em humilhante respeito.
Sê gentil e sem espinho,
Filho, embora ativo e esperto,
E achar sempre caminho
Para teus passos abertos.
És filho de Deus.
O sol te beija a fronte, todos os dias.
Os pássaros cantam aos teus ouvidos.
Aos teus pés, todos os caminhos se abrem.
A terra anseia pelas tuas sementes.
A fonte que desliza, cantando, oferta-se aos teus lábios.
As flores desabrocham, perfumando o ar que respiras.
Não tenhas medo de viver.
Aguça os teus sentidos e integra-te com a Criação Divina.
Tudo existe em função da tua existência.
Não temas a dor e nem receies a morte.
Viverás para sempre!
ECO OU VIDA
Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas.
De repente seu filho, cai machuca e grita:
- Aai!!!
Para sua surpresa escuta a voz se repetir,
em algum lugar da montanha:
- Aaaii!!
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
Recebe como resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!!!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!!
Olha para o pai e pergunta aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho preste atenção
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado, não entende.
Então o pai explica:
- As pessoas chamam isso de ECO,
mas, na verdade isso é a
VIDA. Ela lhe dá de volta tudo o que você diz
ou faz. Nossa vida é simplesmente o reflexo
das nossas ações. Se você quer mais amor no mundo,
crie mais amor no seu coração.
Se você quer mais competência da sua equipe,
desenvolva a sua competência.
O mundo é somente a prova da nossa capacidade.
Tanto no plano pessoal quanto no profissional,
a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.
Sua vida não é uma coincidência,
é conseqüência das suas ações!!!
Só uma vez seu filho terá três anos e estará doido
Para sentar no seu colo.
Só uma vez ele terá cinco anos e desejará brincando com
Você.
Só uma vez ele terá 10 anos e desejara estar com
Você em seu trabalho.
Só uma vez ele será adolescente e vera em você um
Amigo com quem conversar.
Só uma vez ele estará na universidade e quererá
Trocar idéias com você.
Se você perder essas oportunidades, você perdera
O seu filho e ele não terá tipo um PAI!!!
Ao chegar em casa em um dia torrencial – faz parte do meu trabalho – o meu filho me perguntou: papai o que o Sr. Faz? Sempre gostei de responder essa pergunta, mas agora era diferente. Poderia decidir a escolha dele para o futuro. O medo e a alegria tomaram conta de mim, eu disse:
Preservo e mantenho a ordem. Dirimo contendas, Oriento as pessoas, evito tragédias, conduzo culpados, tranqüilizo vítimas. Dou-me a todos que precisam de ajuda. Prego a paz.
Ele fixou os olhos em mim e disse: quando eu crescer serei mais que o senhor, meu pai, serei um POLICIAL MILITAR
Pobre pagão acha que religião e para toda nação filho sem pai e coração perdido a procura de uma noção, coitado de seus irmãos.
Compaixão da Virgem na morte do filho
Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!
Eu sou seu Pai e Eu amo você assim como amo meu filho, Jesus. Pois em Jesus meu amor por você é revelado.
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