A Semelhança de um Filho com a Mãe

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Não há boas meninas que deram errado – apenas meninas más que foram descobertas.

Ama teu próximo. E, se ele for alto, charmoso e bonitão, vai ser muito mais fácil.

Errar é humano, mas faz você se sentir divino.

Mae West

Nota: citada em "Cash in!: funding and promoting the arts", Alvin H. Reiss - Theatre Communications Group, 1986

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Mar infinito
três vezes bendito
traz meu filho...

O orgulho... é filho da ignorância.

pingos pousam no brilho
a mulher cresce
nasce o filho

Tudo o que um filho sensato pode esperar é que o pai esteja presente no momento da concepção.

Prazer filho da angústia.

Ócio, pai de todos os vícios e filho de todas as virtudes.

A mulher, assim que dá à luz, ama o homem apenas tanto quanto este ama o filho.

Eu sabia que o meu filho era mortal.

SONETO

O quanto perco em luz conquisto em sombra.
E é de recusa ao sol que me sustento.
Às estrelas, prefiro o que se esconde
Nos crepúsculos graves dos conventos.

Humildemente envolvo-me na sombra
que veste, à noite, os cegos monumentos
isolados nas praças esquecidas
e vazios de luz e movimento.

Não sei se entendes: em teus olhos nasce
a noite côncava e profunda, enquanto
clara manhã revive em tua face.

Daí amar teus olhos mais que o corpo
com esse escuro e amargo desespero
com que haverei de amar depois de morto.

Para Fazer um Soneto


Tome um pouco de azul, se a tarde é clara,
e espere um instante ocasional
neste curto intervalo Deus prepara
e lhe oferta a palavra inicial
Ai, adote uma atitude avara
se você preferir a cor local
não use mais que o sol da sua cara
e um pedaço de fundo de quintal

Se não procure o cinza e esta vagueza
das lembranças da infância, e não se apresse
antes, deixe levá-lo a correnteza

Mas ao chegar ao ponto em que se tece
dentro da escuridão a vã certeza
ponha tudo de lado e então comece.

A pobreza e a esperança são mãe e filha. Ao se entreter com a filha, esquece-se da mãe.

Lembra-me, Mãe querida, a glória que me deste,
A alegria do lar no lençol de cravinas,
A mesa, o livro, o pão e as canções cristalinas,
As preces de ninar, no humilde berço agreste.

Ao perder-te, no mundo, o carinho celeste,
Vendo-te as mãos em cruz, quais flores pequeninas,
Fui chorar-te, debalde, ao pé das casuarinas,
Buscando-te a presença entre a lousa e o cipreste!...

Entretanto, do Além,caminhavas comigo,
Vinhas, a cada passo, anjo piedoso e amigo,
Guardar-me o coração na fé radiante e calma.

E, quando a morte veio expor-se à noite escura,
Solucei de alegria, em preces de ternura,
Em te revendo a luz, conduzindo minha’alma!...

Ser mãe não é uma profissão; não é nem mesmo um dever: é apenas um direito entre tantos outros.

E tal, balbuciando, ama e obedece / à sua mãe, mas, quando adulto, / deseja vê-la enterrada.

A dor é o pai, e o amor é a mãe da sabedoria.

Uma criança mimada nunca ama a sua mãe.

A diligência é a mãe da boa sorte.