A Riqueza e a Pobreza
A pobreza é a falta de conhecimento, enquanto que a miséria é quando se tem o conhecimento disponível e negligencia-o. Pode-se encarar tal pensamento de duas formas; sendo um miserável ou tentando não ser uma pessoa pobre.
Pobreza nem sempre é falta de dinheiro, pobreza é um estado de espírito. Algumas pessoas tem dinheiro, mas não tem prosperidade. Trabalhar pela prosperidade é melhor que trabalhar para ganhar dinheiro. Conheço ricos miseráveis e infelizes e pessoas com pouca condição financeira prósperas e felizes. Algumas pessoas conseguem dividir o pouco que tem e outras pessoas guardam o que tem e vivem como se não tivessem nada.
A riqueza traz tristeza
Numa falsa alegria,
O ser pobre contenda com o que tem,
e é verdadeiro em sua própria vida e na vida de alguém
"O homem sem discernimento, gasta sua vida trabalhando para conquistar as riquezas e o poder na terra, sem saber, que tais coisas, não passam de uma ilusão. Há coisas muito maiores, reais e duradouras, e, àqueles que as descobrirem, jamais irão querer saber de outras."
~ Suellen O. Jones ~
É indispensável sempre nos familiarizarmos com a pobreza. Pois a única coisa certa de nos ser sempre trazida pelo tempo é a pobreza; a riqueza ou o poder são sempre concebiveis mas nunca certos.
Gosto de bebidas caras, roupas de marca, carro do ano e notas verdes. Não nasci com dom pra pobreza, mas ela, a pobreza, adora o meu bom gosto e por isso me persegue
Estas histórias e estórias de superação da miséria em ascensão a riqueza, com narrativas congêneres a “Jornada do Herói”, só servem para romantizar a pobreza, justificando a iniquidade social.
Capitalismo nada mais é do que concentrar o poder e as riquezas nas mãos de poucos e estes virarem os senhores das decisões, enquanto isso, os pobres ficam dependentes deles.
Ontem o continente africano foi o suporte da escravatura negra e da riqueza do homem branco, hoje o negro africano é o suporte da "novus-escravature" e da pobreza do homem africano com a conivência do Ocidente.
Em um mundo onde a riqueza é frequentemente medida por cifrões e posses materiais, esconde-se uma verdade sutil e profundamente velada. Frases ecoam, sussurrando que a pobreza não reside apenas na escassez de recursos monetários, e que a verdadeira prosperidade não se confina à opulência financeira.
O paradoxo revela-se na compreensão de que ter dinheiro, por si só, não é sinônimo de riqueza e prosperidade. Essa é uma máscara que esconde uma realidade mais ampla, uma realidade que transcende os limites do ter e possuir.
Para sentir-se verdadeiramente rico, propõe-se uma contagem singular, uma enumeração de preciosidades que o dinheiro não pode comprar. Uma riqueza que reside nas relações humanas, na saúde, nas experiências enriquecedoras e nos momentos que transcendem o efêmero.
Assim, as palavras veladas apontam para uma verdade submersa: a verdadeira riqueza está na apreciação das coisas que escapam à moeda corrente, na celebração das experiências imortais e no entendimento de que a prosperidade é um tecido intricado, no qual o dinheiro é apenas um fio entre muitos outros.