A Resposta de um Desejo
Em matemática, se você se esforçar, uma hora chega à resposta. Muitos problemas no mundo não têm resposta, não importa o quanto se esforce.
A resposta do arpoador.
Fecho os olhos: onde está o meu amor?
A rosa é a mais bela flor, mas tem espinhos que causam dor.
Por que desistir, querido vencedor?
Resposta
Queria um cafuné e amor seu, só pediria isso e mais nada. O toque suave dos seus dedos em meu cabelo, como se cada fio fosse uma corda de violão, ressoando uma melodia de paz e aconchego. Ah, se eu pudesse ter pedido apenas isso, teria sido o suficiente para iluminar meus dias sombrios.
Deveria ter visto mais o sol se pôr. Deveria ter aproveitado mais aqueles momentos simples, onde o céu se tingia de cores que só o amor sabe pintar. Será que eu sei que você era mesmo tudo aquilo que me faltava? Hoje, nas entrelinhas do crepúsculo, vejo que sim, você era a peça que completava o meu quebra-cabeça de sonhos.
Hoje eu leio as poesias que eu fiz pra nós, cada verso carregado de uma esperança que parecia infinita. Não sei por que razão tudo mudou assim. Ficaram as canções e você não ficou. E nas melodias que ainda ecoam, sinto a ausência do seu ritmo, da sua voz.
Ainda lembro o que eu estava lendo, tentando encontrar nas páginas a resposta para o vazio que você deixou. Só pra saber o que você achou dos versos que eu fiz. E ainda espero resposta, como quem aguarda o desabrochar de uma flor em pleno inverno.
Quando chegar o momento, esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro. Não por vingança, mas por justiça ao coração que te amou sem medidas. Que coincidência é o amor, cruzando nossos caminhos em momentos tão precisos e, ao mesmo tempo, tão incertos.
A nossa música nunca mais tocou, e cada nota ausente é um lembrete do que perdemos. Pra que usar de tanta educação, pra destilar terceiras intenções, desperdiçando o meu mel? O amor verdadeiro não precisa de subterfúgios, de máscaras ou disfarces.
Devagarinho, flor em flor, você foi beijando novas primaveras, enquanto eu permaneci no outono do adeus. Entre os meus inimigos, beija-flor, encontrei a solidão como companhia constante, lembrando-me que o amor, de dentro pra fora, ainda é o que mais me define.
Quando eu deixo de buscar por aqueles que se escondem na sombra da indiferença, descubro que a verdadeira reciprocidade não se implora; ela floresce espontaneamente na clareza do desejo mútuo.
E que assim seja....Que o tempo responda por mim e sirva de consolo e que meu silêncio sirva de resposta.
E qual a importância disso tudo? Eu não sei. Quanto mais parece que estou perto da resposta mais me sinto longe de saber.
De olhos abertos
Olho para o teto,
Reflito, penso, e nada.
É como olhar para o vazio
E não encontrar uma só resposta.
É ficar de frente consigo mesmo,
E descobrir que o silêncio
Fala, instrui, ensina.
É perceber que existem pessoas
Que conseguem ser mais vazias que o próprio teto.
Saber fazer de tudo um aprendizado,
E tirar proveito de coisas simples,
Ver que um simples olhar para o teto,
Já quer dizer muita coisa, e assim
Descobrimos que não estamos vazios.
Deixou pra trás quem vem,
Trazendo toda a questionada solução.
Se faz sentido a falta de sentido
A ausência da resposta nos explica tudo então.
Eu vejo como ele viu o que lhe aconteceu
Se fez tragédia por não ser mais cômico,
E de tanto brincar de prever
A própria sorte trouxe então, o gosto de fim.
Eu desejo um pouco de esperança
Pra quem nunca alcança a vontade de sorrir.
E mesmo assim existe gente que nem vontade sente
Prova o gosto e bebe a chuva desse injusto fim
Olha pra mim, diz que eu to errado
Já que agora eu só lhes trago
O que ninguém quer ver,
O que ninguém quer saber.
Fiz questão de ter certeza,
Mas ter certeza é simplesmente uma ilusão.
E para os olhos de quem não quer ver,
Trago a proposta de um início sem fim.
Eu vejo como ele viu o que lhe aconteceu
Se fez tragédia por não ser mais cômico,
E de tanto brincar de prever
A própria sorte trouxe então, o gosto de fim.
Olha pra mim, diz que eu to errado
Já que agora eu só lhes trago
O que ninguém quer ver,
O que ninguém quer saber.
Fiz questão de ter certeza,
Mas ter certeza é simplesmente uma ilusão.
E para os olhos de quem não quer ver,
Trago a proposta de um início sem fim.
NÃO; É A RESPOSTA MAIS CLARA E OBJETIVA, ATRAVÉS DE UM NÃO, VOCÊ CRIA NOVAS OPORTUNIDADES DE SURGIR OUTRAS PERGUNTA SUJEITAS ÁS MELHORES RESPOSTAS NO FUTURO.
Não pergunto muito porque minhas indagações são inumeráveis, procuro respostas que são poucas em mim e ausentes nos outros.
Fiz da minha dor um momento de profunda reflexão.
Fiz da minha decepção um resumo do que eu não queria mais.
Fiz do meu amor-próprio um novo ponto de partida.
Fiz das minhas feridas, cicatrizes para eu sempre lembrar dos lugares que eu não devo voltar.
Fiz de mim eu mesmo, pois cansei de procurar culpados e passei a encontar respostas. Assumindo meus erros e enxergando sempre adiante, achei conforto na aceitação de que, nada é para sempre e estou numa constante evolução.
Perdido em um paraíso perdido. Não sei o que me fez ficar aqui, ou continuar, sei lá. São tantas autoindagações que nem eu mesmo sei ao certo qual a pergunta ou resposta. Só sei que me habito aqui.
O silêncio...
A o silêncio...
Ele é a resposta entalada
Na garganta.
Ele é a resposta fria de quem cansa.
Ele é o exagero de sentimentos
Que já não acha formas de se expressar