A Realidade do Amor
No silêncio dos meus pensamentos, percebo que cada batida do meu coração ecoa um chamado para seguir os caminhos que o amor desenha. É impossível imaginar a magnitude de tudo que sinto, pois os sonhos que cultivei, repletos de esperança e ternura, foram todos inspirados por você. À medida que abro os olhos para a realidade diante de mim, vejo que é tempo de enfrentar o mundo, armado apenas com a força desse sentimento imenso. Com você no coração, sigo determinado a lutar pela nossa história, pois cada momento ao seu lado é um precioso segundo para ser vivido intensamente.
Fazendo o bom uso da minha valiosa franqueza, eu digo que não tenho nenhuma pretensão de te fazer promessas vazias, nem aquelas grandiosas, todavia, espero que eu possa pelo menos contribuir para a tua alegria, para renovação de tuas forças em certos momentos de euforias surpreendentes, providos fartamente de vida, de muitos sentimentos com a essencialidade de uma poesia significante de um jeito simples, muito amável, verdadeiro, felizmente, marcante.
Um saboreando a companhia do outro em vivências diferenciadas, emocionantes, idas ao cinema, juntos no aconchego da nossa casa, louvando a Deus na igreja, às vezes, visitas à calmaria do campo, debaixo da harmonia cativante das estrelas, nós nos beijando, enquanto nossos olhares conversam, haverá também ocasiões que em silêncio, por alguns instantes, ficaremos abraçados, ouvindo os batimentos dos nossos corações intensamentes sincronizados.
Claro que são apenas algumas das muitas páginas do que penso em viver contigo, unindo as nossas linhas, construindo parágrafos, protagonizando o livro imensurável da nossa história entre os dias cinzas e os ensolarados, abrilhantados por várias formas de arte, abençoados e conduzidos pelo Senhor, principalmente, durante às adversidades, a nossa felicidade a todo vapor, ainda que com as fases amargas de instabilidades que serão adoçadas pelo sabor da nossa reciprocidade.
O meu romantismo não é frequente, porém, na medida certa, está presente em determinadas ocasiões que temporariamente fazem de mim um homem simples e romântico, adepto a presentear com flores, jantar à luz de velas, dançar aquelas danças que parecem abraços em movimentos com os corpos colados, posso facilmente imaginar-me vivenciando todas estas cenas, repletas de detalhes românticos ao teu lado, enriquecendo de vez em quando a nossa realidade, sonhando acordados.
Tanto que recito e faço poemas, trago novos significados para a simplicidade, coloco sentidos e verdades em cada trecho e desde que adentraste os meus pensamentos, certamente, os meus melhores versos são teus, universos realistas, fantasiosos, mares, terras e céus, emoção por todos os cantos, uma loucura amável, usando a típica maneira de poeta de dizer "Eu te amo", além dos meus atos, tratando-te com amor, carinho, atenção, demonstração singela do meu afeto, portanto, que O Senhor vem a juntar os nossos caminhos, se for este também o teu desejo.
Capacidade peculiar, baseada na romanticidade, difícil de ser encontrada, a de transformar em sonho a realidade através da sua presença calorosa, fortalecida por um amor divino, que enaltece a simplicidade, faz de certos momentos, cenas típicas de livros, assim, ela é facilmente notada, profusamente, significativa, um jardim de flores raras, onde cada flor, representa uma de suas qualidades, as pétalas são feitas a partir de suas emoções, da sua delicadeza, uma expressividade farta, sorrisos, boas risadas, olhares vívidos, belas palavras, traços naturalmente ricos, sentimentos veementes e sinceros, que conquista moradas nas mentes, um lindo sonho eterno.
Na ponta do lápis, em uma folha em branco... qualquer rabisco vira obra de arte. Na folha riscada, entrelaçadas pelo rabisco a arte vai depender dos olhos de quem admira... As vezes os traços do artista vão além daquilo que olhares normais conseguem compreender.
Eu não acredito em metade da laranja, cara-metade, tampa da panela ou qualquer coisa desse gênero. Eu acredito em inteireza. Eu acredito em duas pessoas inteiras, completas, que se escolhem. Que se reconhecem. Que a alma de um fala (mesmo em silêncio) com a alma do outro. E se acrescentam. E se amam. E se aceitam. E somam.
Era suposto sermos como um conto de fadas... "Felizes para sempre" mas deixamos que a realidade falasse mais alto e que o amor acabasse.
Talvez seja que, sei muito bem esconder a dor aqui dentro. Ou talvez que, aqueles que se importavam, não mas existam.
Ainda que fosse por aquele momento inesperado, nada disse. O silêncio estava mais uma vez peguinhado entre nós dois, como se tivéssemos tantas coisas a dizer, mas nada que de fato fosse caber em palavras ou até mesmo gestos. Havia tanto em jogo e eu não sabia se deveria jogá-lo com você, só que quando você perde tantas vezes em uma mesma história se pergunta se há de fato algo que pudesse ter feito de diferente.
Escolhas certas foram feitas nas horas erradas, portanto bastava o silêncio e a tensão que entre nós pairava para me questionar se o arrependimento viria bater em minha porta mais uma vez, daí tentava procurar em seu rosto algo sincero e infelizmente parecia achar, mas será que todo seu teatro não havia se transformado na sua realidade inventada? Uma realidade que apenas você compreendia enquanto vivia os momentos em que seus sentimentos verdadeiros se misturaram com os superficiais?
Eram muitas perguntas para a resposta que você aguardava.
Sentia como se estivesse tendo um Déjà vu da minha frustração do passado, tudo parecia tão ilusório quanto suas palavras vazias ditas com olhares intensos. Nada do que foi dito me convenceu a ceder a suas propostas, meu próprio medo me fez ceder, a incerteza do incerto me fez ceder. A única coisa que você fez foi deixar me questionando se valeu a pena matar a frustração do passado pela do futuro.
Viajo pela minha história
Viajo pela minha história e diante dos meus olhos vejo o que foi
E percebo que não sou melhor que ninguém
Todos somos vencedores e perdedores
E apesar de algumas noites e noites
Escorrerem lágrimas pelo meu rosto
E lembrar que o medo impede muitas pessoas de serem felizes
E a falta de coragem de expor a verdade
Faz-nos morrer aos poucos
Não adianta fechar os olhos para a realidade
Não adianta fechar os olhos e fingir ser feliz
Se você não vai buscar sua felicidade
A forma mais rápida de ser infeliz é
Dizer o que você não quer
Fingir ser o que você não é
Querer o que você não quer
Ser o oposto de si mesmo
Iludir a si e ao seu próximo para quê?
E não arriscar ser aceito pelo que realmente você é
Como acreditar em alguém?
Se você não acredita em si mesmo!
Os dias estão passando lentamente
Ao mesmo tempo que os meses passam em um segundo
Então salve os seus dias
Passe a amar mais
Pois tudo passa lentamente ao mesmo tempo que em um segundo
E o melhor que se pode fazer é ser você mesmo
Passe a respeitar a vida mais
A viver do que apenas sobreviver
Aprecie o seu presente e olhe a sua volta
Enxergue os detalhes de sua história
Passe a aprender mais
Seja seu protagonista favorito
E encontre pessoas para encantar seu mundo
Arrisque para realizar seus planos
Não há limites para tentar
Sempre há mais uma chance
Sempre se de uma chance de ser feliz e seus sonhos realizar
Conheça lugares, atravesse marés
Não deixe de buscar
Conheça pessoas, faça elas serem importantes em sua vida
Não deixe que a falta de coragem
Tire o seu direito de ser livre
E ser cada dia mais uma pessoa melhor
Estava aqui pesando e cheguei a conclusão que quando te conheci, automaticamente meus sonhos se tornaram reais e quando te beijei, automaticamente minha realidade se transformou em um sonho.
Hístórico das violências cometidas contra as minorias
Começaremos essa retrospectiva dando ênfase ao quão atrasados se encontram os seres humanos, moralmente, desde as primeiras e remotas civilizações “organizadas” das quais temos registros. É importante observar a ótica pela qual a humanidade enxerga, desde a antiga suméria, o conceito de desenvolvimento: do passado ao tempo contemporâneo, seres humanos exploram outros seres humanos para adquirir o tão almejado e ilusório equilíbrio social. É ilusório, pois que, pelo ponto de vista do conceito de justiça, não há distribuição de oportunidades justa e proporcional à condição de capacidade e circunstâncias nas quais cada um se encontra. Descartando a explícita realidade de que todos somos iguais, os que concentram o poder “espremem” cruelmente os menos favorecidos, através da exploração exacerbada, ignorando e privando essas minorias das mínimas condições dignas de sobrevivência. Fazem isso com o único intuito de conservarem seu podério e massagear seus respectivos egos. Através dessa maquina social injusta, os monstros do poder direcionaram às civilizações em avanços intelectuais, tecnológicos e arcaicamente culturais. Entretanto, prevalecendo a exploração e a desigualdade, nossa sociedade continua carente de desenvolvimento moral. O que mudou “de lá, pra cá”?
Iremos abordar, a seguir, o histórico dessa exploraçao que é cometida contra as minorias, analisando vagamente os fatos, no que tange o contexto mundial, e, dando destaque, no final, aos fatos ocorridos no Brasil. Comecemos pelo primeiro povo conhecido pela fundação de cidades-estado, construções dos primeiros templos e palácios explêndidos e, a descoberta da escrita, os sumérios. A hierarquia social era dividida entre escravos, “cidadãos” e “monarcas”, como existe ainda hoje, mascaradamente, na estrutura de alguns países. Observemos que de 6 mil anos atrás, até os tempos atuais, o sistema de exploração continua nítido, camuflado em direitos fictícios que não alcançam, na prática, os menos favorecidos. Esse pseudo-desenvolvimento das civilizações arcaicas, com base na exploração da escravidão, perpetua nas civilizações posteriores, como: Egito, Grécia, Roma etc. Ainda no desenvolvimento do início de nossa civilização contemporânea, encontramos o uso do trabalho escravo como principal fonte de rendimento das classes que concentram o poder e, de desenvolvimento das duras e básicas funções das civilizações.
Ainda no descobrimento do Brasil, observamos a exploração e dizimação dos índios. Vimos que, do Brasil colônia aos tempos atuais, ainda que abolida a escravidão, os menos favorecidos continuam atados e fadados ao trabalho duro e incessante, que mais favorece a concentração de Poder do Estado e a concentração econômica das classes dominantes, do que aos próprios trabalhadores. Nesse desfecho egoísta, de ciclo vicioso, onde o homem explora o outro homem, essa exploração continua explícita até os dias de hoje. Não seria uma pseudo-escravidão? Também devemos abordar os grupos de minorias que sofrem outros preconceitos, como os covardes crimes cometidos, ainda hoje, contra os indígenas e indigentes(moradores de rua), por concepções preconceituosas de cunho cultural e interesses econômicos possuidos pelas classes dominantes. A classe burguesa, como sempre, massacrando e oprimindo os menos favorecidos por motivos estritamente fúteis. Absurdos como estupros cometidos contra jovens moças e mulheres da classe pobre, por burgueses, também são um exemplo de violência contra as minorias, visto que em vários casos os burgueses sofrem penalidades brandas, com várias regalias, recebendo rapidamente, de volta, a liberdade para transitar livremente nas ruas e exercer suas egóicas concepções de liberdade. Vivemos a cultura do isolamento, onde, de geração em geração, os burgueses continuam em cima, e os pobres submissos, sem chances justas de ascenção econômica e cultural. Também há relatos de discriminação contra alunos que ingressaram na faculdade por meio de bolsas destinadas a estudantes de pouca renda, além de vários outros absurdos. Impera também o preconceito contra os homossexuais, como temos visto, em atos agressivos, físicos e morais, de nítida homofobia. Não devemos deixar de expor, também, a intolerância religiosa nas quais minorias lutam contra outras minorias, resultando em desastres físicos e morais. É importante enfatizar que os próprios indivíduos que fazem parte das minorias, acabam, por vezes, influenciados por ideologias que os abastecem de preconceitos e atitudes rigorosas contra outros grupos de minorias. Está expresso e saliente no contexto atual que, vítimas da ignorância que decorre da falta de oportunidades de progresso educacional, financeiro e cultural, os oprimidos e menos favorecidos tem se confrontado, ao invés de se unirem. Isso também é incentivado pela maquina parasita em que as classes dominantes transformaram o Estado, onde o sistema continua espremendo todos os recursos físicos e intelectuais das classes inferiores, a fim de preservar de forma egoísta o seu podério burguês, econômico e político. Por fim, a burguesia estruturou a sociedade de tal forma que, os pobres ficam isolados entre si e são ludibriados por pseudo-ideologias(injetadas por burgueses) que os mantém na escuridão, lutando entre si, e, indiretamente, favorecendo, engrandecendo e zelando pelo egoíco podério das classes maiores.
"Quando escolho viver o hoje, aproveito todas boas energias que vem de encontro a mim...
Encontro mais motivos para sorrir...
Sempre tenho coragem de enfrentar os olhares de frente...
Não ligo para as críticas...
AMO mais, pois alguns encontros serão apenas um breve momento.
Vivo intensamente as relações de amizade e com isso tenho Paz;
Por fim sofro menos com acontecimentos que podem nunca vir a acontecer, mas que em minha mente muitas vezes já são realidade!"
(Hélia Michelin)
Pensando bem, não existem ninguém feito para alguém, arrisque se quiser ou viva sozinho se puder, se não conseguir, sugiro: que tente se matar e reflita sobre a vida. Ou apenas se mate!
Peguei Um Ita
Peguei um Ita!...
E no Ita por algum tempo naveguei...
Eu fui ao Rio de Janeiro, e por mais
algum tempo lá eu fiquei.
Conheci Madalena,
e por esta morena eu me apaixonei...
E o que sentia dentre versos e poesias
minha vida em versos declamei.
Hoje descrevo o que mais
sinto se para Madalena todo os meus versos
dediquei , e tudo que eu temia
num sonho, em Breves
despertei.
Oh! Madalena
meu amor!... Por onde andas
agora, se na realidade não vejo a hora
se tudo para mim terminou.
Alexandre d’ Oliveira Natal; 18/ 11/ 2014.
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Há coisas que acontecem
Por causa das coisas que fizemos
E não há palavras que corrijam
aquilo que fingimos que esquecemos.
Ontem conheci um garoto, conversamos bastante coisa e foi legal, passamos a noite juntos dando risada, e ai amanheceu, e voltamos a realidade.
Se não conheço
Não identifico
Posso não enxergar
Mas sinto
Esconder
Não faz morrer
Porque não lembrar
Não faz apagar
A verdade vive
O tempo mostra
O amor aflora
Nos faz ver
Que crer
É saber viver