A Mulher que Poucos Conhecem
É sentindo o abraço de Deus em nós, que nossas dores vão aos poucos se afastando, e dando lugar somente para as coisas boas. Pois somente Deus pode acalmar nosso coração, nos dando amor e paz. Sendo assim, meu desejo é: Que você possa sentir a presença de Deus em sua vida, sempre. E que você jamais se sinta sozinho (a)...Tenha fé!
Idade da loba
Duas amigas balzaquianas, no auge dos seus trinta e poucos anos, pensavam no que fazer quando chegasse à idade da loba. Para quem não sabe, essa idade começa aos quarenta e dura aproximadamente até os sessenta anos. Essas duas diziam que essa fase da vida é maravilhosa, e que a partir daí, os seus planos seriam desenhados entre diálogos e mais diálogos, veja:
— A maturidade que nos aguarda é maravilhosa, esse envelhecimento não nos fará mal algum, os nossos filhos já estarão criados, os valores familiares muito mais aprofundados, aí poderemos então, pensar um pouco em nós mesmas – disse primeira.
— Viajarei bastante, buscarei novos amores, eu disse “novos...” A idade da loba vai bater fundo na minha sexualidade e não perderei tempo – respondeu a segunda.
— Quanto às ideologias, elas devem ser deixadas de lado em nome da modernidade. Hoje as mulheres de sessenta se equiparam as de quarenta da minha época de criança. Elas são muito mais voluntariosas, usam biquines nas praias, pulam de paraquedas, fazem aulas de dança, curtem a noite, e algumas, além de trabalhar estão voltando para as universidades. Essa mulherada não está vacilante, age em qualquer área que se possa pensar – afirmou à primeira.
— Isso é mágico! Veja quantas oportunidades à vida oferece depois de termos curtido a maternidade e criado os nossos filhos. Alcançaremos tudo o que quisermos, e com muito mais rapidez do que no tempo de jovem, pois não desviaremos dos objetos de desejo pretendido enquanto não os conquistarmos – disse a segunda.
— E a vantagem de ser madura faz com que saibamos pisar nos terrenos mais íngremes e tortuosos. Estudaremos cada centímetro a ser conquistado, enxergaremos de longe as intenções dos corações dos que se aproximarem, e decifraremos se os gestos são de gentileza ou interesseiros. Seremos como olhos de águia que veem ainda estando longe e alçaremos voos altos em nossas finalidades – completou a primeira encerrando o diálogo.
Podemos então, afirmar que o instinto de sobrevivência nesta fase da vida é maravilhoso, até porque, não se pode subestimar a inteligência de uma fera experiente como as mulheres loba. Dificilmente elas serão enganadas pelos seus corações, as paixões vão aquecê-las, mas não irão tirá-las do eixo. A vivência falará mais alto neste momento e o tédio passará bem longe delas. Pois a mulher quando sábia aproveita com toda profundidade os seus momentos de felicidade, vive as suas nostalgias com alegria e às vezes se permite viajar na utopia. O tomar de decisão dessa classe maravilhosa é sempre contundente, pautado numa sobriedade tamanha para não provocar desequilíbrio no meio em que vive ou esteja casualmente envolvida, seja ele familiar, profissional ou outro qualquer.
Em resumo, a mulher loba tem um coração contrito, apaixonado, sincero e romântico, contudo, não se pode tentar enganar uma mulher dessa e depois voltar com uma desculpa esfarrapada, não vai colar! Essas mulheres se realizam no seu lar, no seu casamento e relacionamentos, mas não são dependentes do sentimento alheio, a sua verdadeira felicidade não está amparada no outro, mas em si mesma, o seu amor é fruto de uma pessoa bem resolvida. Portanto, sendo casada, solteira ou enrolada as lobinhas não dão descanso para vida, elas vivem cada minuto como se fosse o ultimo, com coragem e desprendimento para não estragar as expectativas de cada momento criado, fruto de um amadurecimento vivido, após o período balzaquiano.
É tão difícil a gente ser a gente mesmo.
São tão poucos os momentos em que podemos ser exatamente quem somos, isso quando sabemos quem somos. O medo do julgamento dos outros é tão grande que engolimos nossos sentimentos, nossas vontades e nossas expectativas.
Nós paramos de crescer, afinal, como alguém pode crescer sem que seu eu tenha contato com a vida?
Graças a Deus, o tempo e as experiências que a vida nos impõe se encarregam de mudar isso. À medida que os anos passam e os tombos se sucedem, nossos valores mudam e nossos medos também. Deixamos de temer o julgamento alheio e passamos a ter medo apenas de não viver a vida em sua plenitude.
Não temos mais a mesma vitalidade de antes, mas não precisamos tanto dela, afinal, rir do que é engraçado, chorar pelo é triste e ficar quieto quando não há nada a falar já não passa mais pela aprovação daqueles que nos cercam. A longa estrada até a paz interior é agora apenas um atalho.
Tornamo-nos mais seletivos, não porque tornamo-nos mais exigentes, pelo contrário. Só queremos o necessário e nada mais. O supérfluo, que já não nos completa em nada, passa a ser uma bagagem desnecessária.
Nossa percepção aumenta e passamos a reparar e dar valor ao que antes eram pequenas coisas. Passamos a enxergar que pequena mesmo era a roda das razões que nos movia. Nosso corpo para de se curvar. Descobrimos então que o que nos curvava não era o peso da idade, mas o peso de uma tralha inútil que insistíamos em carregar.
Se você não se livrou da necessidade de impressionar os outros, você não amadureceu. Porém, se tudo o que te importa agora é viver, você cresceu e, agora que cresceu, você pode ser criança pra sempre.
Aos poucos engolia a dor como se fosse o pó do amargo café… Estava ali, em todos os lugares diluída em lembranças, cheiros, fotografias. E de repente, ela fechava os olhos e sentia à chuva lá fora e aqui dentro escoando pelos olhos
Gosto de gente que tem brilho único,
um brilho que poucos suportam .
Gosto de pessoas luz
Que te contagia com boas energias .
Gosto de gente simples,
Que não te olha com olhar devorador,
Mas que te abrace forte,
Te olhe nos olhos e, transmita amor.
Gosto de gente que :
Canta
Dança
Sorri
E é feliz!
Trazendo cor aos meus dias
Trazendo alegria,
Pulando e
Sorrindo.
Gosto de gente assim;
que chega, e faz morada.
A arte de ser doido, maluco, louco, sinônimos tais que são privilégio de poucos que esquivam-se de paradigmas sociais, medidos a partir de equivocados princípios de ética absurda e princípios morais equivocados.
Muito fácil o julgamento de outros, determinante e prova de coragem é julgar-mo-nos, isso sim, é saber lidar com suas próprias facetas e máscaras.
Romances que não escrevo
Amei em silêncio
E em silêncio aos poucos
Deixarei de amar...
A solidão rasteja
Pelas frestas da minha casa
E sem combate
Sinto sua vitória sobre mim...
O medo consumiu meu tempo
A angústia renovou seu espaço
Agora sigo os romances afáveis
De outros autores...
Vejo a cada página
O aprimoramento dos personagens.
Encontros. Desencontros. Reencontros.
E não consigo ver nas letras
Um espelho dos meus anseios...
Talvez por esse motivo
Tenha abandonado essa escrita,
Pois a minha pena nunca escreveu bons romances...
02.06.2013.
Poema publicado no Livro - Ossatura Poética. O corpo em poesias e a vida em poemas. Juruá, 2014.
Adustina
Poucos te percebem
Muitos de desprezam
Jogada aos lobos
Sedentos por sangue
Você sobrevive
As cicatrizes denunciam
O seu penar
O seu sofre
O seu calar
Filhos são assim
Esquece seus feitos
Mas longe chora sua falta
Saudosos sonham com seus braços
Então Sacode a poeira
Mãe generosa
Segue seu destino de mãe
E roga por seus filhos
Eles te amam
Mesmo sem perceber
"Edson Patrick Vasconcelos Pereira" (Patrick 80)
Prefiro ter a amizade de poucos, mas com sinceridade, do que atrair a amizade de vários que só me querem por interesse.
O tempo ... Ah, o tempo!
Certeiro e implacável vai modificando aos poucos toda uma vida, sem ao menos percebermos.
Envelhecer!
Nos permite olhar as coisas de um jeito diferente e, assim, compreender de modo mais amplo o que a vida nos impõe.
Envelhecer minuto a minuto ... É assim que todos estamos.
As vezes com alegria, as vezes com tristezas.
E sempre com os dois.
Uns são homens, alguns são professores, poucos são mestres. Os primeiros, escuta-se. Os segundos, respeita-se. Os últimos, segue-se. Entretanto não há qualificação alguma para quem se escuta, se respeita e segue a si mesmo. Quem sabe seja aquele que é.
Que mundo é esse em que poucos sabem o verdadeiro sentido do "amor" e muitos o utilizam apenas para ter um certo mérito?