A Mulher que Poucos Conhecem
"É aos poucos que a vida vai dando certo... Sem pressa as feridas cicatrizam, a alegria floresce, o sorriso é liberado e o novo acontece."
O MAL NÂO EXISTE
O que existe é o Bem para Poucos,
ou Egoísmo que causa
O caos, a miséria e o sofrimento
Ou o Bem para Todos
ou Amor Universal que traz
a Harmonia, abundância e alegria
Qual lado desejas seguir?
Odiado por tantos; Amado por poucos! Pago o preço por odiar o cotidiano, odiar a mesmice, odiar aquilo que é morno, odiar o talvez. Odeio o "mais do mesmo"! Amo a Excentricidade!
e
quando
falamos em amor...
não
há último
adeus
senão aquele
que
não se
diz....
e a espera
doi
machuca
sangra
dilacera
e vai
definhando aos
poucos....
"INADEQUAÇÃO
Nestes quarenta e
poucos anos,
Tenho me sentido
Constantemente desatualizada,
Inclusive atualmente.
Ao contrário do que muita gente pensa, até pelo meu jeito "palhação" de ser, sempre fui um cara mais reservado, sou o tipo de pessoa que brinca, toca e alegra todo mundo, mas que se abre de verdade com pouquíssimas pessoas, todos acham que sou uma pessoa que gosta da night sai para curtir nas baladas todos os finais de semana, pegar a mulherada e tal pelo fato de ser Dj, mas não. Isso para mim era um sonho mas preferi seguir outros sonhos e a vida de DJ acabou se tornando apenas um hobbie, gosto de ir para poucas festas e baladas evito lugares que tenha muitas pessoas conhecidas. Sou caseiro, prefiro meu quarto meus jogos de video game, gosto de ficar deitado ouvindo música ou as vezes um cinema um passeio no parque.
Sim esse sou eu... Um bobão que sempre teve muita dificuldade em construir relacionamentos sólidos e profundos, ser realmente verdadeiroe se abrir. Com excessão de algumas pouquíssimas pessoas, tenho poucos amigos e esses poucos sabem quem realmente é o Rafael Lacerda.
O cristianismo sacrifica poucos em prol de salvar muitos.
O islamismo sacrifica poucos em prol de sacrificar muitos.
Sempre com essa cara de quem foi sem querer
e com esse medo de quem vai mas quer ficar
Com esse olhar de quem perdeu tudo
sem nem nunca ter tido nada
ouve Irene de Rodrigo Amarante
e diz que é sobre qualquer coisa menos amor,
e grita enfurecida: "apego!"
"Mas quem mata de saudade nunca sabe o que é ficar"
diz com dor no peito sem tremer,
morre aos poucos sem chorar
BEIJOS POUCOS
Que treteiro sonetear desafinado
onde, a intenção por distinto jeito
de ternura e amor, me tem sujeito
o pensamento com impulso alado
O coração vive assim apaixonado
o poema no agrado tão satisfeito
põe a pulsar titilante o meu peito
e o suspiro na emoção arruelado
E nesse arfar com fôlego latente
sussurros, ardores, sutis desejos
palavras acridoces e risos loucos
Canto para você, tão docemente
poetizando os versos com beijos
e que no versar são bem poucos.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 maio de 2024, 17’57” – Araguari, MG