A Mulher aos Oitenta Pôe um Chapéu
O salmo 90:10 diz que... A duração da nossa vida édesetenta anos,
Ou oitenta...Sendo assim, ela é curta demais pra gastar com coisas e principalmente com pessoas que não vale apenas...Pessoas que não se importam com você.
Achamo-nos transitando, uma vez que o verdadeiro tempo é o cósmico; o que é oitenta anos ao ser humano, para o universo são apenas segundos.
De oitenta e um à noventa e um
Foram dez anos que não houve jejum
As mentes trabalhavam, reportavam o que importava
Se inspiravam no que observavam, educavam quando repavam
As cabeças abanavam ao «boom-bap» que tocava
Os ouvintes imitavam o artista que apresentava
Na rua, no palco, onde quer que se encontrava
Ao sol, a lua, o MC improvisava
Sem receio ou censura, a alma se libertava
Nascia assim a cultura que a negritude representava
Quatro pilares na estrutura, era tudo que suportava
O B-Boy que dançava, o DJ que tocava
O Grafiteiro que pichava e o MC que apresentava
Época de ouro passou, o Hip Hop se desintegrou
Individualismo se alastrou e a cultura declinou
Fedelhos invadiram, a internet ajudou
Entre eles competiam, pela imagem, pelo flow
Os puros assistiam no que tudo se tornou
Alguns desistiam outros tantos se vendiam
Ramificações surgiam mas o underground não abalou
Equipados de dom, consciência e competência
Guardiões do nosso som, resistiam as tendências
Criticavam os que não entendiam, elogiavam os que sentiam
As raízes que fortaleciam e impediram a decadência.
Ser intenso é ser oito ou oitenta. É amar ou detestar. É se doar ou não sentir nada. É se apaixonar profundamente ou não sentir nem cócegas no coração.
Além do mais, me ensinaram também a achar um objetivo depois do outro e gastar meus oitenta anos (no máximo) buscando atingi-los, fazendo disso tudo uma corrida meio louca em busca do máximo de troféus possíveis com a promessa de que no próximo, sempre no próximo, eu vou ser feliz.
mais de oitenta luas em Saturno
em nenhuma encontrei meu amor
onde ele se escondeu?
vou procurar de novo
afinal de contas,
o mundo é um ovo.
A decisão de escolher uma companheira (o) trás oitenta por cento de toda felicidade ou miséria na vida.
Intensa. Oito ou oitenta. Quase nenhum equilíbrio. Às vezes, eu me canso de ser eu. Às vezes, eu me aceito exatamente como sou.
8 ou 80:
eu gosto da intensidade, mas é também por ela que me estrepo. Sou oito ou oitenta. Não consigo ser morna. Não sei bancar a indiferente quando a verdade é que estou me corroendo de mágoas e tristezas. Nem ser meio se estou morrendo é de amor!
Sentado em um banco de praça, um senhor de oitenta e tantos anos, faz o que fazia rotineiramente. Alimentando pássaros com migalhas de pão, ele recebe uma visita. Um homem de meia idade, usando um terno cinza, senta - se ao lado dele e diz: "Sr Antônio, como tem vivido sua vida?"
Estranhando o fato de aquele homem o chamar pelo nome, de certa forma ele sabia quem era. "Eu vivi plenamente pelas últimas 8 décadas. Levo no coração os amigos mais leais, o grande amor da minha vida, que já se foi, mas juntamente comigo, construiu uma grande família. Meus filhos estão todos bem, e meus netos igualmente."
O homem de terno o questiona: "O senhor não parece assustado em me ver."
E ele respondeu: "Estou a 10 anos longe da pessoa que mais amei na vida. Vivi a vida do meu jeito, e vou partir do meu jeito. Agora posso vê-la, novamente."
O homem espantado, sorri, estende sua mão e diz: "Assim espero e torço, senhor."
E se foi.
Há pessoas que são jovens aos oitenta anos e outros que são idosos aos quarenta.
A juventude ou velhice não fazem parte de um período de nossas vidas, e sim, de um estado de espírito.
Não é por termos vivido certo número de anos, que envelhecemos. Envelhecemos quando perdemos o ideal, a alegria de viver e a alegria de amar.
Minha audição é falha,
Levo a bengala na mão,
Já vivi oitenta anos,
Já perdi tanto irmão,
Vivo fazendo lambança,
Ajo como uma criança,
Dos filhos levo sermão.
É como repetia minha professora Julieta à toda classe da primeira série lá pelos anos oitenta:
“Ninguém é totalmente burro, é que muitos têm preguiça de pensar”
Assim somos
Dá concepção ao nascimento,
Começa o envelhecimento
Entre sessenta a oitenta, uma nova faixa de idade
Talvez sinta-se nesta contextualidade,
Detectados essa aparição,
Envelhecer não faz parte desta geração;
São os mesmos em que a algum tempo surgiram na
época entre adulto e criança,
Não sabiam o que vestir pouca era a confiança;
Mas passado essa fase
Levando a vida razoável com muito trabalho e dedicação,
Escolhendo o que mais gostava para a sua profissão,
Muitos já aposentados
Sem medo do ócio ou solidão;
Os filhos todos criados
Cada um para o seu lado,
Preferem contemplar a serra, o céu e o mar,
Esses nem querem se aposentar,
Sessentões de hoje em dia,
Tanto físico como intelectual,
Tudo para ele é natural
Convivem bem com a tecnologia,
Lembram da juventude sem aquela nostalgia
Estão sempre alegres e sorridente
Nas festas estão sempre presente
Não ganhar presentes quando criança,
Não teve importância,
Sem mentira e sem medo,
Hoje a diferença é o preço do brinquedo.
Fazer comparação talvez seja covardia,
Ouvir aquelas belas musicas
Que não se fazem hoje em dia.
Ademir Missias
Meu pra prazo de validade pode chegar aos oitenta
A vida útil pode chegar aos noventa
Mas seu eu tiver garantia estendida pelo fabricante...
Vou tem tempo pra torrar a paciência de muita gente ainda...
Até de quem ainda vai nascer!
O paraíso existe sim... tem um metro e oitenta e cinco e um sorriso largo tipo armadilha.. um perfume gostoso que a gente imagina na pele da gente.. feito tatuagem que fixa... e um papo furado daqueles que convence... As vezes quero fugir pra lá de vez.. outras vezes quero me esconder do mundo lá ... o paraíso pra mim sempre será o meu refúgio.....