A Mulher aos Oitenta Pôe um Chapéu
— Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração. Portanto, se o seu olho direito faz com que você peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ser atirado no inferno. Se a sua mão direita faz com que você peque, corte-a e jogue-a fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do que o corpo inteiro ir para o inferno.
Se você tem uma mulher que te ama, te da carinho e está.Ou esteve do seu lado quando você mais precisou. Cuida bem dela. Muitos estão esperando uma falha sua.
O QUE ESSA MULHER TEM
Basta chegar perto
Pro vulcão acender
O meu papo reto
Quero beijar você
Quantas vezes me der na telha
Vou te amar minha sereia
Fazer o que a gente gosta
É festa é uma escola
Nosse aula represento
Todo sentimento
Contido no meu peito
E do amor tiramos proveito.
O que essa mulher tem
Não consigo entender
O que essa mulher tem
Já estou certo Que não me convém
Viver sem você.
Poeta Antonio Luís
9:02 PM 19 de julho de 2016
A maior alegria de uma mulher é reverenci-ar um Homem, reconhecendo sua força por conter a fragilidade de liderar sem precisar o lugar.
A doçura de uma mulher contém a característica principal una face coloquial (,) chamada paternal; (àquem) crê em pseu-dônimos; concretos anônimos.
Mulher...para muitos um enigma, para outros sinônimo de fragilidade.
Pra mim uma mulher em particular, é alguém prisioneira de si mesma!
Essa mulher tem tudo o que eu consigo chamar de diferente...
Não é muito aberta a amizades. Vive em um mundo que só ela conhece, do qual não permite a presença de quase ninguém.
Como poder descreve-la, se ela é um verdadeiro paradoxo, um mistério indizível?
O seu interior é um oceano profundo e obscuro; um enigma até mesmo para ela.
É como uma terra seca, abandonada, marcada pela intensa aridez que permanece em sua volta.
Seu olhar autentico lhe condena, revelando uma terna melancolia da qual não é vista a olho nu; a não ser para aqueles que se banham em uma chuva de sensibilidade. Pessoas únicas que conseguem enxergar o oculto... para este tipo em particular, ela não consegue se esconder.
Medo pra ela, é tudo aquilo que a seus olhos está escuso, recôndito...
Ela não é de quem a querem, mas sim de quem ela quer ser!!
Ela é livre, mas ao mesmo tempo é prisioneira. Prisioneira de olhares, pensamentos, atitudes e até do silêncio...
A verdade assusta algumas pessoas, para ela, a mesma é sua melhor amiga ou inimiga....
A simplicidade faz parte do que ela mais gosta, no entanto as pessoas tendem em enfeitar o que já vem pronto.
Sua cabeça está dividida. Em um lado uma linda poesia; do outro um filme do mais chocante suspense.
Não consegue confiar. O ser humano pra ela, desde já é uma mentira que anda e fala.
Em seu coração não há espaço pra historinhas de amor, criada pela mente humana, que com um tempo se tornam clichê, frases feitas, da qual muitos fingem acreditar. Afinal, isso torna a vida mais fácil de ser levada.
Enquanto o homem quer uma mulher para satisfazer os seus desejos , A mulher quer viver um amor de verdade .
Simbolicamente a mulher negra carrega em sua essência a energia de bravas guerreiras, nossos guias conhecem as batalhas que iríamos enfrentar em busca da tão sonhada liberdade...
AMOR GOSTOSO
Me pisa me bate faz o que tu quer
Eu sou teu anjo e você minha mulher
Na hora do amor ela é selvagem
Mata meu desejo fazendo sacanagem
É uma delícia é uma delícia
Toda noite a gente brinca
Brinca de fazer amor
Ta calor calor calor calor
Nossa cama pega fogo
Fazendo amor gostoso
Sempre quero de novo
Me pisa me bate faz o que tu quer
Eu sou teu anjo e você minha mulher
Me pisa me bate faz o que tu quer
Eu sou teu anjo e você minha mulher
Amor gostoso amor gostoso
Sempre quero de novo.
Poeta Antonio Luís
6:14 AM 21 de julho de 2016
Esses caras que SÃO BONS em arrumar
DESCULPAS para NÃO levar a mulher
para sair, raramente SÃO BONS em
qualquer outra COISA.
Aqui analisando dois casos: Me vejo tendo como prioridade uma mulher que amo, é constatável a alegria no sorriso dela e sinto-me feliz quando a vejo sorrindo pelo simples facto de eu estar perto.
Por outro lado, me vejo tendo como prioridade o meu trabalho e é notória a satisfação de meus chefes quando dou o melhor de mim e faço funcionar as coisas e mais do que isto, eu sou recompensado por tudo.
Eu adoro a sensação dos dois ângulos, mas só tenho que ser justo comigo e dar mais atenção a quem for menos ingrato comigo, se as duas opções estiverem correctas: então eu quero uma sugestão que não seja da minha mulher, nem do meu chef.
MEU ARRÉM
Eu pensei em montar um arrém de mulher
Eu até tentei ficar com dez na balada pois é
Só que não teve jeito
Você furou meu peito E entrou
Um sentimento chamado amor
Floresceu em nós a paixão
Rapidamente agente entra em ação
E se ama na cama no sofá no colchão.
Ai eu te pergunto
Será se tem um cara mais apaixonado
Que eu
Ai eu te respondo
Não tem Não tem Não tem
Só dar você no meu arrém
Só dar você no meu arrém.
Poeta Antonio Luís
5:39 AM 23 de julho de 2016
É muito fácil para o homem ser um grande parceiro da mulher na velhice depois que foi um grande galinha na juventude do casamento.
Acho lindo aquele homem que sabe ser gentil
e delicado com uma mulher .
Esses devem ser os melhores maridos ,
pais e filhos do mundo!
Benditos sejam!
COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...
DETALHES DA MULHER
Homem , porque tu estás chorando?
Será que as mulheres te desprezam?
Não há pior golpe de morte para os homens
Que o triste desprezo dessas lindezas
Homem vou te dar bons conselhos
Se você quer desfrutar de sorrisos sinceros
Carinho e amor das mulheres.
Haverá de se tornar um assassino de mulheres
Portanto..... Máta-las,
Com uma overdose de ternura
Asfixia-las com muitos beijos doces
Contagia-las todas com loucuras
Portanto..... Máta-las,
Com flores, com canções, não tempo
Que não há nenhuma mulher neste mundo
Que resista a detalhes de caricias
Portanto...... Máta-las,
Com uma serenata a despertá-las
Leve flores, Sem ser um dia especial
Não importa se ainda assim é ingrata
Você não é um santo sem erros
Por isso insista nos detalhes,
Esteja certo que este é o único caminho
Portanto......Máta-las
Com overdose de Amor, muito amor
_______________Maria Tereza Sá Ribeiro
PAPEL DE MULHER
Eu era frágil como papel
Eu era fácil de rasgar
O menor vento contrário
Mandava-me agora no inferno
Eu era frágil como cristal
Dias muito bem e dias muito mal
À mercê do ar do tempo
Uma palavra me arranhar até sangrar
Eu era o barro do oleiro
Eu me deixava sempre modelar
Um dia eu quis ser eu
Ao invés de outra sob os dedos
Eu quis saber quem eu era
Eu era a alga ou floresta
Eu era a seda ou lã
Granito ou porcelana
Hoje vou por mim mesma
Mesmo que me custe a todos aqueles que me amam
Muitos eram acostumados a me ver
Obedientemente seguir seu corredor
Hoje estou perto de mim
Eu não me deixo nunca mais
Eu não me afasto mais de mim
Eu estou equilibrada e direita
Sou sutil, eu posso cair
Mas levanto-me
Eu sou feliz, e então eu passei a sorrir
Não há mais vento contrário
Estou nadando no meio do mar
Sou leve como uma pena
Finalmente vou sair da neblina
Estou bem na minha própria pele
Vou navegar ao longo de leve
Em da minha água....
____________Maria Izabel Sá Ribeiro