A morte levou meu amor
A morte é muito traiçoeira
Nos leva pessoas que amamos sem ao menos podermos dar o último abraço
e tudo vira pó, poeira
de baixo da terra ou dentro de um frasco.
A MORTE
Quanto tempo leva-se para entender, de fato, que um dia iremos morrer? E quanto tempo requer para agimos como mortais? Talvez hoje, amanhã, talvez semana que vem, ou até alguns anos, mas quem se preste do papel impresso e que não me entregue o atestado de óbito!? Achamo-nos uma raça tão evoluída, mas vivemos acreditando no impossível controle da morte; alguns até anseiam pela sua vinda — quiçá por esquecer que um dia ela virá de qualquer forma — e que mesmo fugindo dela, no momento da fuga há também de lhe encontrar. É que a incerteza do que virá, pode até mesmo o olho cegar, vivendo como se a morte, não viesse a nos buscar.
Antes que a morte nos tome...
Quando a morte chega, fria e implacável,
E leva quem amamos ao reino insondável,
É então que o coração, em pranto se curva,
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.
Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,
O riso que encanta, o dom de amar,
Mas é na ausência, no vazio que se expande,
Que percebemos o quanto o amor nos prende.
Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,
Transforma-se em lamento, em pesar contido,
A dor nos invade, o arrependimento persiste,
Por não termos amado com o fervor que insiste.
A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,
Deve ser vivido com toda a devoção,
Antes que a morte nos tome pela mão.
Ficamos com a lição, melancólica e severa,
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.
Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.
Caçadores da morte,
Hoje vão vir me buscar,
Levaram um sonho sem sorte,
Disseram que foram na base Lunar,
Chegaram com uma foice
Então eu senti um doce calafrio,
No carro entrei e beijei a morte,
Senti um arrepio,
Tirei a minha sorte,
E pego na foice.
"" Que a morte não leve os sonhos, realizações, nem a sabedoria de valorizar o hoje como a maior herança deixada por quem já se foi...""
Aventureiro perdido como é confuso o amor
Se entregou mas só tristeza levou
Amou mas iludido ficou
Realmente e infelizmente acreditou
Aventureiro perdido o amor o abandonou
A tristeza o abraçou
A solidão lhe falou "não negues que está á sós podemos fazer melhor"
Aventureiro perdido se perguntou
Aonde está o amor !?
Ele nunca o encontrou mas sempre o desejou
O tempo passou a depressão se juntou e o agarrou
Ele deixou...
Então a morte lhe encarou e sorriu
O aventureiro perdido foi seduzido
Se entregou... Infelizmente e novamente acreditou
A morte lhe beijou e ao mesmo tempo o levou.
TENTATIVA
Eu te proponho um amor-aspirina. Amor que bate e não recorda, que acorda e não levanta, que passa e não deixa. Um amor-comprimido, que alivia a dor, que amarga na boca mas adoça o estômago, faz efeito. Eu te proponho, depois das aspirinas: a morte. Morrer em seus braços, decompor-me, como pilula na língua que dissolve.
Não é temor, é amor!
Desde criança era do tipo serelepe, vivia com sorriso no rosto e querendo brincar o tempo todo, era do tipo sonhadora também, fechada em meu mundo mágico!
Cresci e tudo começou a ter um significado muito mais filosófico e intenso, comecei a questionar os livros, as novelas e tudo o que foi embutido, embora tivesse prazer em viver, alguns receios me tomavam conta e a realidade algumas vezes se mostrou assustadora nessa época!
Já adulta, por muito tempo, acreditei que fiquei obcecada pela morte, pois a cada momento eu pensava que um dia eu iria deixar tudo o que eu conhecia como "vida" para trás. Consequentemente era obcecada pela morte de pessoas queridas também, olhava para elas como quem dizia a cada instante: "sem vocês meu mundo será mais cinza".
As pessoas diziam que eu tinha medo de morrer, que o pânico me dominava!
Eu acreditei que tinha, elas estavam certas,pois meu corpo pesava e tudo se tornou um fardo.
Eu era apegada a morte, eu temia ela, eu temia tudo, até cheguei a me temer!
O que aconteceu então com aquela garotinha sonhadora?
Depois de 3 décadas, em uma espécie de epifania na madrugada, me dei conta que minha obsessão não era a morte, era a vida...
Nasci intensa, minha alma sempre vibrou feito luz fluorescente, minha mente sempre esteve a frente, eu sempre tive sede e queria sugar o máximo de tudo o que era vivo, de tudo o que existia,eu amava o novo!
Não é medo da morte, é amor a vida!
Eu sempre amei a vida só me perdi na hora de deixá-la desabrochar...a realidade do que me foi passado quando era criança se chocou com o que enfrentei quando adolescente, me bloqueou porque era outra! Eles me diziam que felicidade era estar sempre sorrindo,era isso que eu via isso nos comerciais...
Mas a felicidade está na valorização das coisas, até dos momentos tristes, assim como o claro e o escuro,
a felicidade e a tristeza, a vida existia nas dualidades, elas se completavam!
Porque demorei tanto tempo para associar uma coisa a outra? Eu não temo a morte mais do que amo a vida, quando amamos dói, as vezes nos da angústia, nos da medo,
por ser algo infinitamente lindo, nós somos mesquinhos e não queremos perder, não queremos deixar ir, isso é natural!
Essa tal ânsia pela vida, é uma delicia!
Quando me dei conta do tanto que valorizava o "estar viva", tudo foi ficando mais calmo, foi se encaixando feito quebra cabeça, eu só precisava me desapegar, eu só precisava ver o quão estava sendo egoísta, só precisava deixá-la fluir...
Hoje me sinto leve, aprendi a domar minha intensidade, agora minha alma não só vibra,mas viaja feito pluma, o vento e a vida me levam!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo , abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
A tormenta de existir
As impurezas da alma que me atormenta e que leva para longe o mais impio dos homens. Sem pudor, sem honra,
preso as indiferenças da propria inexistencia,
subtrai-se do rancor profundo apenas lamentações de infrutiferas dores,
que ja fora de vago o pensamento imaturo e curvo ao pensamento alheio, que deixara corromper com poucas palavras, haja vista que na penumbra
da paz nao há mais lugar para a ternura, senao um coração petrificado de sorrisos e de alegrias que nao lhe alcança e que te traz a mais perversa dor.
Mas se o sofrimento cessar entao havera espaço para outra coisa alem de Dores, partir para a escuridao minha alma quiz e quando mais tarde dela nao tiver mais harmonia
restara apenas o pesar de dores escolhidas mas nao suportadas. A insatisfação te faz inquieto e em meio frorestas de pesamentos risonhos, há uma magoa eterna pela nao relização plena.
Por que viver?
Se a existencia miseravel é o pior castigo, que nao sabe-se ao certo o porque de tantas lagrimas e que no raiar da aurora vai estar em prantos e lamurias sem força para escapar dos devaneios tristonhos e torturantes do mar inesgotavel que se colocas-te.
Ó Deus livra-me da dor, e traz aquilo que ainda fora estranha em minha pobre consciencia
que nao sei como instituir e multiplicar em meu coração que chora por
clamores e se fechou no fogo
da desgraça vivida por um infame que nao valha ser longa.
O meu inconciensciente implora por morte, a unica saida de um existencia lamentavel e digna de ser esquecida.
O corre-corre às vezes tenta nos roubar os sentimentos, nos faz esquecer as importâncias que levamos na vida. Faz-nos pensar em consumir, em dizer o quanto amamos ir a tal lugar, ou comer tal coisa, mas esquecemos de dizer um simples e sincero eu te amo para uma pessoa especial. Hoje em dia as pessoas desperdiçam o eu te amo com tantas coisas fúteis, com tantas pessoas que não são realmente amadas. O amor virou objeto, passou a ser mensurável somente se for recíproco.
A Vida tem seus caprichos. Vem ao nosso encontro, passa uma temporada e as vezes como uma leve brisa se vai.
Deixa a saudade para dá o recado e nos fazer ficar pensando:
Porquê tão rápido?
Eu entendo que às vezes falar da minha saudade incomoda. Mas entenda que levo comigo uma saudade sem fim. E só vai compreender quem realmente gosta de mim.
A vida que leva sentido pela dor,
e que somente a dor pode nos tirar,
mesmo que sem vontade ou razão,
nosso último sopro de ar.
Dentro dessa contradição,
jaz no buraco vazio do teu peito,
onde devias ter um coração,
um nó de forca para o desavisado.
Onde amargo fim chegou e,
sem ser considerado por motivo algum,
amor, desvaído, sem força ou vontade,
no peito do condenado.
No fim, apenas o silêncio,
e uma alma pura em sua elegância,
queima no fogo sem fim,
destroçada e sem esperança.
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
As palavras as vezes são cruéis, - mas você é responsável de levá-las para o seu coração. Se levou é porque você precisa refletir sobre isso. Acolha com amor e resiliência, pois somos passageiros com as malas prontas para partir. Aproveite o passeio, pois o trem vai chegar.
Ame e perdoe! Não deixe para depois...