A Morte é Certa
Quando o ciclo dele acabou, não chorei de imadiato e a chuva que caia lá fora de certa forma representava ás minhas lágrimas, ela me fez chorar de dentro para fora e jogou minhas tristezas para o casco além de mim.
"Não há idade certa para se morrer. Portanto, a velhice não é o fim da vida, mas a prova substancial do quão longe ela pode ir".
Collina
Tão errada (ou certa demais.), quanto linda
Era mais que meu espelho, essa guria
Não sabia, e não fazia que sabia.
E eu, sabia menos ainda.
Do que?
Ué, sobre a vida.
Por vezes a gente achava que tinha sido esquecida.
Por muitas, a gente espalhava rancor e alegria.
Li que ao contrário das montanhas, é uma elevação com decline suave, a colina.
C
O
LL
I
N
A
É também um nutriente que quando ingerido, faz bem pro coração, exatamente comovocê tem agido no meu e me mantido viva.
Esse é um pequeno, simples, confesso e confuso poema em memória de minha amiga sublime, potente e insubstituível, que agora faz parte deste todo ar que respiro, este poema é seu, Priscilla Da Collina.
Nascemos com uma certeza na vida de que um dia nos iremos. Mas quando este dia chega para os que amamos, não aceitamos, questionamos esta certeza. Aprendemos com muita dor que a morte nos tira o que mais amamos quando menos esperamos. E passamos a acreditar que depois da partida a saudade é nossa segunda certeza.
Não preciso saber a hora em que vou morrer, pois tenho a certeza de que nesse momento não chegarei atrasado.
Quando há existência
Cromossômica, a única
certeza que resta é que, os
descansos são obtidos:
Na Dormida ou Na Morte.
Fora isso, tudo é batalha.
Única certeza que temos
É que morreremos
Sete palmos de terra sobre vós levará
Bonita
Feia
Rica
Pobre
Família humilde
Ou nobre
Vermes te comerás
Desta vida nada levarás.
A vida persiste, continua e existe pela constância de continuar existindo.
Pois a certeza do fim leva ao fim, mas a motivação perpétua conduz a eternidade.
O futuro é incerto, só temos certeza do que fizemos agora e a vida é como uma folha que cai cedo ou mais tarde um pouco, porém sabemos, que a morte e inevitável.
Fim dos tempos
Todos temos uma certeza
A única que podemos ter
Não importa se foi bom
Ou qualquer atitude ser
Rico, pobre, simplesmente
o destino será o mesmo
Os olhos serão fechados
Seu corpo apenas pedra
que na terra será nada
Seus feitos talvês lembrados
Por poucos, ou muitos
Somente isso que restam
Contos, histórias, passados
Alegres, tristes, conformados
Viram cantigas e prosas
Sem memorias, no tempo
esquecidas ou lembradas
Este é o grande momento
Deixar aqui os seus traços
Gravada marcas do tempo
Rugas do envelhecimento
Somam todos momentos
São os legados que ficam
Eternizados
Ou no esquecimento
Estamos aqui, e acabamos criando inconscientemente uma certeza: "estaremos aqui para sempre". Nos despedimos das pessoas como se fôssemos vê-las novamente. E quando recebemos a notícia de que alguém se foi, ou melhor, de que alguém foi levado embora, vem automaticamente na nossa cabeça: "É mentira!" Nós não conseguimos acreditar, justamente por isso, porque o nosso inconsciente é convencido de que somos eternos.
Quem é generoso trata o dinheiro apenas como papel. Pois tem a certeza que quando a sua vida chegar ao fim é exatamente isso que o dinheiro será. Apenas um papel.
Para onde vou não levarei casas, terras, riquezas, amigos ,carros e com certeza irei sozinho sem nem ao menos caminhar serei levado por parentes e amigos ou ate mesmo desafetos e ninguém ficará comigo então para as minhas filhas terei deixado apenas o conhecimento para que elas possam passar para as próximas gerações. Para os amigos e a historia contemporânea a marca de um cidadão de bom caráter filho de Pedro Clementino e Maria Augusta
Cada dia e quanto mais eu tenho certeza e consciência de que tá chegando a hora e que eu vou morrer, que vou deixar esse mundo lindo e trágico, mas sinto amor e uma saudades antecipada por ele e por tudo. Para morte, só nos resta a mais suprema humildade, de que vamos despojados de nós mesmos e com as mãos vazias. Não vou poder levar nada nem ninguém, vou sozinha, do pó ao pó. E para a vida que me resta, o que resta a fazer, é absorve-la, ama-la em cada canto, em cada momento, em cada detalhe, muito e fazer dela e de mim algo significativo, que valha a pena. Algo que eu deixe como contribuição e gratidão e que faça lembrar: Eu estive aqui. Eu fui. Eu existi.