A Morte é Certa
Não tenha medo da morte, que com certeza um dia chega, mas tema pela vida que com certeza cada dia deixa de existir....
Se a vida é dádiva, se a morte é a única certeza que temos, então porque reverenciarmos seres mortais? reverencio sim! mas tão somente aquele que completa o meu ser, " a força maior, que nenhum mero mortal é ou tem" jamais irei reverenciar um mero mortal, se você sente acima do bem e do mal, problema todo seu, das duas ou uma, você é louco?(a) ou tem a mais baixa estima? não consegue se entender com o óbvio? então vai se tratar!!!!
A certeza da morte ainda é a mais poderosa forma de lembrarmos o valor da vida. Isso por que, basta pensarmos seriamente no fim, pra analisarmos o que estamos fazendo da nossa existência.
Sem acreditar que tudo pode muda a vida passa a ser inútil, pois a única certeza que temos é a morte, mas se você passa a acreditar que o amor tem o poder de transformar. O paraíso passa a ser aqui e agora.
Se a vida nossa vida em si é uma escola, tenha certeza que quem "trabalha" com a morte diariamente esta cursando pós-graduação ...
Morte sonho profundo com certeza que todos beberemos seu doce sentindo,
caminhamos pela escuridão sem fim e sem rumo ou destino,
para onde ir alem do infinito do amor sem fronteiras ou arbítrio...
parábolas que me fazem meditar sobre sua lapide,
tendo para si o abito de um sonho perfeito...
por te amo para sempre.
Sobre a morte:
A única certeza que temos é que um dia vamos todos morrer. Mas como seguir sem o filho que se foi? Porque a ordem dos fatos foi invertida? Porque tinha que ser o meu filho? Essas são algumas perguntas que ficaram martelando em minha cabeça por um bom tempo. Depois que ele partiu, tudo mudou, é doloroso demais perder alguém, imagine um filho; mas eu tinha que seguir, pois tenho mais duas filhas; às vezes era como se eu flutuasse, era como se eu estivesse vagando entre o céu e a terra a procura dele... E o silêncio que ficou... Após a partida, tinham pessoas queridas ao meu lado, mas depois que todos se foram eu me senti completamente órfã...
(órfã de mãe, órfã de pai e agora eu era uma mãe órfã)
A maior impotência que eu vivenciei. Eram tantas perguntas... Como transformar a dor em saudade? Tem como a saudade ser bonita? Será que algum dia eu vou compreender a morte? Eu ia morrendo um pouco também a cada dia... Eu queria morrer! Mas e as outras filhas que ficaram...? A dor só piorava com o passar dos dias... E quando alguém dizia “A vida continua, você precisa reagir” minha vontade era sumir... Como a minha vida poderia seguir sem meu filho? Precisei buscar forças onde nem eu sabia que existia, me isolei, mudei de cidade, mas nada disso adiantou, me vi ali sem chão, sem saída, então tive que encarar a dor, vivenciar a partida, chorar nos pés de nosso Senhor, e Ele me resgatou do fundo do poço, me colocou de pé, me mostrou o caminho, e se eu não podia ficar falando o tempo todo de minha dor, então eu ia escrever sobre ela.
Sobre: “Os Meus Dias Sem Ele”
''O Meu Filho vai sempre viver em mim''
Autora: Marta Souza
07/08/2015
"Porque deveria temer a morte ao invés da vida?
Afinal já temos certeza da morte, mas nunca temos certeza de que a vida valera ser vivida".