A Medida do Homem é a Imperfeição
Se enxerga minhas imperfeições como se fossem defeitos, como vai conseguir ver o que tenho de melhor?
Há culpas, que não tem defeito.
Há erros, que não tem pecado.
Ser imperfeito, é cumprir exatamente a missão de nascer; evoluir; compartilhar, e retornar ao inicio (...).
Meu passado cheio de erros,
meu presente imperfeito por
conta das escolhas;
porém, um norte a ser seguido,
o qual será suficiente para o
meu crescimento e vitória.
Já que eu não posso ser luz em todos os momentos, devido a minha limitação humana e imperfeita, pelo menos, nesses momentos obscuros, eu consiga ver a luz do dia, que irradia o meu dia de esperança. Se as forças às vezes me faltarem, que eu possa, pelo menos, nesses instantes de instabilidade emocional, ter a percepção de que me torno forte a partir de um esforço conjunto, num envolvimento legítimo entre corpo e alma, coração e razão. E se as coisas mudarem de forma inesperada e radical, que eu entenda, pelo menos, que tudo na vida se transforma e que o melhor sempre está por vir, se assim eu crer.
Em um Mundo imperfeito são criadas identidades acerca de vulnerabilidades.
Movidos por inclinações, tem quem venera senhores e quem se torna majestade do próprio destino. Sem perder a humildade vivem os verdadeiros aprendizes da vida.
Os erros não são para nos classificar como pessoas imperfeitas. Eles existem para que tenhamos a capacidade de nos tornar pessoas melhores.
O simples pensar de um julgamento é a imagem da minha maior imperfeição ali onde demostro minha deformação.
CADA IMPERFEIÇÃO QUE OBSERVO NO OUTRO, DEVE SERVIR DE SINAL DE ALERTA PARA QUE EU FIQUE ATENTO AOS MEUS PRÓPRIOS DEFEITOS.
Cada imperfeição que observo no outro, deve servir de sinal de alerta para que eu fique atento aos meus próprios defeitos. Que eu nunca aponte os erros dos outros sem antes reconhecer os meus. Que eu nunca permita ser apontado por erros que são de outras pessoas. Cada um com suas culpas. Cada qual com seus acertos. Cada um com seus defeitos. Cada qual com seus espelhos.
“Eu ia...”
O pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
@psibrunobarcellos
Saia do pretérito imperfeito.
Confesso que sinto uma decepção existencial quando escuto frases que começam com:
- Eu ia falar;
- Eu ia ligar;
- Eu ia começar;
- Eu ia...
Mas não disse, não fez, e não começou...
Esse tal de pretérito imperfeito é o tempo verbal do nada. Aquele espaço vazio e tristonho entre uma vontade ou ideia e uma ação que não se realizou.
Em geral só é positivo quando a situação imaginada vira uma desgraça danada e você agradece aos céus por ter se livrado de uma enrascada. E aí você conta aliviado:
- Eu ia pegar esse ônibus que foi assaltado...
- Eu ia sair na hora do tiroteio...
Assim, o “eu ia” só ganha valor positivo para sobreviventes, aqueles que podiam ter se machucado, se ferido ou morrido, e foram salvos pelo pretérito imperfeito...
Mas aqueles que buscam um pouco mais de adrenalina do que sobreviver às catástrofes sociais, e querem sobreviver e realizar, sobreviver e trabalhar, sobreviver e amar, é importante mudar a conjugação e trazer o verbo para o presente:
- Eu falo;
- Eu faço;
- Eu vou,
- Eu amo.
E desta forma quando estiver bem velhinho, olhar para trás e contar com orgulho as histórias e aventuras que viveu, usufruindo então do pretérito perfeito:
- eu falei;
- Eu fiz;
- Eu fui;
- Eu amei e ainda amo.
@psibrunobarcellos
Parecer perfeito nunca foi sinal de saúde mental. Bem ao contrário! Ter a coragem de ser imperfeito indica muito mais uma auto estima saudável do que fingir ser o que não é .
Sou daqueles que ainda são atraídos, por transparência e autenticidade, pois não tenho medo dos confrontos que elas me trazem, pois só através deles serei melhor para eu mesmo e consequentemente para o meu próximo!
Você é quem escolhe o que os confrontos produzirão dentro de você!