A Máquina
Somos dois funcionários responsáveis recarregando as energias, para que possamos ser engrenagens eficientes e eficazes nesta máquina corporativa gigante que não dá a mínima para nós.
Hoje não precisamos pensar, para isso existem as máquinas, com isso perdemos a nossa função, nossa naturalidade. Sem o pensamento, somos forte candidato a extinção.
O que é o que é? É um maquinário fantástico. Vai,vem e estica mas não é de elástico, nem de aço,nem madeira ou de plástico. Ele bate, bate, bate e também apanha. Às vezes ele perde e às vezes ele ganha. É a morada do amor e da desilusão. É tão grande que carrega dentro de si a bagagem de uma vida inteira...e tão pequeno que cabe na palma da mão?!...
Por que sempre volto lá?
Continuo e continuo voltando. Sou um aparato temporal, com os ponteiros travados sempre no mesmo tempo e lugar.
- PauloHSSantana -
O passado é uma tremenda tolice, já dizia Berenice.
Ele lhe relembra os sofrimentos além de sufocar seus pensamentos.
Nunca pense no passado, é a máquina do tempo que muitos ainda tentam descobrir.
@juniorbztt (insta)
O Homem está a Evoluir?
Sim!
O que se vê é que o Homem está a Evoluir da Humanidade para a Maquinidade!
Um felizardo sonhou com a realização de um sonho: a “IA” (inteligência artificial) disponibilizou a máquina do tempo. Poderia escolher a data, mas somente para o passado, uma única vez e por apenas 5 minutos. Antes de acordar, ainda no sonho, se viu velhinho e que felizardo era literal, pois no balanço da sua vida a conclusão que foi feliz, pela oportunidade e privilegio dos iluminados 5 minutos.
Máquinas de costura, para mim, são objetos mágicos.
Elas não só costuram ou bordam... Elas transformam.
No começo são apenas linhas e tecidos, mas em um piscar de olhos, pode-se ver um carinho em forma de vestido, um cuidado no formato de uma almofada ou o sustento na feira dos artesãos...
Mais de um milhão de possibilidades prontinhas para alinhavar.
Era cedo...
Lavei e perfumei meu corpo...
O vento frio bateu no meu rosto trazendo-me a vontade de um café bem quentinho...
Existe um tempo certo para tudo...
Os amores são como os grãos de café na máquina de moer...
Primeiro um...
Depois outro...
E depois mais outro...
E todos vão para o mesmo destino...
Próximo?
Sandro Paschoal Nogueira
Ninguém que escreve é bobo
a tal ponto que vá acreditar
que certos textos e trabalhos
foram feitos com originalidade
temos agora a Inteligência Artificial
que tantos aproveitam para o bem,
mas muitos a estão usando para fraude
só que máquina não tem sentimento
nem perfeita ainda ela é ou será
por isso atente-se a este fato,
cumpra corretamente seu dever
pois a máquina em breve irá entregar
quem a usa para plágio ao escrever...
Andar de moto é uma mistura de liberdade, emoção e adrenalina.
É onde tudo se acalma e fica só você, em sintonia com a máquina. Ambos na mesma frequência.
Entre os diversos dilemas modernos, destaca-se o receio de que as máquinas substituam os seres humanos. Este medo é contraposto pela esperança de que a automação possa solucionar a escassez de mão-de-obra em várias atividades que exigem habilidades motoras. Da mesma forma, há preocupações sobre a Inteligência Artificial (IA) suprimir certas funções, equilibradas pela expectativa de que a IA possa complementar as capacidades humanas, especialmente em áreas onde as novas gerações parecem enfrentar desafios, como interpretação, agilidade e foco.
“Fico triste toda vez que preciso de algo que ainda não inventaram. Como daquela vez que procurei por uma máquina do tempo para voltar até aquele exato momento do nosso último abraço e dar mais um abraço e falar tudo o que não falei, quando pensei que aquele não seria o último abraço.”
A Costura do Tempo
No concerto do tempo, onde a memória ressoa,
a roda da costura torna-se volante,
em mãos infantis, nervosas de esperança.
Ali, sob a mesa antiga de madeira,
um mundo se desenha em trilhas e trilhos,
na imaginação fértil que a tudo acolhe.
De ferro e linhas, nascem sonhos motorizados,
o silêncio da máquina transforma-se em estrada,
levando a alma a paragens nunca dantes vistas.
A cada giro, a promessa de um novo destino,
na simplicidade do brincar, a vastidão do universo.
Ah, os primeiros carros, feitos de nada
e de tudo que o coração de uma criança possui.
Éramos inventores, pilotos, aventureiros,
com um fragmento de mundo nas mãos,
tecendo histórias que o tempo jamais apagará.
A criança antevê a felicidade,
não espera que ela chegue para ser feliz.
Hoje, ao lembrar desse recinto sagrado,
onde o riso desafiava o impossível,
sinto a saudade suave como brisa estival,
acariciando o peito, evocando a magia
de quando podia costurar o tempo no chão da sala, meu infinito caminho.
Eis minha carta para o seu coração
Em papel claro, comecei a pensar
Pus minhas mãos sobre a folha, como forma de esquentar.
Sentei-me, e em frente à máquina, comecei.
Engraçado notar que, a cada letra apertada, o som ecoava.
E a cada ecoar, a folha era marcada.
Tinta, papel, mãos, pensamentos…
Pensamentos distantes trazidos à tona, formando letras e frases guardadas em mim.
Letras em forma de quebra cabeça, sendo montada parte a parte por sentimentos e afins.
No decorrer da escrita, evitava dar o espaço entre as palavras.
Até parecia loucura, mas os espaços lembravam a distância entre nós.
A forma das letras mostrou-me algo implícito!
Batendo vagarosamente dedo a dedo, pude
sentir nas bambas teclas solitárias, a junção de cada letra, e das letras foram formando palavras, e das palavras fui criando você em versos, que antes eram soltos, agora estão diante de meus olhos.
Escolhi a forma antiga de escrever
totalmente diferente dos dias atuais, onde necessita de coisas para nos ligar.
Fiz de meus sentimentos o ponto que liga nós dois
Sem vírus, sem medo, conexão única.
Assim que parei, peguei a folha em mãos, e com cuidado pude sentir que, na frente existe uma história completa, um conto,
cheio de altos e baixos, colorida, falante.
Com personagens que por vezes brincavam de serem felizes, outrora eram calados.
Mas na parte de trás da folha, escondido dos olhos, ficou o relevo de cada letra apertada, de cada história, sem tinta, sem cor.
Do personagem que ficou cego de amor
Uma história diferente, sem começo, nem meio e talvez com fim.