A Máquina
Acorde-me quando eles construírem aquela máquina do tempo
Eu quero voltar
Acorde-me quando você estava dormindo do meu lado
Porque eu realmente te amei
Obrigado pelo ano mais feliz da minha vida
Quero te mostrar uma coisa. A mais avançada máquina de combate humanoide. O ciborgue Evangelion. Esta é a Unidade 01. A última esperança da humanidade.
Homem máquina
Hardware e softwares.
Vacinas, chips, injeção.
Homem, máquina, programação.
Qual mais veloz a luz ou o som.
Enrgia de tesla e o novo tom.
A frequência binária.
Extraordinária.
Toda uma gente comendo das modernas artes.
Cientificamente, tecnologicamente, todos fazendo parte.
Euforia frenética, aceleração do pensamento.
Confundindo, religião, manobra politica de tantos.
Será que o homem também fabrica o Espírito Santo.
A bagagem do homem mau.
Pastagens e, é grande curral.
Gado marcado.
Maquinas de todo jeito e de todo lado.
Preto, branco, amarelo e salpicado.
Intriseca sabedoria da fé e do sobrenatural.
Cansativo, exaustivo a sociedade capital.
Se a máquina não come, porque o homem tem fome.
Emaranhada artimanha, o homem criando ratueira para o semelhante.
Intrigante inteligência artificial, irracional.
Giovane Silva Santos
INDÚSTRIA DE POEMAS.
Rasurado pela vida,
Adiquiri sem perceber uma máquina,
Máquina essa de fabricar versos.
Quando me deparei com a realidade oculta que insistia em se esconder de mim,
Me desmontei!
Percebi que meu cérebro continha inúmeras engrenagens,
Limpei uma à uma e me remontei,
Vi que era bom,
E em Poeta me transformei.
Após limpas e ativadas apertei o play,
Cada engrenagem tem sua função,
E a maioria me trás pensamentos bons,
E tudo vai acalmando minha inquietação;
Meu olhar fica fotografando tudo que vê,
Assim eu me faço
Um fabricador de canção.
Instinto de ave voadora,
Sou participador do amor,
E aquilo que não me convém,
Uso um apagador.
Cometo falhas e deslizes como qualquer um outro sonhador,
Na melodia vou dedilhando,
Como um Pássaro Voador.
Quando minha voz se cala,
Uma inspiração eu já terminei,
No comercial tem estilo,
Tem o sol e tem atitude.
Mesmo que eu mude,
Ele nasceu e já brilhou,
Deixo os problemas de lado,
Lubrifico os fragmentos com a paz interior,
Dou rima na tristeza e na alegria,
Assim eu sigo com minha sina.
De um poema eu cato letras e um repente eu improviso,
Algumas frases para minha menina.
Assim a indústria dentro de mim me aquece e me domina,
Na portaria do meu sonhar não tem expedição,
Chave e controle remoto se automatizam na minha ilusão,
Cada mês bem vivido,
É uma carreta cheia de imaginação,
Agora para onde vai tudo que fabriquei,
Não me perguntem,
Elas apenas vão,
Vão para outro lado,
Bem longe da minha visão.....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
ELA É MAIS
Ela é mais do que uma vassoura que varre.
Ela é mais do que uma máquina de lavar pratos ou roupas
Ela é mais do que um espanador que tira a poeira.
Ela é mais do que um ferro de passar roupas
Ela é mais do que uma ferramenta de cozinhar.
Ela é mais do que uma mãe que educa, corrige, ama.
Ela é mais do que uma esposa que ao lado do esposo compartilha a administração da casa.
Ela é mais do que uma profissional com dupla jornada.
Ela é antes de tudo mulher, e uma mulher não deseja ser vista apenas como esposa, dona de casa, mãe dos filhos.
A mulher deseja ter um marido, e um lar. Não apenas uma casa e um esposo.
Uma mulher deseja ser vista como alguém que sente, que tem emoções, que é uma pessoa antes de tudo, um indivíduo.
A mulher deseja sair, passear com o marido, como namorados.
A mulher deseja sair não somente para ir ao supermercado, levar as crianças ao médico ou participar de reuniões escolares.
A mulher deseja ser elogiada, reconhecida, ouvida e respeitada.
A mulher, deseja que os que moram com ela participem das tarefas diárias como indivíduos conscientes de que convivem em um espaço coletivo e que ninguém é superior a ninguém e, portanto, a mulher não deve ser segregada a uma condição de serviçal de todos.
A mulher não reclama pelo seu fazer diário, mas da sua invisibilidade diária limitada às funções que exerce.
A mulher quer, simplesmente, ser vista como pessoa e não como uma máquina.
O conhecimento sem compartilhamento é como uma máquina de escrever em uma grande sala de estar, é simplesmente um artigo de colecionador que não impacta a vida das pessoas.
Máquina imperfeita
Estrada estreita.
Onde anda a máquina imperfeita.
O homem.
Criatura rarefeita.
Cadeia de um processo.
Onde estamos inseridos.
Cada dia retrocesso.
Por olhar nossos umbigos.
E eu.
Eu coitado.
Não me canso de repetir.
Por mais que o amor venho emergir.
O que Cristo sentiu por mim.
Sou um medonho covarde.
Nega o espirito.
Abraça a carne.
Vanglória do orgulho.
Mundo cheio de bagulho.
Eu até queria.
Ser uma espécie de magia.
Alegria.
Nostalgia.
Mas o fato que a sensatez é cara.
A real é coisa rara.
Cada uma com sua razão.
Mas a direção.
Caminhão.
Multidão.
Contramão.
Giovane Silva Santos
"O sistema de Justiça é uma máquina de moer pobre: sistema seletivo, e estruturalmente seletivo, uma clientela que o sistema de justiça sempre busca. O sistema tem insensibilidade social. Você é chamado de doutor, excelência, fica em gabinetes com ar-condicionado, é tratado com deferência, mas não conhece a realidade da maioria da população brasileira, que não tem acesso a comida, a saúde. Falta sensibilidade."
Queria ter uma máquina do tempo, para voltar no passado e consertar as palavras ditas nas horas erradas, agora só me resta lamentar e viver o presente, em busca de um novo amor.
O sofrimento é uma engrenagem. Precisamos lubrificá-la para que a máquina consiga resistir e transmitir potência de um eixo a outro.
MÁQUINA DO TEMPO
Não creio que tudo na vida seja predeterminado; não mesmo. Apenas certos acontecimentos que marcam períodos importantes de nossa existência já vieram conosco de onde viemos.
Acredito, sim, em tendências. Nossos atos é que determinam as tendências do nosso destino quando estes acontecimentos ocorrem. É que eles trazem consigo uma gama de insatisfações, de dores, de incompreensões, de amarguras, intolerâncias, frustações etc., que são os carmas descritos pelos budistas e hinduístas.
Tendências são quase pré-escolhas, pré-decisões de nossa consciência, do nosso livre arbítrio. Elas também vêm conosco e afloram, diuturnamente, em nossa mente. São impressões que marcaram, um dia, nossa derrocada moral e se repetem no dia de hoje, como uma prova a desafiar a nossa capacidade de aprendizagem pelo dor já sofrida.
Nosso “destino”, então, que é traçado por nós mesmos, pode ser relativamente mudado a partir do momento em que escolhemos, tomamos uma decisão e a colocamos em prática.
A vida pode ser comparada a uma viagem com vias bifurcadas e rodovias vicinais, mas cujo destino é certo e imutável: O progresso moral e intelectual da alma, adquirido através de inúmeros percursos. Cada estrada escolhida e percorrida por nossa vontade apresenta uma tendência mais ou menos inevitável que, realizada, atrasará ou adiantará nossa chegada.
Tudo contribui, nesta escolha, para isto. A maneira que a percorremos, as atitudes que tomamos em relação aos outros neste percurso, e, principalmente os meios que empregamos para atingir o objetivo escolhido.
A vida, queiramos ou não, funciona assim, desde sempre: Somos livres; escolhemos o que queremos, colhemos o que plantamos. Não somos robôs fabricados com programas de vida adredemente traçados. Se assim fosse nenhum mérito teria o bem que praticamos e nem os erros que cometemos e que resultam em prejuízo do próximo ou de nós mesmos, seriam condenáveis. Não vivemos ao léu, como folhas secas ao sabor da brisa.
Nossas leis civis e criminais são, todas, arremedos da Lei pré-existente, imutável. A Lei Natural que nada mais é do que o passado revivido no presente, nos alertando para o futuro que nosso livre arbítrio pode melhorar.
Nossa consciência é a verdadeira e única máquina do tempo que nos transporta pelas dobras do infinito.
Sinto-me como se meu coração não pulsasse mais, como se eu fosse uma máquina com limitações, constantemente à beira de me ferir. Parece que perdi a capacidade de sentir, enquanto toda a dor se acumula em meu ser, sufocando-me emocional e psicologicamente, apertando meus sentidos em um vórtice de angústia. Já não respiro como um ser humano, apenas sobrevivo com respirações superficiais, enquanto o mundo ao meu redor perde suas cores, mergulhado em um branco simulando o além e o negro das noites insones. Não suporto mais o odor da morte, nem a pressão e dor infligidas por outros. Por que devo sofrer tanto, odiar meu próprio corpo, não reconhecer a imagem refletida no espelho? Sinto que pouco de mim restou, que a amargura ameaça tomar conta, embora eu lute para não me deixar corromper. O medo de me tornar o monstro que construíram em mim, através de negligência, humilhação, perseguição, exploração, chicotes e palavras cruéis, é constante. Sou uma criança ferida, dilacerada dentro de um corpo adulto, uma adolescente depressiva perdida em seu quarto, com perspectivas frustradas em um corpo adulto. Não sei mais além da carga de dor que carrego, não sei o quem eu seria sem todo esse peso sobre mim.
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