A Igreja do Diabo
Eu sou a flor que o vento jogou no chão
Mas ficou um galho
Pra outra flor brotar
Meu samba é a voz do povo
Se alguém gostou
Eu posso cantar de novo
Ver meus amigos "doutô" basta pra me sentir bem
Mas todos eles, quando ouvem um baiãozinho que eu fiz,
Ficam tudo satisfeito, batem palmas e pedem bis
Um dia desse
Eu fui dançar lá em Pedreiras,
Na rua da Golada,
Eu gostei da brincadeira
Zé Cachangá era o tocador
Mas só tocava Pisa na fulô
A onda quebrou na praia
E voltou a correr no mar
Meu amor foi como a onda
E não voltou pra me beijar
Eu sou um pobre caboclo
Ganho a vida na enxada
O que eu colho é dividido
Com quem não prantô nada
Lá no sertão, quase ninguém tem estudo
Um ou outro que lá aprendeu ler
Mas tem homem capaz de fazer tudo, doutor
E antecipa o que vai acontecer
Rosa amarela quando murcha perde o cheiro
O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro
É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar
Às vezes, é necessário dar uma pausa, mas não pause por muito tempo! Falando em tempo... ele não pausa.
Eu, Tu e a Lua
Vejo a luz da lua nos teus olhos brilhantes
E caminho devagar para aquele lugar distante
Espaço intergalático onde as nebulosas se perderam
E ficamos dependendo só das estrelas
Brilhamos com o luar que nos cobre e nos conforta
Ao mundo lá fora decidimos fechar a porta
Mágica e companheira
Que nos deixa abandonados, entregues à noite inteira
Plenos de música em orgão de catedral
Seremos o amor intemporal
Para lá da mágica porta a vida continua
Mas neste lugar feiticeiro...eu, tu e lua!
mca
Nunca houve tamanha procura pelos acessórios do amor. Pela experiência quando passamos a substituir os humanos pelas máquinas iniciou-se um processo de individualismo exagerado em nossa sociedade. Veja, antes 50 homens executavam um serviço de montagem em uma empresa e eram empregados. Com a revolução industrial é preciso apenas um homem para operar a máquina, resultando em 49 demissões. Da mesma forma quando substituímos alguém numa relação amorosa por uma máquina, é possível que o prazer proporcionado seja muito maior realmente, entretanto, a máquina não faz nenhum carinho por amor. Aliás ela nem sabe quem é você. Não existe sentimento. Não há uma troca de sensações.
Podemos postar diversas fotos nas redes sociais, mas sinceramente não é nada melhor que abrir os álbuns de fotos físicos, de repente você toca em cada foto ao ver aquela imagem e imediatamente você vai buscar na memória cada momento que você viveu. É gratificante e emocionante. Recordar é viver!