A Gente Aprende com as Decepções

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Felicidade a gente só encontra dentro da gente.

Que a gente faça da vida
Uma homenagem
Para aqueles que não puderam continuar.§

Uma mulher poderosa não odeia ninguém. Mas só a presença dela já irrita muita gente.

Eu gosto de ficar sozinha. Relacionamentos são uma fria e a gente acaba se machucando.

Gosto de Gente do tipo engraçado que sorri por nada e por nada dá gargalhadas, gente simples que anda de bicicleta, toma café em copo, e se diverte comendo macarronada. Gosto de gente decente que fala o que pensa, mas nem sempre pensa, gosto de gente alegre que não tá nem aí pra tristeza, mas vive o que sente. Gosto de gente educada que pede licença, diz bom dia, muito obrigada. Gosto de gente que se aventura por aí e não tem medo de nada, gente ousada, intrépida e que sabe o quer. Gosto de gente que ama, que tropeça e levanta, que chora quando tem vontade, que me olha nos olhos pra dizer verdades, e tem no coração sinceridade. Gosto de gente humilde que reconhece erros, e busca seus acertos. Gosto de gente que põe guarda em seu coração que não se alimenta de ódio, não vive pelo que vê, mas que exala amor.
Gosto de gente que me faz dançar em dias de chuva, que me faz sentir a tal quando estou por baixo, e que segura minha mão quando percebe que estou com medo. Gosto de gente que gosta de gente que vive como a gente... Gosto de gente igual a gente.

o que a gente
sente e não diz
cresce dentro

Uma hora a gente cansa. De correr atrás, de mendigar, quase que implorar por um pouco de atenção e carinho. A gente cansa não por falta de amor (..) Mas sim por presença, o que nos resta de amor-próprio. Onde nós ficamos? Cansei de fazer contas e no final, perceber que o saldo está negativo, e mais uma vez, se frustrar, nada do que foi sonhado se cumpriu, a pessoa amada, inevitavelmente, se foi, nos esqueceu. Alias, ela nunca fez questão de lembrar, não é verdade? Só foi se afastar um pouco para que você e tudo que você lutou para que fosse construído ruir e cair no esquecimento. Cansa ter a constante sensação de incapacidade, aquela dúvida: faltou o quê? Mas na realidade, sobrou; sentimento, sonhos, amor (..) A gente sabe que não dá certo, mas é idiota, tão idiota que perde tempo tentando criar algo onde até nós mesmos sabemos que nunca vai existir nada. Pior do que correr atrás do vento, é tentar agarrá-lo com as mãos, perda de tempo. Assim é um amor não correspondido. A gente tenta. Tenta. Tenta. Tenta. Mas se cansa. Não por falta de amor, mas porque percebe que não vale mais a pena. Valer a pena? No fundo, bem-lá-no-fundo, a gente sabe quando vai dar, e principalmente, quando não dará, sei la, a gente precisa arriscas né? Precisa se machucar um pouco, cair de vez em quando, saber quando tem que insistir um pouco mais, ter um pouquinho de fé, mas principalmente, quando a gente tem que chutar o balde, largar mão, por mais difícil que seja. A gente se apega, às vezes, até demais. A gente sempre acaba amando demais, infelizmente, os que menos mereceram. Dói, eu sei que dói a ideia do “cair no esquecimento”, mas faz parte, não é verdade? Às vezes, a gente já tá tão machucado, já foi tão longe, já deu tanto ouvidos ao tolo coração, que não existe coragem de deixar o barco afundar sozinho e ter que nadar sozinho. Muitas vezes, o amor é como um grande mar, vezes, de felicidade, vezes, de grande tristeza.

O que importa é a forma como a gente viveu e vive um sentimento. Não importa que nome ele tenha. Não importa se é um amor, um estar apaixonado, um gostar. O que importa é querer que aconteça. O que importa é querer que seja bom. Não importa se vai durar um dia ou uma vida inteira.

Acho que, independente da religião, a gente tem que fazer o bem. E fazer o bem consiste em fazer as coisas de coração, por vontade, por se sentir em paz.

A gente cansa: a gente cansa de tentar, de fingir que tudo está de acordo. A gente cansa de agradar às pessoas e sorrir para que tudo pareça estar normal. A gente cansa, e chega um momento que você passa a não se importar com mais nada. Não se importa mais com o que vão pensar e nem mesmo com o que sentem. Porque cansamos de insistir no que nos fere.

"Eu não vou transcrever para vocês as tolices adoráveis que a gente fica trocando um com o outro ao longo das noites, nem descrever a maneira dele de recolocar as minhas mechas atrás da orelha, a suavidade do rosto dele contra o meu, o seu olhar mergulhado no meu. Como estão vendo, eu caio rapidamente nos piores clichês. Rostos grudados, olhos nos olhos, mão na mão... Como a gente fica babaca quando apaixonada."

Às vezes a saudade é tão grande que nem é mais um sentimento.
A gente é saudade.

Tem coisa que não volta, por mais que a gente queira. Você pode até tentar voltar o disco, repetir a música, insistir na letra, cantar o mesmo refrão por mil e um minutos, fechar os olhos. Tem sentimento que não volta. Mesmo que você se esforce, recorde, tente voltar a página, refrescar o coração. Alguns sentimentos são bem pontuais: chegam, esperam pra ver se devem ficar e decidem partir ou continuar.

O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço.

Descobri outro dia que a gente só se mata por causa dos outros, para fazer efeito, dar reação, compreende? Se não houvesse ninguém em volta para sentir piedade, remorso e etc. e tal, a gente não se matava nunca. Então descobri um jeito ótimo, me matar e continuar vivendo. Largo meus sapatos e minha roupa na beira do rio, mando cartas e desapareço.

Lygia Fagundes Telles
Verão no aquário. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

Tem gente que fala que não gosta de mim, que sou metido, mas a única coisa que sabe de fato sobre mim, é o nome.

Continuamos nos perdendo. Talvez a gente não tenha sido feito um pro outro.

Vivo num mundo, cheio de gente fingindo ser o que não é. Mais quando estou com você, sou quem eu quero ser.

Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção.