A Gente Aprende com as Decepções

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As empresas existem para criar e preservar seus clientes. Não para criar produtos, como muita gente imagina. Os produtos são efêmeros; os clientes não.

A gente sabe que o amor existe graças aos crimes passionais que a imprensa regista diariamente.

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

A lei é como uma cerca - quando é forte a gente passa por baixo; quando é fraca a gente passa por cima.

O inferno é uma cidade muito parecida com Londres / Uma cidade com muita gente e muito fumo.

As ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca.

Quanta gente sem talento ousa comentar a obra dos talentosos, dizendo: "Se soubesse fazer isto, tê-lo-ia feito melhor.".

Há muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.

A diferença do sucesso ou não sucesso está dentro da gente. Está na forma como nós pensamos, na forma como nós agimos.

A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho.

Não é a fortuna, mas juízo somente, o que falta a muita gente.

Muita gente há que não se arrepende verdadeiramente senão das suas boas acções.

O verdadeiro prazer da vida é viver com gente que nos seja inferior.

O que há de melhor nos grandes empregos é a perspectiva ou a fachada com que tanta gente se embeleza.

Depois de um tempo

Depois de um tempo você aprende
a sutil diferença entre
segurar uma mão e acorrentar uma alma
e você aprende
que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança
e você começa a aprender
que beijos não são contratos
e presentes não são promessas
e você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não a tristeza de uma ciança
e você aprende
a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é
demasiado incerto para planos
e futuros têm o hábito de cair
no meio do voo
Depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se você a tiver demais
então você planta seu próprio jardim
e enfeita sua própria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E você aprende que você realmente pode resistir
você realmente é forte
você realmente tem valor
e você aprende
e você aprende
com cada adeus, você aprende.

Veronica Shoffstall

Nota: Poema escrito por Veronica Shoffstall em seu livro de formatura, sendo conhecido como "Comes the Dawn" ou "After a While". A versão original foi registrada em 1971. Aparece erroneamente atribuído a William Shakespeare.

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Com o tempo...
Você aprende que estar com alguém só porque esse alguém lhe oferece um bom futuro, significa que mais cedo ou mais tarde você irá querer voltar ao passado...

Com o tempo...
Você se dará conta que casar só porque “está sozinho(a)”, é uma clara advertência de que o seu matrimônio será um fracasso...

Com o tempo...
Você compreende que só quem é capaz de lhe amar com os seus defeitos, sem pretender mudar-lhe, é que pode lhe dar toda a felicidade que deseja...

Com o tempo...
Você se dará conta de que se você está ao lado de uma pessoa só para não ficar sozinho(a), com certeza uma hora você vai desejar não voltar a vê-la...

Com o tempo...
Você se dará conta de que os amigos verdadeiros valem mais do que qualquer montante de dinheiro...

Com o tempo...
Você entende que os verdadeiros amigos se contam nos dedos, e que aquele que não luta para os ter, mais cedo ou mais tarde se verá rodeado
unicamente de amizades falsas...

Com o tempo...
Você aprende que as palavras ditas num momento de raiva, podem continuar a magoar a quem você disse, durante toda a vida...

Com o tempo...
Você aprende que desculpar todos o fazem, mas perdoar, só as almas grandes o conseguem...

Com o tempo...
Você compreende que se você feriu muito um amigo, provavelmente a amizade jamais será a mesma...

Com o tempo...
Você se dá conta de que cada experiência vivida com cada pessoa, é irrepetível...

Com o tempo...
Você se dá conta de que aquele que humilha ou despreza um ser humano,
mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos,
só que multiplicados...

Com o tempo...
Você aprende a construir todos os seus caminhos hoje, porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para fazer planos...

Com o tempo...
Você compreende que apressar as coisas ou forçá-las para que aconteçam, fará com que no final não sejam como você esperava...

Com o tempo...
Você se dará conta de que, na realidade, o melhor não era o futuro,
mas sim o momento que estava vivendo naquele instante...

Com o tempo...
Você aprende que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que ama, dizer que sente falta, dizer que precisa, dizer que quer ser amigo... junto de um caixão... deixa de fazer sentido...

Por isso, recorde sempre estas palavras:
O homem torna-se velho muito rápido e sábio demasiado tarde.
Exatamente quando:
JÁ NÃO HÁ TEMPO!

Um dia você aprende que...

Não importa em quantos pedaços
Seu coração foi partido
O mundo não para para que
você o conserte.

Aprende que o tempo
Não é algo que possa
Voltar pra trás

Portanto, enfeite sua alma
em vez de esperar
que alguém
lhe traga flores

Você aprende que realmente
pode suportar
e que pode ir
muito mais longe
depois de pensar
que não se pode mais

E que realmente a vida
tem valor diante da vida
nossas vidas são traidoras
e nos fazem perdoar
o bem que poderíamos fazer
se não fosse o medo de
tentar...

Veronica Shoffstall

Nota: Trecho adaptado do poema de Veronica Shoffstall.

Duas lições que você aprende com a vida: Não desperdice o seu potencial com pessoas que não acrescentaram em nada na sua vida, e não perca seu tempo com pessoas que não querem perder tempo com você. É simples, valorizar-se é o primeiro passo para você realmente ser feliz.

Dizem que o amor acaba, termina. Mas não é verdade. Nada acaba, tudo muda, transforma… Depois da nossa fuga de casa, vem o nosso medo, vem a nossa coragem, vem o salto sem rede… Vi você indo embora, sendo levada de diferentes formas, tantas e tantas vezes. E depois vi você voltando… O que tinha sido vivido, o que tinha ficado para trás, era parte de uma mesma história, de uma mesma vida, de um mesmo sentimento… o amor. E foi então que eu vi nós dois juntos rompendo fronteiras. Do outro lado da fronteira, que sem perceber que nos já tínhamos cruzados.. do lado de cá, dois adultos maduros finalmente libertos daquele fardo pesado.. E agora podemos viver!

Ana minha irmãzinha… Continuo com febre em Gramado, é o quinto dia já sem ver a Julia, com o Rodrigo sozinho, coitado, tendo que se virar, mas mesmo assim de algum modo eu fico tranquila, pois não pode existir nesse mundo um pai melhor pra ela, não que ele saiba tudo, ao contrário, tem tanta coisa que ele não sabe, toda hora ele escreve ou liga querendo saber como dá o banho, como dá a sopa, como tratar a assadura, como botar pra arrotar; mas mesmo sem saber tanta coisa, ele sabe o principal… que é amar a filha acima de tudo, e se comprometer com esse amor.
Como é que se faz uma festa sem você Ana? Eu me fiz essa pergunta enquanto preparava os doces, entregava os convites, enchia os balões de gás, inventava as brincadeiras. Como é que se dá uma festa sem você minha irmã? A resposta é simples: Não se dá, pois você esteve ao nosso lado o tempo todo, em cada sorriso da Julia, em cada criança correndo cheia de vida, em cada laço colorido de presente que chegava prometendo uma surpresa boa.
Essa festa serviu para comemorar, mais que tudo, a sua coragem em ter presenteado esse mundo com a Julia.
Essa festa foi uma homenagem á sua vida… a vida que brinca, que sorri, ta cada dia mais linda, mais doce, mais parecida com você.
A Julia deu seus primeiros passos dois messes depois de completar um ano de idade, em uma quinta-feira de céu azul no meio do parque, ela me olhou espantada como se não acreditasse no que tinha acabado de acontecer.
A Julia teve a sorte de ter algo que nós duas não tivemos Ana… um Pai! Um pai maravilhoso, que apesar da correria entre a faculdade e o trabalho fez questão de estar presente no primeiro dia de aula da filha.
Ontem foi a primeira festa Junina. A vovó fez questão de encomendar o vestidinho dela sob medida. E você sabe que eu não sou de contar vantagem, mas a Julia era a caipirinha mais linda da festa, sem brincadeira, todo mundo se virava pra olhar.
Nos últimos tempos Ana, a Julia deu pra me chamar de mãe, que me deixou triste e feliz ao mesmo tempo, mas principalmente confusa. O Rodrigo e eu fomos até uma psicologa que disse que era pra gente deixar, mas sempre explicando que ela tem uma mãe de verdade e outra mãe de criação, e que as duas amam ela pra valer.
Dizem que na vida a gente se acostuma com tudo… Não é verdade! Anos se passaram e eu não me acostumei. Ninguém esquece uma saudade, nem substitui um amor. Nessas datas então, como eu poderia não me lembrar.
Ainda sim no aniversário da Julia eu sabia que era eu quem estava recebendo o melhor presente… um presente de uma irmã tão generosa, que antes de ir embora deixou uma parte dela comigo, pra que eu nunca me sentisse sozinha, para que a saudade não me matasse.