A Gente Aprende com as Decepções
..."O perdão verdadeiro é como uma ferida curada, se as cicatrizes fossem vistas como tatuagens! Perdoar não é tirar o lixo que deixaram em nós mas, reciclá-los e transformá-los em lindos quadros para se colocar nas paredes das decepções!"... Ricardo Fischer
Os 25
Eu considero os 25 anos o período transitório da inocente juventude para a complicada fase adulta. Estou meio perdido ainda. Já sinto os reflexos da responsabilidade de tomar decisões para uma vida toda, mas ainda sonho com a empolgação de um adolescente que terminou o ensino médio contando nos dedos o ano em que terminará a faculdade, caso passe no vestibular da federal. Para não perder tempo e no anseio de conquistar o mundo, ele opta pela graduação particular mesmo.
A primeira meta foi alcançada. Tenho 21 anos, um diploma em mãos e fui à procura do primeiro emprego de carteira assinada. Minha inexperiência me move à vontade de aprender e desejar o melhor trabalho, aquele que os tempos da escola me estimulavam a buscar. Vieram muitos “NÃOS” seguidos da minha primeira decepção.
Agora, com 23, continuo jovem e não mais abatido. Consigo cumprir o objetivo da estabilidade profissional, mas cumpri porque tenho sorte de não sonhar alto demais. Ou diria que a “ficha caiu” e a zona de conforto é realmente estimulante.
No meio desse percurso, começo a observar que em apenas um ano minha rotina profissional vai esvaindo com minha vida pessoal. Perdi muitos contatos. Primos e amigos que eram inseparáveis ainda o são, só que pelos grupos do WhatsApp ou pelo inbox do Facebook. Meus tweets nem recebem interação de arrobas tão presentes no auge das hashtags. Hoje, de nada me valem as mais de 20 mil tuitadas.
Putz! Tenho ¼ de século. As consultas médicas estão se tornando frequentes e até isso é motivo de estresse, já que a carga horária me impede de fazer novos compromissos. A saúde era prioridade quando meus pais podiam me levar ao consultório depois das aulas de Inglês. Já sei! Vou esperar até as férias e faço um check-up, não deve ser nada grave mesmo. Ou posso abrir mão de um dos dois empregos e cuidar mais de mim. Só que aí vou postergar o próximo objetivo de deixar de sobreviver às custas dos meus pais. NÃÃÃÃO!!! Vou perder tempo. Melhor assim como está.
A realidade e a nostalgia entram em combate na minha mente. Lembro que há quase uma década eu me despedia dos amigos do colegial. Mal sabia que era, de fato, uma despedida. Se eu soubesse, não teria segurado aquelas lágrimas que insistiram em cair durante a mais sincera Aula da Saudade, muito menos dado abraços de segundos para ter tempo de transferir meu carinho a todos. Eu fazia tantos amigos naquela época e me dava bem com a maioria, e perdoava tranquilamente a minoria que aprendeu com o egoísmo e já sabia magoar.
Se passaram 25 anos e amigos não se fazem com a mesma facilidade. Estou cada vez mais distante da minha família e me sinto ingrato por isso. Mas, poxa! Nem todos os familiares se preocupam com a união e a boa convivência mais. Os valores caíram por terra. Está cada vez mais rotineiro encontrar pessoas dissimuladas e hipócritas, que justificam seus erros com decepções passadas ao invés de reconhecer que se trata de mau-caratismo mesmo. Por falar nisso, muita gente do meu convívio profissional se interessa mais pelas questões pessoais que me movem, sem ter qualquer intimidade, do que preza pela valorização profissional. Isso me intriga.
Mas ainda que eu tenha levado muito esporro nessa trajetória, continuo valorizando a integridade e sendo cordial e leal às pessoas. Descubro que até as que eu jamais imaginaria podem me decepcionar um dia. Neste momento noto que as frustações são mais graves, duradouras e deixam sequelas sim. Tem quem procure analistas e terapias alternativas. Eu só consigo me apegar à fé, geralmente dá certo.
O tempo passou e está mais ligeiro do que nunca. Fazendo um balanço da atual conjuntura, reconheço que sempre fui muito preocupado com ele. Tanto é que meus 25 anos mal começaram e já os sinto no fim. Talvez não dê tempo de fazer muito do que eu planejava para o ano. Ou pode ser que dê, caso eu comece a aceitar que o tempo só apaga aquilo que a gente supera.
No meio de tantas decepções, nós paramos para pensar, se demos valor a vida, até o dia em que paramos de respirar.
E ele nunca mais falou de amor, nunca mais amou ninguém, tantas foram as suas decepções, que amor agora era uma palavra proibida
Em um ou outro momento das nossas vidas, todos nós seremos decepcionados, seja por outras pessoas, seja por nós mesmos, mas, o que a vida cobrará de nós, é como lidaremos com isso. Jamais seremos perdoados se optarmos por carregar o peso desnecessário da falta de perdão, sobremaneira, se não perdoarmos a nós próprios, deixando que um fato nos defina como pessoa e nos torne seres amargurados e vazios.
"Para cima, para o alto e avante." E desta vez eu não precisei de um guindaste pra me levantar só foi preciso uma frase de efeito.
Sorte das mulheres que já vivem um grande amor, pois, quem ainda espera ou procura o seu, sofre, se decepciona, cansa, desiste, depois persiste com a esperança de amar e ser amada.
As decepções, as derrotas, os problemas do dia a dia, são portas abertas para nos deixar desanimados, tristes, sem vontade de lutar. Com paciência e perseverança muito se alcança. O importante é levantar a cabeça, seguir em frente, desistir jamais!
Decepções ou desentendimentos são como feridas: nós sempre nos machucamos em diversos momentos de nossas vidas e, mesmo que a dor seja, por vezes, algo aparentemente insuportável, ela é momentânea, como também, às vezes, deixa cicatrizes, mas aprendemos a ignorá-las e a lidar com elas, caso contrário, acabamos por sofrer durante o resto de nossas vidas. Muitas vezes, somos nós os agentes causadores de nossas próprias dores, ou também somos agentes cooperadores; e, pela presença de uma personalidade hetero destrutiva e de instintos de sobrevivência e de desconfiança, acabamos por colocar nossas relações ainda mais em risco.
"Quando plantamos em solo infértil, estamos fadados a ter duas decepções: a primeira com a falta de colheita; a segunda com a nossa comprovada falta de conhecimento".
A indicação serve para a agricultura, para as universidades, para os relacionamentos em geral.
Há dias
de ventos e brisas...
Há dias
de sonhos e decepções.
Há dias
onde eu me deixo levar
pelo frescor do tempo,
do amor, dos sonhos, ....
E sorrio para a vida!
São tantas decepções, tantas sonhos frustrados, tantas desilusões..
Que fica difícil acreditar, amar, sonhar..
O coração tem medo... medo de se machucar
E esconde esse segredo, mas não quer se desesperar
Ta difícil confiar, mas as vezes é preciso arriscar.
Decepções são sinais de que é realmente preciso mudar de direção, assumir o comando da situação, soltando as rédeas presas pelo destino!
Eu não sou o tipo de pessoa que guarda rancores.
Mas também não sou o tipo de pessoa que abraça as decepções.
AS MAIORES DECEPÇÕES SÃO CAUSADAS POR PESSOAS QUE MENOS ESPERAMOS...
É BEM MAIS FÁCIL ESPERAR O PIOR E TER SURPRESAS AGRADÁVEIS, QUE AO CONTRÁRIO...
O PIOR É QUE SABEMOS ESSA VERDADE, MAS VIVEMOS NA ILUSÃO DE QUE UM DIA ISSO MUDE...
FÁCIL, PORÉM; DIFÍCIL SE COLOCAR COMO O CAUSADOR DO MESMO SENTIMENTO AOS QUE NOS PREZAM...
SOMOS ENFIM, CRIANÇAS ADULTAS ACREDITANDO EM ALGO RARO OU ATÉ MESMO INEXISTENTE...
SOMOS ASSIM
Sempre é Bom Um Sorriso!
O
sorriso
desmancha
dores, medo,
desilusões...
Tudo que nos faz
levar para baixo.
Tudo que nos leva
ao poço fundo
das nossas
decepções.
O
sorriso...
É um antídoto
tão milagroso,
quanto o amor
e as paixões!