A Gente Aprende com as Decepções
A gente aprende, e não é com o tempo, são com as pessoas. A gente aprende, e chega em uma determinada fase da vida em que passamos a pensar somente em nós.
O que a gente aprende com isso?
Nada. Soberbos em nossos egos, nossa tal humanidade está mais nos animais irracionais porque humanidade não é questão de razão, é de amor.
Memórias do fervor
Existem coisas que a gente aprende
E nunca esquece, não por querer,
mas porque ficam gravadas em nós.
Assim são as coisas do coração.
Li uma vez, nas páginas preto e branco de um livro,
Que "ferver" é diferente.
Achei que era bobagem, até sentir,
Cada borbulho quente dentro do meu peito transcendendo pelo corpo.
Comecei a pensar que talvez fosse verdade.
Percebi também que ferver não é com qualquer pessoa,
Ferver não precisa ser doloroso.
Jurei que fosse como o arder de febre, e se liquefazer no averno.
Mas não, o calor tilintava dos meus dentes até o umbigo, de um jeito bom.
Quando fervi, tudo ficou bem mais bonito.
E foi ali, naquele instante, que eu entendi.
Ficou gravado na minha mente para sempre que ferver, realmente, é outra coisa.
Quando a gente se conhece a gente aprende a conhecer o outro e, consequentemente, reduz, significativamente, a decepção nas nossas vidas.
A gente recebe muitos conselhos na vida. Mas muitas vezes e muita gente só aprende passando pelo que o conselho evitaria.
A gente só aprende a florescer quando paramos de seguir o caminho dos outros,e quando nos damos conta percebemos quanto tempo foi desperdiçando perdidos de nós mesmos,e nesse despertar nos reencontramos e começamos a brotar nossas próprias flores.
Ivânia D.Farias
tem gente que é
"macaco velho"
e mesmo assim
não aprende!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Quando compreendemos que não precisamos mudar para sermos aceitos, a gente aprende a amar em paz. Porque não há nada mais pesado do que cobrar de nós mesmos aquilo que não somos.
“Que a gente carregue dentro de nós um mundo de coisas boas.
As coisas ruins, a gente aprende e joga fora.”
Depois de sentir a direção, de ler o final, a gente aprende a escrever o livro de outra maneira. Com cuidado e intensidade. Com o coração.
"Quando a gente deixa de ver a pessoa e aprende a sentir-lhe a energia, não julga tanto e tolera mais "
Um dia a gente aprende que reciprocidade é sobre o sentir e não sobre o falar. É uma diferença bem grande, mas que na prática passa até despercebida. Acreditei tantas e tantas vezes na falsa reciprocidade que até perdi as contas. Na hora do envolvimento não conseguimos perceber quando a pessoa está nos falando algo só para não deixar o clima pesado, e aí está o grande problema. É que ser recíproco não é ser papagaio e repetir o que você acabou de falar, afinal: muitas vezes esse sentimento é percebido apenas através de atitudes, sem que precise ser expressado em palavras. Sabe quando você fala para alguém "nossa, gosto muito de você" e ela responde "eu também gosto muito de você"? Ou quando você fala "que saudades" e a pessoa responde "também tô com saudade"? É que nem sempre a resposta diz o que o outro realmente está sentindo, às vezes ele só responde assim pra não causar um desconforto e um constrangimento desnecessário. Afinal: essa pessoa pode gostar de te ter por perto, e ser apenas isso, entende? Comecei a entender isso de uma maneira bem dolorosa, pra ser sincera... No meu caso foi um pouco diferente: a pessoa em questão demonstrava muito carinho por mim, muitas mensagens atenciosas e carinhosas, então eu resolvi me permitir e me abrir. Comecei a demonstrar esse mesmo 'carinho' e ele continuou retribuindo, até "sumir" da noite pro dia. Quando isso aconteceu eu entendi que às vezes o outro só não sabe como ser sincero com você e acaba retribuindo para não te machucar. O problema é que isso machuca muito mais que ser sincero desde o início.