A Gente Aprende com as Decepções
Não quero te deixar...
Sei que é apenas um boa noite, mas e se amanhã a gente não se encontrar?
Quero dormir pra sonhar com você, mas prefiro que esse sonho seja real.
Quem sabe quando a gente se ver tudo isso aconteça?
Eu te amo agora e sempre.
Eu te amo eternamente!
A gente não percebe o amor que se perde aos poucos sem virar carinho. Guardar lá dentro, o amor, não impede que ele empedre, mesmo crendo-se infinito.
Tornar o amor real é expulsá-lo de você, pra que ele possa ser de alguém...
Somos se pudermos ser ainda. Fomos donos do hoje que não há mais..
Ouve o que houve, e o que escondem em vão, os pensamentos...Que preferem calar, se não..Irá nos ferir um
não,mas quem não quer dizer tchau.
Como é que vai a sua vida?
Em algum momento se lembrou de mim?
Já faz tanto tempo que a gente não se vê
Será que até já me esqueceu?
Ficaram tantas coisas desse amor
Me acompanhando em minha solidão
Hoje de você eu guardo só recordações
E vivo dessa consciente ilusão.
Procuro não pensar mas sempre sonho com você
Seu beijo, seu perfume, sua pele a me tocar
Prefiro não lembrar mas não consigo esquecer
Aquele seu sorriso e tanto amor no seu olhar.
Para ser sincero eu já tentei me enganar
Pensando um dia encontrar outro alguém
E hoje para ser mais sincero ainda
Como você não há ninguém
Mas eu não quero ouvir você dizer
Que um dia a gente vai se ver por aí
Olha, meu amor, sabe o que mais
Mentir para quê, assim não dá, quero voltar para você!
Não é bem assim...
Lã
Muita gente acha que sou fria no meu modo de pensar e agir...
Mas... acredite... não misturo minha vida pessoal com minha vida profissional...
Aprendi a fazer isso na "porrada"...
Durante o meu dia... posso pensar muito em você... e até sorrio... mas meu trabalho está em primeiro lugar nessa hora...
Quando estou em casa... ai sim... posso até me afogar nos meus pensamentos...
E se acha que sofro por você... e isso te angustia... como você mesmo disse... relaxa...
não é bem assim...
Sofrimento é doença... e se choro quando penso em você... choro por ser normal...
Mas não paro minha vida...
Sei o quanto sou especial...
Na verdade você já sabe o quanto quero você comigo... o quanto adoro você...
Mas você se sente pequeno... um lixo...
Você mesmo disse isso... e só me resta respeitar...
Aqui não existe proposta... e sim vida...
Fica ao seu entender...
Aqui não existe sonho... é realidade pura
Aqui não existe o "não posso fazer"... ou então... "acho que não vai dar certo"...
Aqui se faz... se acredita... podemos ficar mal algum mês do ano... mas a vida inteira?
Nem pensar... não faz parte do meu ser... (graças a Deus)
Se você quer ser meu... e me quer para você... estou aqui...
Se não... vamos ser sinceros... e resolver o que queremos...
"um caso..."
"Um de x em quando"...
Mas sem cobranças...
Um diário é um amigo? Uma companhia? Também. Mas é sobretudo a duplicação da gente mesmo, espelho que não se apaga quando o rosto se retrai ou muda, álbum de retratos que conserva muito mais que um belo sorriso e a paisagem de fundo. Quieto, compreensivo, calmo, o diário está ali, aberto e limpo. Oferecendo seu espaço, no qual você vai desenhar a sua vida e ele apenas... receber. Ele não tem recriminações a fazer, ele não diz que a culpa é sua, ele não encosta dedos na ferida. Como uma cama, como um mar, ele recebe. Você escreve muito se a emoção é forte, vai e volta e repete e repisa o mesmo assunto. Ninguém conta seu tempo, ninguém conta suas páginas. Você pode escrever até a mão cansar, até a alma aliviar. Você pode escrever e escrever e escrever. Ele aceita. E quando não quiser escrever mais, é só fechar e guardar o diário que ele mais nada exigirá. Não me diga que não tem o que contar. Você é o centro do seu universo, nada é mais importante do que aquilo que lhe diz respeito. Isso é que faz o encanto do diário. Se fosse usado apenas para registrar a queda do governo ou a evolução dos projetos orbitais, seria desnecessário, porque para isso já existe a imprensa, os arquivos, os registros da memória nacional. O diário serve justamente para conservar o pequeno acidente humano e individual, sua discussão com um amigo, o namoro lancinante, a dúvida sobre a roupa para usar naquela festa... O diário serve para conservar você.
Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.
Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.
Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.
Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.
PESSOAS ESTRELAS E PESSOAS COMETAS
Os cometas passam, as estrelas permanecem.
Há muita gente cometa, passa pela vida da gente apenas
por instantes, gente que não se prende a ninguém,
sem amigos, que passam pela vida, sem iluminar,
sem aquecer, sem marcar presença...
Mas o mais importante é ser Estrela,
é estar presente, estar junto, ser luz
ser calor, ser vida!
Amigo é Estrela!
Podem passar os anos, surgir distâncias, mas a marca
fica no coração, e muitos são cometas por um momento.
Ser cometa, é não ser amigo, é ser companheiro por instantes,
é explorar sentimentos é ser aproveitador das pessoas
e das situações é fazer acreditar, desacreditar ao mesmo tempo,
a solidão é resultado de uma vida cometa...
ninguém fica, todos passam, e a gente também passa pelos outros.
Precisamos urgente, criar um mundo de estrelas,
Poder vê-las, senti-las, todos os dias
e poder contar com elas, sentir sua luz e calor.
Assim são os amigos...
Luz nos momentos escuros,
Pão nos momentos de fraqueza,
e segurança nos momentos de desânimo,
É nascer e ter vivido, e não apenas existido.
E você é assim...
Que nossa amizade continue tão forte e brilhante
como uma estrela...
Aquecendo, com seu brilho, nossos corações!
Mesmo o mundo não sendo cor-de-rosa, sempre terá pessoas com alma leve, querendo contagiar a gente com o bem...
Que a gente nunca perca a esperança,
que nenhum de nós se esqueça a força que
possui a fé, que o coração pulse mais forte e feliz,
Que a alegria possa fluir livre sem barreiras,
que eu saiba compreender que tudo tem o seu tempo,
considerando que Deus é o meu guia.
O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas formar uma nação com gente capaz de pensar.
Gente que traz o Sol no peito
não teme a aproximação
de nuvens carregadas,
tampouco o som dos trovões.
Uma contradição ambulante, sou cercado por gente e me sinto sozinho.
(Adam - Para Onde Ela Foi)
Eu gosto dessa gente que vive sorrindo, que se preocupa com o próximo, que te ouve com empatia. Eu gosto dessa gente que ajuda o próximo sem esperar nada em troca, que troca balada por livros. Eu gosto dessa gente que tem sensibilidade a flor da pele, que da bom dia pra um desconhecido na rua, que admira o céu, as estrelas e a lua. Gosto dessa gente que vê a beleza de dentro pra fora, que tem o sentimento aflorado, que abraça, encanta e acalma. Eu gosto dessa gente que vive cada dia como se fosse o último, sem culpa ou medo de ser feliz.