A Genealogia da Moral
Sabedoria não é um volume de informações. É a qualidade moral de saber o que você não sabe e descobrir uma forma de lidar com sua ignorância, incerteza e limitação.
"A separação dos pais, para a criança, é um absurdo. Não é um drama moral, é uma tragédia cósmica. Não é conflito de duas pessoas, é conflito dos elementos constitutivos do universo. O mundo enlouqueceu se os pais se separam. Na mente infantil, a repercussão afetiva e intelectual significa um abalo de todas as fundamentais experiências até então colhidas. É como se a água deixasse de molhar, o sol deixasse de brilhar, a pedra deixasse de ser dura."
Noites frias;
Dias quentes;
Tardes mornas;
Qual a moral da História?
Já que não existe pretexto.. Nem ao menos um texto;
O que será de nós?
Existimos.. Mas vivemos questionando nossa existência;
Será que frios somos, como noites sem luz;
Quentes como o fogo, destruindo tudo que toca;
Mornos, comuns, sem graça..
"Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma doutrina porque é uma antidoutrina, ou uma contradoutrina. Tudo quanto o homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem."
FORMAÇÃO E CONDUTA HUMANA
Nossa natureza nos capacita a raciocinar e agir de forma moral, ir ao encalço da virtude e desenvolver ao mais alto grau possível nosso caráter moral, combinando a reflexão e a repetição centralizada para nos nortear no caminho certo na busca da beleza, que parece ser a moradia da verdade universal, absoluta e imutável que, também, pode habitar na aparente imperfeição, quase sempre por necessidade, e na noção imprecisa do bem e da condição humana, com o objetivo final de viver uma existência expressiva com a excelência que nos distingue do resto da criação.
Para vivermos bem, precisamos observar as leis naturais e estarmos conscientes dos direitos naturais, com a compreensão dos conceitos do privilégio da concessão e deveres, da moralidade e suas relações, a justiça e o bem comum, a autoridade e o problema da injustiça legal.
Então, nos tornamos em adultos com anatomia e hormônios que definem nossa situação, mas, não determinam nossos papéis na sociedade.
Não podemos viver autenticamente, a menos que possamos buscar objetivos auto escolhidos observando o paradigma das leis e do direito natural e a restrição razoável à liberdade dos indivíduos evitando que prejudiquemos uns aos outros.
Com a habilidade de lidar com ideias divergentes é discuti-las abertamente, deixamos a verdade vencer através de argumentos e suas limitações, não pela força, usando o poder da razão e apreciando de um ponto de vista puramente lógico, com base no modo como as coisas parecem opostas ao feitio como pensamos que sejam, considerando, para dar sentido às nossas decisões, que exista uma situação de causa e efeito, pois, tudo o que realmente vemos é uma coisa após outra.
Sem a pretensão de sermos iguais, devemos perseguir a virtude e a bondade para criarmos espaço para a harmonia íntima e social em nossas diferenças, e sermos mais um instrumento dentro da diversidade de pessoas e perspectivas promovendo uma sociedade equilibrada, considerando a relevância de interiorizar a paridade entre o que temos e o que não controlamos centralizando nosso esforço e faculdades no que possuímos ao mesmo tempo em que lidamos com equidade e justiça com as coisas que não regemos.
O externalismo da representação e a diferença entre a necessidade e prioridade como a liberdade, ansiedade e autenticidade, são parte do pensamento do homem consciente da ausência de racionalidade e da possibilidade de eventualidades em sua vida causando a necessidade imediata de significar sua existência.
Como seres pensantes, devemos considerar as questões que desafiam pressupostos básicos sobre nós mesmos, preocupando-nos no sentido de como agir a respeito e sendo cautelosos em nossas ações ao confrontarmos as diferentes provocações no curso de nossa vida, sempre avaliando o equilíbrio entre nossos interesses e a harmonia que buscamos para viver bem.
A moralidade. Seria simplório pensar que o problema moral em relação aos outros consiste em agir como se deveria agir, e o problema moral consigo mesmo é conseguir sentir o que se deveria sentir? Sou moral à medida que faço o que devo, e sinto como deveria?
O conjunto do que é moral pode ser comparado a uma árvore: a raiz é o desejo de alcançar a felicidade, o tronco são as virtudes fundamentais, os ramos são as virtudes referentes a cada área da vida, as folhas são os preceitos e os bons costumes reais, os frutos são as boas ações realizadas.
A fidelidade só interessa como valor moral quando suas promessas do passado contradizem as inclinações afetivas do presente.
Palavras que saem da boca de verme, contraditório, sem moral e ética política, estúpido, ao achar que todos são ignorantes, essa é a verdadeira face de político safado, podre, que só sabe fazer politicagem da mais baixa espécie possível. Vão reverenciá-lo ainda?
Não há amor onde há ofensa verbal,
Não há amor onde há agressão moral,
Não há amor onde briga é algo banal,
Não há amor onde há violência carnal,
Não permita que roubem tua dignidade,
Não se contente com uma pseudo felicidade,
Não aceite que violem tua integridade,
Não deixe de ser você,
Não se cale por um beijo,
Não se omita por um falso desejo,
Não silencie o que grita teu peito,
Não desista de viver,
Amar é cuidar,
É respeitar,
É querer o bem sempre.
Creio que a música agrada por sua completa ausência de moralidade. Todo o resto é moral, e procuro algo que não o seja. A moral nunca me trouxe nada que não fosse doloroso.
(Demian)
Alguém disse
que quero dar lição de moral...
Grande engano! Coloco-me sempre na "cena"
quando uso os pronomes: "EU" e "NÓS".
Se o que escrevo, algumas vezes,
fere alguns egos...
Não me sinto culpada por isso.
Falo apenas o que sinto,
sem pretender apontar falhas alheias
e muito menos ferir sentimentos.
Cika Parolin