A Genealogia da Moral
A parte mais grave da corrupção é o conchavo e a impunidade que contaminam em pouco tempo os éticos e morais valores de qualquer sociedade.
A missão da filosofia política não é inventar uma sociedade melhor (ou mais provavelmente pior), mas criar os instrumentos intelectuais que permitam compreender as sociedades existentes, e assim ajudar as pessoas -- governantes e povo -- a avaliar as conseqüências das suas decisões e escolhas. A filosofia política não julga a sociedade existente pela comparação com um modelo ideai, mas pelos critérios gerais da conduta humana estabelecidos por uma sã filosofia moral sedimentada pela experiência e pela razão. Se não há uma filosofia moral superior aos condicionamentos socioculturais das épocas, então estes se tornam os juízes soberanos de si mesmos e se instaura o império do fato consumado, o governo dos mais cínicos e brutais.
Hoje é seu dia... é aquele dia recorrente a todo ano em que as pessoas fazem festa e comemoram... mas o quê? O aniversário?
Comemorar é sinônimo de festa, uma alegria momentânea e fugaz...
Aniversário é uma palavra que denota cansaço por repetição, pois se origina do latim anniversarius, que quer dizer “o que volta anualmente”, ou a junção de annus, que significa “ano”, e versus ou vertere, que é traduzido por “voltar”, “regressar”... ou seja, aquilo que volta todo ano.
Mas não vim aqui para filosofar, tampouco comemorar seu aniversário, estou aqui para CELEBRAR SUA VIDA com você.
CELEBRAR esses 19 anos em que foi construído o melhor alicerce, pois será sua base sólida para a construção de seu futuro e de seu templo interior...
CELEBRAR os erros cometidos, pois lhe servirão de base para seu crescimento diário...
CELEBRAR cada queda que teve, pois servirão de alimento aos músculos que sempre o levantarão...
CELEBRAR cada tristeza que passou, pois lhe servirão de motivação na busca pela felicidade...
CELEBRAR cada boa experiência que você teve com boas pessoas ao seu redor, pois lhe servirá de esteio para os momentos difíceis.
Enfim, CELEBRE, hoje e a cada ano vindouro, a VIDA... tão boa e simples de ser vivida.
Quero encerrar dizendo a você, MEU FILHO, MEU AMIGO E MEU COMPANHEIRO DE CAMINHADA NESSA VIDA... que guardo comigo um amor profundo e uma admiração infindável por você... não só pelos seus méritos de luta, mas pelo homem que você se tornou... de caráter irretocável, honesto, amigo, sincero e, principalmente, humilde... virtude que lhe abrirá todas as portas que encontrar fechadas.
Parabéns pela SUA VIDA e obrigado por fazer parte da minha!
Você chama a pessoa e ela já começa o papo dizendo "nossa, você sumiu", mas ao parar um segundo para peocessar a frase, você lembra que essa mesma pessoa jamais te chamou durante essa sua ausência. Então ela só notou sua falta quando você voltou a falar com ela, logo ela é insignificante para você. Não vale a pena gastar tempo, energia e palavras com quem vive se economizando com você. Suor e sangue, isso sim é o que a gente tem que esperar de quem tem coragem de dizer que sente a nossa falta. Dizer que está com saudade só por um cortejo social é vago e desnecessário. Bom mesmo é aquela pessoa grossa, porém sincera, fala sim e fala não. Gente que não vive entre reticências só para ganhar tempo, só para ganhar crédito na vida e com você. Nunca se contente em ser a segunda opção, o backup, o estepe, o outro. Somos únicos e isso nos torna especiais. Busque lugares, momentos e pessoas que te proporcionem essa sensação. Se você não se sente necessário caia fora, evite estacionar em local proibido. "O sinal está aberto para nós, que somos livres".
Um mestrado em senso comum e um doutorado em hipocrisia! Basta isso para se ter um caluniador da realidade, e para obtê-los basta entrar em fluxo com a maioria.
A ideia de um relacionamento monogâmico é, pelo menos para mim, uma destruição do que há de melhor na vida.
Faltou a Nietzsche ter lido Dostoievski; se o tivesse feito, não teria falado em ubermensch, pois compreenderia o misticismo que há entre o homem e seu remorso. Destrinchem Dostoievski e percebam a Verdade: Não há amoralidade. A moral humana não é um contrato social. Está aí e esta aqui, cá dentro. É impossível ignorá-la sem que se definhe como um louco, tal como o autor de O Anticristo.
Vi que, neste instante, uma senhora gorda saiu do portão de sua casa com uma tigela na mão. Olhou para a família ali perto numa mistura de desdém e asco, e assoviou, para que o cãozinho viesse e fosse presenteado com uma deliciosa tigela com sobras do almoço. A família, em especial a criança, olhou a tigela como se quisesse ser um vira-lata. Bem provável, pensaram, naquele instante, que era mais digno ser um vira-lata, que um homem.
Eis o que acontece: A gorda senhora se condescendeu mais com a fome de um animal, que pode muito bem revirar um lixo qualquer, pois é bicho, do que com a família faminta. No dia seguinte, com os vizinhos, deve ter se queixado porque tinha uns “vagabundos” em seu portão. Sequer a criança a comoveu. Talvez ela tenha visto aquela criança de rua, do mesmo modo que o protagonista de O Outro¹, conto de Rubem Fonseca, via ‘o outro’ da história.
Então, percebi que esse tipo de mentalidade, esse comportamento desumano e repulsivo, é mais amiudado do que parece. Com que frequência já não vi, nas redes sociais, esta frase: “Quanto mais conheço o homem, mais gosto do meu cachorro”? Diversas. E as pessoas afirmam isso com a maior naturalidade do mundo.
Eis o que quero dizer: Quem afirma gostar mais do bicho, que do homem, está dizendo que, se eventualmente precisasse optar entre alimentar um semelhante, ou um animal, e disso dependesse suas vidas, alimentaria o animal(!!!)
Ninguém passava a achar moralíssimo matar o pai e casar-se com a mãe após assistir Sófocles na Grécia Antiga, nem tampouco adulterava após aplaudir o teatro de Nelson Rodrigues, ao contrário. Ver toda a miséria humana no palco sempre causou ojeriza ao público perante sua hediondez revelada.
Podemos avaliar o grau de EDUCAÇÃO de um Cristão na palavra de Deus, pela IGNORÂNCIA de seu comportamento.
Há pessoas que vestem belos ternos mas não possuem valor algum, enquanto outros, mesmo com os trajes rasgados, reluzem mais que ouro.
AUTOSSUFICIENTE
Nascemos na ditadura, sem computador, com uma só religião e gênero definido, onde a moral era o valor máximo da sociedade e a profissão o ideal a ser buscada, a memória como uma virtude, aprendendo com o professor e se relacionando com várias etnias, a realização estava no coletivo cooperando com o outro, com baixa exposição de sua vida privada, cumprindo horário com calma e buscando o contato pessoal, fazendo o dever, o dinheiro era tido como consequência do trabalho realizado, sofrendo como condição de chegada ao céu e nos sentindo insuficientes. Hoje estamos na democracia sem saber votar, com um computador na mão sem saber usar, com várias religiões sem prática nenhuma, o certo e o errado é relativo, aprendendo só, com nossa memória no bolso, com intolerância a outras etnias, buscando o prazer individual e sexualidade a qualquer custo e agora como se não houvesse o amanhã, com sua profissão mudando a cada acordar e com o dinheiro como principal objetivo estimulado pela competição como se todos fossem capazes de alcançá-lo, fazendo seu próprio horário com muita pressa, evitando o contato pessoal, buscando-o a distância, com alta exposição da vida privada e se sentindo autossuficiente. Que tal buscarmos um meio-termo?
A religião não provou, não prova e não provará o caráter de alguém. O que prova o caráter são as ações.