A Folha de Outono
Desce o outono suave e lento
levando as almas a emoção
e as folhas caem do pensamento
como as das árvores em profusão...
Você me deixou, assim, como o vento que levou as folhas de outono, que juntei com carinho em meu quintal e esse quintal era o meu coração.
E as folhas do outono, que tanto amamos, agora só me lembram da cor dos seus cabelos que nunca mais verei.
"Na lagoa tranquila o sapo pula,
Outono cai, as folhas se desprendem,
Em cada pétala de íris existe uma centelha divina,
As montanhas ecoam meu suspiro e o vento responde.
Sob o céu estrelado os versos fluem como rios,
Nas águas dos rios transcendo o eu,
Palavras escritas, pensamentos tecidos,
Na poesia breve encontro a essência da alma.
Nas palavras simples, aprofundo-me,
No toque suave da tinta encontro a liberdade,
Cada pincelada é uma meditação silenciosa ,
Caminho estreito, mente vasta.
Cavalgo pelas estradas do mundo procurando respostas,
Busca incessante do autoconhecimento,
A transcendência pessoal está na aceitação do efêmero,
Na busca do eterno, na poesia das páginas em branco."
Outono: essas folhas que tombam na água parada dos tanques e não podem sair viajando pelas correntezas do mundo...
Deixei aquele sentimento se esvair, como o cair da última folha de uma árvore ao vento do outono 🍃. Sabendo que não iria ver o chegar da Primavera🌱
Vocês sabiam? Assim como as folhas de uma árvore caem uma a uma no outono, o mesmo ocorre com as mentiras. Então aproveitem a primavera enquanto podem, antes que suas folhas (mentiras) comecem a cair.
No outono as folhas amarelam e caem; porém, na primavera novas folhas nascerão e virão cheias de vida.
Assim também é com o ser humano.
Em um dado momento perdemos a vitalidade da juventude, mas a maturidade que adquirimos com o tempo, nos ensina que novos horizontes sempre se abrirão.
Como uma trilha no outono: mal foi varrida, cobre-se outra vez de folhas secas.
Todos os dias são de primavera com flores
Todos os dias são outono e as folhas cai
Todos os dias são inverno com vento e chuva
Todos os dias são de verão com sol a brilhar
Dos os dias são de todas as estações
Com flores coloridas e folhas caindo
De sol com chuva
Todos os dias as estações são para te amar...
Estações do amor
Assim como as árvores lançam suas folhas no outono, preparando-se para renascer na primavera, os fracassos semeiam a renovação da alma. Eles nos concedem a oportunidade de abandonar antigas crenças, florescendo com perspectivas renovadas, enquanto fortalecemos nossa essência como uma raiz que penetra ainda mais profundamente para aquilo que chamamos de vida.
(@marcellodesouza_oficial)
Deves ser belo como a brisa das manhãs de outono,
um sussurro suave que acaricia as folhas,
pintando o ar com a paleta dourada do fim,
mas sob essa doçura, esconde-se o veneno.
Como a cobra Naja, elegante em seu deslizar,
ou o Viúvo negro, com seu manto de sombras,
a beleza que seduz, um abismo a despertar,
onde o toque é um convite e o aviso, um silêncio.
OCASO DA VIDA
Vai, folha seca, vai, desgarrada
Ao vento em fascinante magia
Vai, que o outono, já evidencia
No fatal balé, de poética toada
Cumpre o destino, meta sagrada
Mudada: sem cor, árida sinfonia
Sem viço, sem a gala da energia
E, a tua pálida força, já crestada
No tempo, a tua mocidade palia
Deixando-te no calor da saudade
Vai, folha delicada, doce poesia
Baila pelo ar desta final liberdade
Realizou a sua crucial biografia...
Ímpar e, cada um de nós há-de.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 agosto 2024, 16’23” – Araguari, MG
Outono sem fruto e vento
Árvore sem folha e flor
Pessoas perdidas ao relento
Buscando um novo amor
Neste triste adieu, as sombras do vazio se entrelaçam, como folhas de outono caídas, sem destino certo. A solidão, um espectro voraz, dança ao redor, enquanto a ansiedade tece uma teia implacável, sufocando a alma. No silêncio da ausência, percebo que a solidão mata lentamente, como um veneno sutil que se insinua nos recantos da existência. Que os ventos da vida levem consigo os ecos desvanecidos de um coração que agora bate solitário, em meio a uma sinfonia de memórias dolorosas. Adeus, como uma nota melancólica, ressoa na partitura da despedida, onde a esperança se despede, deixando apenas a melodia triste da saudade.