A Dor de um Desprezo
Sua dor não pode desprezar a minha, seu silêncio não pode calar o grito da minha alma.
A distância que se cria só serve para atenuar a cicatriz de uma ferida aberta em nós dois.
Do amor, a indiferença
Com a dor do desprezo me martirizo!
— A indiferença antes de ser frieza, já foi um imenso amor, um tsunami valioso.
Tinha vagalumes na alma, a qualquer momento, prontos pra brilhar.
Agora atua com desdém e, desprezada, menosprezada, rumino tantas palavras silenciadas, tantos gestos não correspondidos. A vida passava e o amor sucumbia, percepção errônea, lamento.
Na incógnita vivemos o presente! E agora, o que sucederá?
Às vezes é melhor nem perguntar se seu amor era perjuro!
Situação em mim provoca inquietação.
Em saber que tudo pode rolar ao precipício, mesmo assim esse sentimento não vai embora, sem a obsequiosidade da insônia, do lamento, da culpa, da dor latente.
Não foge da memória, remoendo o ontem, queimando feito brasa!
(E durará até que um dia, talvez, as lágrimas consigam esse fogo exterminar)
Rosely Meirelles
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A dor de ter perdido um grande amor é pequena se comparada a o desprezo de si mesmo.
Pode-se superar esse amor,
mais jamais ouve alguém que se superasse perdendo o amor próprio.
Tem coisa que não vale seu suor, seu esforço, sua dor, seu sangue...Às vezes é mais valioso aquilo que é simples e objetivo, muitas vezes esta bem próximo e nosso desgaste e teimosia são tão fortes, que não percebemos.
O verdadeiro amor ama acima de tudo. Acima da mágoa, do preconceito, da dor, das adversidades, do desprezo, do descaso, acima do impossível. O verdadeiro amor sempre ama porque nasceu para isso e não sabe fazer outra coisa além de amar. E ama perfeita e verdadeiramente...
Hoje me sinto mal, cabeça doendo, uma vontade de chorar, uma angústia e uma dor no coração inexplicável. A vontade de desistir é grande e nem sei onde consigo forças para ficar relutando. Para muitos isso é falta do que fazer ou que muitas vezes as minhas tristezas são sem motivos, deixe-as. Ninguém nunca sabe a dor do outro até passar pela mesma dor. Não consigo explicar a dor que me acorrenta a tanto de se preocupar pelo outro e para o outro. Por que eu me preocupo? Medo? Medo de ser enganado, de ser traído, de ser desprezado? O que eu carrego no peito? Que dor é essa? Um medo que me oprime e me faz mal, que deixa os meus dias cinzentos, sem ânimo, sem força de nada. Nestes últimos dias minha felicidade vem oscilando e qualquer palavra e qualquer ação se tornam destruidores. Uma alteração de voz, uma palavra de desprezo é capaz de despertar um desejo muito grande de desistir. Mas a única pergunta é o por quê? Por que sentir isso? Por quê? Uma pessoa que tanto amamos seja ela amigo ou amor utilizam palavras de desprezo e nos martirizamos? Qual o motivo? Ainda não sei. Há muito tempo blindei o coração para que não pudesse mais sentir tais sentimentos, aos poucos, por sentir falta abri o coração para conhecer novas pessoas, me permitindo a sonhar e acreditar novamente, entretanto, algumas coisas me preocupam e não sei quais direções tomar. Minha vida anda uma desordem. Tanto familiar e amorosa. É necessária uma organização, na verdade ela nunca esteve arrumada e hoje acredito que jamais ela estará, pois acredito que cada dia que passa o desamino de desistir me impossibilita a deixar a água correr e simplesmente boiar em direção que a corrente tende a levar, mesmo se em direções destas, as pedras sejam afiadas e rasguem tanto meu corpo como minha alma.
São 3:00 da manhã.
A dor no peito aperta,
Meu coração acelera,
E de novo me vejo sozinha.
Aqui trancada no quarto,
O escuro é minha única certeza,
A solidão virou fortaleza,
Me embaraço nos muros da vida.
Eu não estou sozinha,
Eu sou sozinha.
Não é estado,
É permanência.
Quando a vida toma-me as alternativas,
perco-me em idas e vindas,
tuas asas cobrem toda a sequência.
O amor não tem desinência.
Falta correspondência,
Sobra desprezo.
Nos perdemos em meio às saídas.
Dor. É o que sinto. As lágrimas de meus olhos insistem em cair. Eu reluto para que elas voltem de onde insistem em sair. Dor. Resumo meu sentimento agora. Um desejo imenso de gritar. Mas se gritar resolvesse meu problema eu iria para um lugar isolado e gritaria, gritaria até cansar e perder a voz momentaneamente. Eu não sei mais o que fazer? Preciso ajuda. Mas o único que pode me ajudar é Deus. Ninguém mais. Eu já chorei. Já espeneei, mas a dor continua ali. Aaaaa como eu queria ser feliz. Mas já não acredito na existência da felicidade. Felicidade não existe. Acredito sim no alivio. Mas não na felicidade. Felicidade é uma utopia que só existe nos céus. Aqui na terra só existe momentos de alívio. Eu queria tanto. Sorrir um sorriso vindo da alma. Aquele sorriso que transcende o olhar. Mas não consigo. Espero ter momentos alegres e de alivio daqui alguns dias. Mesmo que sejam fingidos e não sejam autênticos. Eu só queria ser amada por alguém que eu não tenha que correr atrás. Pois até hoje só o que aconteceu comigo foi isso, correr atrás, estou cansada disso. E me arrependo a cada dia por ter jogado fora o único homem que se esforçou para vir até mim. Hoje ele está casado com outra, desejo que seja feliz. Infelizmente o perdi. Agora é tarde demais.
Se fossemos capazes de vivenciar a dor que causamos nos outros sairiamos do papel de vítima e seríamos seres mais HUMANOS.
Vai, minha tristeza, solidão e dor e diz para ela que sem ela não tenho valor Diz-lhe, numa prece, que não acabou o meu amor porquê eu não posso mais sofrer com toda essa dor meu coração despedaçado aqui jogado ficou largado jogado sem nenhum valor.
Desculpa a minha arrogância
Desculpa pelo meu desprezar
O medo matou a minha coragem
Coragem de dizer quem sou eu
Sinto que estou a morrer
E o meu espírito está a correr
Bem por aqui onde conheci
Essa tua pessoa em que vivi
Agora que consegui falar
todos partiram sem olhar
De olhos fechados eu rezo
De joelhos no chão eu choro
Com as mãos na cabeça agradeço
Com o coração vazio e a mente cheia
No entanto não me importo
Pois estás em mim como se fosse ontem
Mas, o que é o amor? Quanto mais somos ignorados, tratados mal, desprezados, mais amamos? O amor realmente existe? Sempre quando fores tratado mal e humilhado, levante a cabeça, amigo, você só perdeu tempo, a dor vai passar, isso não era amor, não olhes para trás...
Que eu ame por mais que
tenha sentido o desprezo.
Que eu acredite por mais que
mintam para mim.
Que eu seja capaz de aliviar a dor,
mesmo que meu ferimentos ainda
estejam abertos.
Que em meu coração não haja
espaço para o remorso e o rancor.
Que luz me guie por mais que
me mostrem a escuridão.
Que eu espalhe flores, mesmo
que me reste apenas espinhos.
Despreze-me!
Sim, se for homem que se preze,
despreze-me...
Jogue-me ao rio,
jogue-me flores,
sou um brinquedo,
um espaço vago,
no espaço vago...
Não, não se desespere,
nem espere compaixão...
sou um surto de loucura
à procura
de um louco um pouco mais louco
que me execute
e diminua minha dor.... ao menos um pouco...
e
seja um louco com coração.
O silêncio é sempre a melhor opção.
Seja ele de escárnio, de desprezo ou até mesmo do mais profundo amor.
Olha para o teu interior,
não com desprezo,
mas com zelo e amor,
reconhece os teus erros,
as tuas imperfeições,
os teus medos,
mas não deixes de se dá valor
já que provocaram alguns
dos teus acertos
com preciosas lições,
não se trata de ser alguém perfeito,
mas de poder perceber
que as marcas de sofrimento,
da dor
são resultados daquilo
que já foi enfrentado
e até mesmo superado
graças ao Senhor.
Que desprezo em meu coração.
E tristeza em minha alma.
Pedir a Deus muita calma.
E me separar do furacão.
É difícil, é difícil para mim,
Esquecer tudo que passei,
Mas eu ainda insisto e sei,
Que um dia nada será mais assim.
É dor que não se vê mas se sente,
É temperamento insistente,
Na melodia feita aqui!
O som aos meus ouvidos,
Soam somente a gemidos,
E dor causada por ti.