A Dor de Perder
De todas as dores de um homem, a dor da perda é a mais terrível. No reino animal, nenhum outro ser chora por um ente falecido.
SONETO DA PERDA
Nuca eu quisera desejado tal saber
Dizer com a dor um adeus querido
Erigindo com o dano choro balido
Fugindo com a harmonia do viver
Dó é arrancada do pesar instituído
Saudade deplorada de não mais ter
Que somente lembranças há de ver
E lágrimas no suspiro do vil contido
Some, e põe o amor tão triste... Ser
Sorriso suspenso, prazer em gemido
E a noite tão distante do amanhecer
Nunca ninguém pela perda ter podido
Dói tanto, tão dolorido, a permanecer
Que no sentido, o desalento é definido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Quando a dor é tão forte que a alma chora e grita
Quando a perda é irreparável
Que nada no mundo poderia substituir
Quando a solidão é um abismo vazio, frio e escuro
Quando existe já é incoerente
E a vontade de desistir de tudo parece uma saída, a fé é um remédio que aos poucos faz germinar a paz e logo surgem os primeiros brotos de esperança e nasce a mais poderosa
Força do universo capaz de curar qualquer dor está força incondicional é o amor...
Poema
Marcio H.melo
Com a tristeza aprendi a ser feliz
Com a dor aprendi a me curar
Com a perda aprendi a recomeÇar
Com a solidao aprendi a me amar
Com a vida aprendi a viver
"A perda material causa dor a racional, pois nos permite refletir sobre a situação e as nossas atitudes. Com isso, entendemos nossos os nossos erros e acertos. A dor desta perda cessa, a medida em que entendemos que podemos recomeçar e construir algo melhor. O antagonismo desta racionalidade, é a perda sentimental, na qual, definha nossa compreensão do mundo, tornando a dor uma sensação irracional. E quanto mais pensarmos no que deixamos de dizer, no que deixamos de fazer, mais a angustia e a ansiedade geram uma dor desmedida e irracional para os que apreciam o sofrimento alheio."
Thiago Oliveira (1986 a)
A Dor é demasiadamente grande mas, a GRATIDÃO é maior e confortante.
Após uma perda, prosseguir é o desejo e a meta de seres de luz!
Não há palavras que aplaquem a dor da perda de um ente querido. A energia e a força recebidas, todavia, são reconfortantes.
A dor da perda da esperança pelo que ainda não se tem, é muito maior do que a perda do que já teve.
Sobre a "eterna" perda:
Sei muito bem o que isso representa. Essa dor aguda, profundíssima na alma, causada pelo abismo da "inexistência"
#Perda
Hoje vejo lágrimas caindo dos olhos de um cego
Tentando esconder a dor
Sorria para não chorar
O triste as vezes é perder alguém que você ama tanto
Tanto sofrimento que do arco-íris cobre o encanto
Tanto sofrimento que para a felicidade causa um espanto
Mas que Sofrimento
Ver alguém sofrendo e não poder Ajudar
Tentar a fazer sorrir e cansar por não conseguir
Tentar seguir em frente
Mesmo estando preso no passado
O que adianta sonhar em te ver novamente
E acordar no meio do sonho
PrimeiroMcPoeta
Superar a dor da perda de familiares e amigos é um processo desafiador, mas essencial para honrar suas memórias e encontrar força em suas lições. Cada despedida nos ensina a valorizar ainda mais os laços que nos unem e a ressignificar a vida com gratidão e amor.
Moabe Teles
Superar a dor da perda de familiares e amigos é desafiador, mas necessário para honrar suas memórias e aprender com suas lições. Cada despedida nos ensina a valorizar os laços que nos unem.
Moabe Teles
Não existe termômetro para medir a dor da perda, e nem palavras que conforte a ausência de quem se ama de verdade.
A dor da perda não é definitiva, ela se torna regressiva, com o tempo parece até ter acabado, mas o que fica de verdade é o vazio da presença e as lembranças dos momentos juntos!
Aqueles que não se importam com a dor do próximo, com a perda de uma mãe, é porque o mesmo tem a mãe.
Só vai saber a dor quando perder, ao contrário ficará aí menosprezando e sendo frio com os outros, que não tem sua mãe,
Ainda mais num dia cinzento onde pra muitos são, que é o dia das mães.
A morte, para muitos, é vista como um momento de perda profunda e dor insuportável. No entanto, aqueles que compreendem a verdadeira natureza da espiritualidade enxergam-na sob uma luz totalmente diferente. A morte não é uma despedida definitiva, mas sim uma viagem para o mundo astral, um reino de existência que transcende o plano físico.
Esse conceito de morte e perda, tão intrínseco àqueles que investem suas vidas no material e no ego, é apenas uma ilusão. É uma perspectiva limitada, incapaz de compreender a vasta riqueza da experiência espiritual. Para os que nunca vivenciaram a espiritualidade na prática, a morte parece ser um fim, uma separação irreparável. Mas, para aqueles que se conectam com sua consciência espiritual, a realidade é muito mais grandiosa e inspiradora.
Através da visão mediúnica, temos a capacidade de ver e ouvir naturalmente aqueles que já deixaram o plano material. A barreira que separa o mundo espiritual do físico começa a se dissipar, revelando um universo de comunhão eterna e entendimento profundo. Nessa jornada de descoberta, percebemos que nunca estamos verdadeiramente sozinhos.
No dia em que despertarmos para a verdadeira essência de nossas almas, a separação entre o espiritual e o físico deixará de existir. Seremos capazes de navegar entre esses reinos com a mesma facilidade com que respiramos. A verdadeira conexão, aquela que transcende a morte, será finalmente revelada, e entenderemos que a vida é uma continuidade infinita de amor e consciência.
Sobre o período de luto da dor
Toda perda dói, machuca, é frustrante, desgastante, estressante. Seja a perda de um trabalho, de uma amizade, de um namorado ou qualquer outra coisa. Existe uma quantidade de perdas enorme e, e eu ficaria horas aqui listando-as. Umas são menores, outras maiores, umas doem mais, outras menos, mas todas doem. Algumas rasgam a pele da alma, sangram o coração de forma que parece que vamos morrer com a hemorragia, ou vamos viver eternamente com aquela dor lancinante. Algumas pessoas são mais resistentes às perdas, à dor, suportam melhor as mudanças, outros não. Isso quer dizer que você seja fraco? Claro que não. Quer dizer apenas que você tem uma constituição emocional diferente. Quando perdemos algo que nos dói, não é necessário nos fazermos de durões, fingir que não dói, que aquilo não significou nada. Se dói, dói! Deixe doer. Se permita doer até que a dor se esgote. Se permita seguir a ordem dos fatos: se assustar com o acontecimento, chorar, sofrer, enterrar a dor, fazer sua missa de sétimo dia, respeitar o seu período de luto e depois seguir em frente. O tempo necessário para isso eu não sei, cada um tem o seu tempo e respeitar esse tempo também é saudável. Só não fique remoendo o que te doeu a vida inteira. A vida continua. É sábio entender que há pessoas, situações e acontecimentos que não merecem a nossa dor, que precisam serem tirados do centro da nossa atenção para liberar espaço para o novo da vida. Continuar nem sempre quer dizer esquecer. Quer dizer não permitir que o que nos fez sofrer continue a nos machucar a vida toda, que nos impeça de viver coisas coisas novas, de sermos felizes, de celebrar a vida com a leveza que ela merece. Há pessoas e acontecimentos que mesmo que quiséssemos jamais conseguiríamos esquecê-los e há outros que para o próprio bem da nossa saúde mental e emocional devem ser esquecidos. Inteligente é distinguir um do outro.
Alguns chorarão muito diante do seu caixão, mas não será exatamente a dor da perda o que eles sentirão, e sim remorsos. Na verdade, muitos choram bem mais pelos remorsos do que pelos mortos.