A Dor de Perder
Às vezes...
A dor é necessária para avaliarmos o que tem valor para nós;
Uma perda é uma nova chance para recomeçar;
Uma lágrima é uma forma de expressar o que as palavras não conseguem;
Uma tristeza pode ser mais edificante do que muitas alegrias;
Uma decepção pode nos revelar se alimentamos esperanças ou expectativas;
O fim de um sonho pode ser o começo de uma nova e significativa realização;
O tempo é o melhor antídoto contra o veneno da dúvida;
E Deus é a melhor solução para os nossos medos.
Toda dor é a lembrança de uma dor antiga e toda perda é a reprodução de uma primeira dor já esquecida.
O Encurtamento das Durações
Quanto tempo leva para superar a dor da perda? Quanto tempo para digerir uma rejeição? Absorver que um sonho terminou? Esquecer uma frustração? Uma mágoa de infância? Um trauma? Uma demissão? Os psicanalistas provavelmente responderão que é preciso respeitar o ritmo de cada um. Há quem seja rápido na retomada da vida, e há os mais lentos, que necessitam de um acompanhamento mais intensivo. Não há como decretar: dois dias, dois meses, dois anos.
Só que a maioria da população não procura psicanalistas. Não têm dinheiro pra isso, e muito menos disponibilidade. As pessoas não podem parar no meio do dia para se consultar, pois trabalham insanamente, e tampouco possuem tempo para, segundo elas, desperdiçar. Sabe-se que análises são demoradas, que buscam e rebuscam nossa intimidade, que não é num estalar de dedos que se atenuam as dores internas. E qualquer coisa que demore, hoje em dia: não, obrigada.
Que inquietação.
O passado e o futuro são dois períodos que já não interessam: cultua-se o presente como nunca antes. O que vale é este momento, agora, o instante vivido. Tudo digitalizado, virtual, instantâneo. Quem ainda espera dias por uma resposta? Meses por uma solução?
Na vida burocrática, governamental, a demora ainda é praxe e se vale da morosidade para arrecadar mais e mais dinheiro, mas no plano pessoal, encurtaram-se as durações. Vive-se tudo de forma mais compacta, o começo e o fim mais próximos do que jamais foram. E acabamos impregnados dessa urgência, dessa vontade de resolver todas as tranqueiras com a maior agilidade possível.
Porém, há tranqueiras e tranqueiras.
Você consegue resolver pendências profissionais de imediato, consegue tomar decisões práticas sem se alongar: parabéns. Salve a produtividade. Mas não foram essas as questões levantadas no início desse texto. Falávamos de tristezas, de cicatrizar feridas, de aceitar o destino que nos coube, de assimilar mudanças.
Sentimentos não são regidos por megabytes por segundo, não se vinculam a relógios, não obedecem a leis objetivas – é o curso da natureza que manda. E a natureza é surda e cega para o desatino. Exige a introspecção devida, sem a qual nada se resolve, só se mascara.
Diante da dor emocional, só há uma ordem a respeitar: paciência. De nada adianta inventar alegrias fajutas e se oferecer para a cobiça do mundo sem antes estar com a alma serenada e forte. É preciso saber esperar, do contrário a gente se atrapalha e só reforça a miséria existencial que preenche as madrugadas.
Basta de tanta gente evitando pensar, evitando chorar, evitando olhar para dentro de si mesmo, sorrindo de um jeito tão triste que só faz demorar ainda mais o reencontro com o sorriso verdadeiro – aquele aguardando a hora certa de voltar.
A dor da perda nos faz querer desistir mas, a Fé em Deus nos faz resistir, refletir e persistir. Não há perda maior do que nos afastarmos de Deus nem maior ganho do que voltarmos para ele.
Não quero que a manhã venha me encontrar lamentando a dor da perda, quero que o sol me arrebate e me deslumbre de tal maneira que eu possa entender e aceitar o meu destino como a joia mais preciosa que já brilhou sobre a Terra. Sou eterna! E, nos entremeios de tudo que perpassa o meu existir há muitas flores e muitos aromas que tornaram a jornada mais suave e mais bela. Só tenho a agradecer, e Vos agradeço Senhor, por mais um dia em Vossa presença.
*soninha*
"Esperarei eu a tristeza quando ela chegar por consequência da perda,e da dor,mas não me conformarei com ela,apenas irei aproveitar dela aquilo que me possa fazer uma pessoas diferente e melhor..."
as pessoas tem a mania de falar que a tristeza,a dor e a perda fazem mau a saúde.Olhando bem esse ponto de vista,vamos perceber que muitas das vezes é necessário sentimos tristeza,a dor e a perda,pois é nesses momentos que refletimos,é nesses momentos que paramos para pensar,é nesses momentos que muitas pessoas tomam atitudes de mudar de vida,ser diferente,tratar as coisas a serio.
A dor da perda é real quando se tem certeza de que se perdeu para sempre...
A dor da perda é real quando se tem certeza que mesmo tendo encontrado um tesouro valioso e o vento vem e sopra-o para longe...longe...longe...
é assim o amor como um prisma... Uma faisca ultrapassa e transcende a distância tamanha que ele se perde no infinito...
Ter o tesouro devolta é uma tarefa árdua e as vezes quase impossível pois o tesouro criou asas e foi embora e assim são as coisas importantes...
São tão importantes que se perdem no espaço tempo...
SAUDADE SIM TRISTEZA NÃO...
Somente as almas transpassadas pela espada da dor de uma perda são capazes de entender que a vida só termina para aqueles que se afastam do CRIADOR..pois para os que o buscam de coração morrer é lucro....
A dor, o sofrimento e a perda fazem parte do processo de crescimento que todos nós temos que passar! A diferença está na maneira que cada um lida com a situação!
Vejo o povo dizer
Que perdeu um amor
Que quando estava lá
Só rimava com dor
Isso não é perda
Isso é livramento
A maior demonstração de superação em meio a quaisquer perda e dor, esta estampada no brilho do seu olhar e no expressar do seu sorriso, que refletem com exatidão como seu coração está cheio de gratidão.
Dizem que, nada que diga vai minimizar a dor da perda de alguém. Mas pensando sobre isso, acho que só morrendo para curar a dor de perder alguém.