A Culpa é minha me Perdoe
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.
Meu mundo se resume a palavras que me perfuram, a canções que me comovem, a paixões que já nem lembro, a perguntas sem respostas, a respostas que não me servem, à constante perseguição do que ainda não sei. Meu mundo se resume ao encontro do que é terra e fogo dentro de mim, onde não me enxergo, mas me sinto.
Minto, tenho tudo a ver com explosões.
Nota: Trecho da crônica "Explosões" de Martha Medeiros.
Perdoe-me a sinceridade, mas se você vive olhando pra trás, o que termina com torcicolo não é seu pescoço, e sim seu coração!
Me perdoe por ser tão insistente, insegura, ingênua, exagerada, dramática, apaixonada, protetora, manhosa, azeda, infantil, sozinha, neurótica...
O nascer não se escolhe e não é culpa nascer do ruim, e sim imitá-lo; e é culpa maior nascer do bom e não imitá-lo.
O que é terrível na culpa é que ela atribui ao medo, o maior mal que existe no mundo, um enorme direito.
Nem todo mundo que chega na sua vida, vem com a intenção de ficar. Da mesma forma, que nem todos os que se foram, queriam partir.
A vida não precisa ser perfeita para ter um amor extraordinário.
Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.
(Hazel Grace)
Ela não queria um milhão de admiradores, só queria um. Talvez não tenha sido amada por muitos, mas foi amada profundamente.