A Culpa é minha me Perdoe
Para se ter um futuro tranquilo, no mínimo é preciso seguir aceitando, sem culpa, um passado que ficou. Tudo que já não é tem sua exata razão de não ser.
Caminhei de mais até chegar em você. acho que por culpa do cansaço cair em seus braços e me entreguei!
Não é por falta de opinião e sim por opiniões de mais que você se culpa de certas coisa onde teria mais razão se tiverse a propria ominião
Só... talvez
Talvez tenha sido só culpa minha
agora eu estar sozinha.
Talvez tenha sido um engano
todos os nossos planos.
Talvez era só pra mim
nós dois nunca ter fim...
Agora você segue sua vida
e eu... eu aqui perdida
talvez seja só responsabilidade minha
curar todas as feridas...
talvez... só talvez
seguir só pro resto da vida...
Soneto do amor em si
Amo-te assim, sem troca e sem barganha
Sem resquício de culpa ou de perdão
Amo-te no limite em que a razão
Delira e me permite tal façanha
Amo-te, sem querer saber se ganha
O ceticismo, sombra da emoção
Ou o relógio, carrasco da ilusão,
Meras medalhas para quem apanha
Amo-te só, com o êxtase primeiro
E a experiência de quem muito amou
Unindo-os enfim, como um carpinteiro
Que com calma, trabalha com ardor
E sem terminar, repete o roteiro:
Todo dia se constrói um grande amor
Pobre da laranjeira que nasce pelas mãos de um cultivador podre. Está fadada a, sem culpa, transferir a podridão do seu fiador.
E mesmo que se tente regar a laranjeira com água limpa, lá está o responsável mijando na raiz.
Se uma pessoa te magoa uma vez, a culpa é dela. Se ela te magoa duas vezes a culpa é sua que permitiu ser magoado novamente!
As borboletas seguem sem culpa. Elas voltaram ao meu jardim. Coloriram tudo, antecipando a primavera. O Sol voltou a brilhar e as flores estão crescendo mais animadas, prontas para embelezarem a vista. Longe de ser clichê, eu só me embaralho toda pra dizer aquela frase que alguns idiotas fizeram o favor de banalizar... Afinal, meu amor é platônico, tímido, despretensioso com relação ao amanhã, mas o que me importa é hoje e nenhum dia mais.
Procuramos desculpas colocando a culpa nos outros ao fim de muitos relacionamentos. Enxergamos o mundo sob nossa perspectiva e enquadramos as pessoas em como queremos que elas sejam. E quando por algum motivo não as queremos mais, porque conviver exige renuncias e perdões, tiramos os óculos e as vemos sob outra perspectiva. E assim arrumamos as desculpas que queremos.
Aos poucos, os frutos secam. De repente, a flor não mais desabrocha. Agora, nem água, nem sol. Culpa da erva daninha da mentira. Traiçoeira... Devastadora...
Eu não tenho culpa, se tive culpa, foi porque não tenho culpa de ter tido culpa por causa de alguém que me fez ter culpa pela culpa que esse alguém teve de ter culpa, querendo me fazer ser culpado de algo que jamais tive culpa.
Tenho repúdio por gente que não sabe assumir quando erra, não sabe reconhecer sua culpa e não pede desculpas por nada!
Sabe o que vão dizer depois de tudo isso? - Que a culpa foi minha e que eu sempre faço tudo errado. Mas em minha defesa eu digo; não é verdade.
Os covardes preferem colocar a culpa no projeto que lhes é apresentado, para não precisarem demonstrar a incapacidade de não poder executá-lo.
E quando a humanidade precisar por a culpa de tudo em um "deus" o mundo vai continuar sendo esse balde de bosta.
A culpa não é do outro que nos usa para satisfazer o ego, ou simplesmente para dá um "UP" na vida amorosa. Não, definidamente não é do outro... A culpa é nossa! De nós que acreditamos, de nós que nos permitimos.