A Caminho da Queda
Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro!
Não é fácil seguir em frente, depois de muitos tropeços pelo caminho. Mas a cada queda aprendemos a levantar com mais rapidez e coragem para seguir mesmo que não haja luz na estrada da vida. Aprendemos a tatear, ouvir, cheirar, para que se torne mais fácil a caminhada e menos dolorosa a queda.
As vezes uma queda pode te trazer de voltar ao caminho certo, então não desanime se hoje estiver no chão.
O ser humano é como a neve, tornou-se branca no fim da queda, pois no caminho esqueceu qual era a sua cor.
A religião pode ensinar a se levantar mas nunca a andar.A escolha dos caminhos é sempre sua.As quedas também.
A vida é de altos e baixos.
Mas a cada queda, temos no nosso
caminho uma pessoa que nos à levanta,
para dar-nos o seu carinho e o seu amor.
Mas nunca esquecer, de não
confiar em todas as pessoas que por nosso
caminho passa, tem delas que sempre nos prega uma
peça, que as vezes achamos melhor, ter caido
e ficado lá. A vida é simplesmente isso
não conhecemos as pessoas verdadeiramente...
Mas, após a queda daí veem os conhecimentos.
Eu caminho de devagar , porque tenho medo de tropeçar em qualquer pedra, e minha queda , me ferir fundo.
Se encontrares alguém caído no seu caminho ajude o a levantar e não o julgue o por que da sua queda. Muitas vezes é necessário o tombo para que a pessoa saiba diferenciar o chão das alturas e os seus limites. E mesmo com muitas quedas tem delas que ainda não acordam de seus pesadelos. Algumas só voltam à realidade quando estão no fundo do poço ou da fossa. Elias Torres
O Caminho Da Queda
Já estou cansado de ouvir tantas pessoas que mandam eu desistir de sonhar, não devo nada a ninguém e mesmo assim parecem me sondar
Não importa oque eu diga ou faça oque importa é meu caminho, não quero que alguém tente me mudar caso contrário me deixe sozinho
Foram dias confusos mas tudo mudou quando decidi que meu lugar seria um palco pra me expressar, esse caminho não me deixa se estressar
Vindo do pior lugar e passando por coisas que você nunca imaginou, sou o cara que vem de baixo e até você duvidou
Pensar demais no futuro está me deixando ansioso preciso vencer alguns inimigos e o principal sou eu mesmo, o primeiro passo é o mais tenso por outro lado é mais forte que você mesmo
Pra ser um vencedor não precisa de um diploma na parede que mostra que você seguiu as regras, ser vitorioso é construir seu castelo com as pedras
Preciso me sentir feliz com o primeiro raio de sol depois da tempestade, é preciso perdoar as pessoas com piedade
A esperança cada um cria de acordo com seu nível de expectativa, é motivador ver pessoas que não desistiram e estão na ativa
Derrube os 10 mil a sua esquerda e direita, pegue todos que ousam a ficar na espreita
É preciso derrubar os inimigos e depois oferecer a mão para levanta los, é preciso ser sensato, para que não entre no caminho da queda de fato
Caminhos estes tortos
... Muito lindo, profundo, pode ser como um abismo,
estamos numa queda inevitável,
deixes o orgulho, venha até mim...
... Estamos em queda, estamos em queda,
esse destino não deve ser assim, volta para casa,
deixes meus lábios proferirem aquela,
minha, em vós nossa, deleitosa poesia,
pois sou um poeta, mascarado que sejas,
porém me desintegro, ponho-me a cantar aqueles versos...
- Submersos que emergem na agônicas lástimas,
qual se destina ao canto dos pássaros,
encantados por tua beleza andarilho...
... O sempre em vós por nós consiste numa lágrima,
lembres daquele tempo, que por mim não houveras magoas...
(...) Oh russos lagos em prata, onde o oculto, sim,
num beijo fostes descoberto...
Não importa o quão difícil seja o caminho, lembre-se: cada queda é uma oportunidade para se levantar e continuar lutando. E se não der certo, pelo menos você ganhou uma desculpa para tirar uma soneca no chão.
Título: "Sons da Eterna Melancolia"
Capítulo 1: "Queda dos Céus e Caminhos Sem Destino"
Desde a concepção do mundo, tornei-me uma humilde serva, condenada a vagar pela Terra após o cataclismo divino. Minha existência, agora testemunha silente das intricadas complexidades humanas, é um doloroso eco do que já fui. Ironicamente, em meio à grandiosa guerra celestial, eu era apenas um anjo, uma figura sem voz.
Minha posição pairava na nebulosidade, sem um compromisso político definido. Eu permaneci no epicentro da batalha celeste mais ardente já travada.
No entanto, como reza o provérbio, "o inferno guarda seu calor mais intenso para aqueles que ficam em cima do muro". Não me aprofundarei nesse assunto, pois o desfecho é familiar a todos.
Em minha defesa, eu me limitava a observar. Não tomei partido, não emiti opiniões, evitando perturbações. Eu era o anjo encarregado da limpeza celestial, uma espécie de zeladora cósmica, incumbida de manter a ordem e o esplendor. O céu costumava ser um paraíso radiante, repleto de júbilo, e ali eu era acolhida com benevolência. Anseio por aquela serenidade outra vez.
Minha vida celestial ecoava harmonia, permeada por laços e risos. O canto e a dança eram minhas paixões, chegando a almejar ser uma cantora. Evitava conflitos, afinal, por que buscar discórdias quando a busca pelo deleite era meu anseio? Entretanto, hoje percebo que não tomar partido é, de fato, escolher o fracasso.
O tributo por essa indecisão foi exorbitante. Fui exilada, junto aos anjos caídos, uma punição que jamais antevi. O processo foi doloroso, minha luminosidade esvanecendo e meu ser se partindo em agonia. Supliquei por clemência, embora soubesse que meu Criador jamais me escutaria novamente. A queda foi uma jornada tortuosa, pontuada por cometas e congêneres condenados.
A Terra se aproximava, ponto de virada naquela contenda e em minha própria sentença. Não era o inferno, mas sim uma terra gélida, onde meus irmãos caídos e eu nos reunimos antes de sermos arrastados ao abismo real. Despencamos como meteoros em uma paisagem desconhecida, chorando lágrimas celestiais durante horas a fio.
Minha punição divina era justa. Não nutria orgulho por minha nova função, embora ela fosse imprescindível. Eu carregava o fardo de coletar almas conforme a lista ditava, sem alternativa, sem juízo. Dias de descanso eram raros momentos de paz, quando buscava refúgio em ilhas paradisíacas para vislumbrar algum alento.
Capítulo 2: "A Melancolia na Vida Humana"
No âmago de uma alma atormentada, travava-se uma batalha incessante contra a pressão de manter dois empregos extenuantes. A busca por uma fuga era constante, porém ilusória. Essa alma parecia tentar se libertar do próprio ser, mas suas tentativas só ampliavam o sofrimento que a abraçava. Como uma sombra onipresente, a tristeza pairava sobre ela, imutável.
A ideia da morte surgia como uma alternativa incerta e perigosa. No entanto, havia o reconhecimento de que esse não seria um veredito definitivo para os tormentos. O mistério do desconhecido aguardava do outro lado, uma incógnita que aprisionava sua mente.
Enquanto o universo aparentemente conspirava para mantê-la viva, ela mergulhava cada vez mais em um abismo de desespero. Tudo à sua volta carecia de significado, incapaz de trazer um vislumbre de alegria. Cada esforço parecia fadado à inutilidade, e qualquer riso se tornava uma frágil máscara. Seus olhos eram narradores silenciosos de uma tristeza indescritível.
A busca por ajuda se manifestava através de consultas a psicólogos e médicos, numa tentativa de aliviar a solidão e a angústia que a consumiam. Eu, a Morte, presenciava esses esforços, sentindo uma compaixão impotente e desejando aliviar seu sofrimento de alguma maneira.
As memórias do passado eram como cicatrizes invisíveis, profundamente enraizadas desde a infância. Lembro-me dela aos oito anos, lágrimas derramadas pela falta dos materiais necessários para uma tarefa escolar. Era uma tristeza profunda e incompreensível, uma expressão de sua dificuldade em comunicar seus sentimentos.
Criada numa família religiosa, imersa em regras rígidas, ela cresceu em isolamento, sem verdadeiros amigos. A religião, em vez de trazer conforto, instilou medo e exclusão. As restrições impostas por uma mãe que sofria de depressão sufocaram sua habilidade de se relacionar com o mundo exterior.
Seus pais, imersos na fé, privaram-na de uma infância convencional. A falta de brinquedos e a ausência de conexões sociais a mantiveram distante da alegria que uma criança merece. Enquanto eu observava sua trajetória, a Morte, questionava o fardo que ela carregava e quem deveria suportar a culpa.
E assim, ela vagava, a melancolia a seguindo como uma sombra leal. Mesmo em suas tentativas de distração, a tristeza sempre a alcançava. As feridas da infância não curadas, os traumas persistentes, continuavam a sangrar. E mesmo eu, com todo o meu poder, era impotente para salvar essa alma atormentada.
Capítulo 3i: "O Peso Invisível do Passado"
O vazio que crescia dentro dela era um buraco negro, absorvendo qualquer lampejo de esperança ou alegria. Cada tentativa de preenchê-lo resultava em frustração. Mesmo as buscas por prazer e distração eram efêmeras, pois a tristeza sempre retornava, fiel à sua constante companhia.
Talvez tenha sido a busca pelo divino que a orientou. Ela enxergava na espiritualidade uma possível cura, mas até mesmo suas preces pareciam ecoar vazias. Seu desejo por um Deus que a escutasse era um apelo silencioso por alívio, porém a solidão persistia.
Sua jornada tumultuada pela vida refletia-se em minha presença, testemunhando cada momento de sofrimento silencioso. Eu, a Morte, era uma testemunha sombria, incapaz de intervir no tormento que a consumia. Sentava-me ao seu lado, enxugando lágrimas invisíveis, sentindo a agitação de sua alma.
Lembro-me de seu sorriso forçado, uma tentativa de esconder o desespero que transparecia em seus olhos. Ela travava batalhas internas, enfrentando inimigos invisíveis que minavam sua força. Ansiava por compreender os segredos que a corroíam, por conhecer os medos que a assombravam.
Sua infância fora maculada pelo isolamento imposto pela fé. O ambiente doméstico, dominado pela religião de sua mãe, erigia barreiras que sufocavam qualquer exploração do mundo exterior. A religião, que deveria trazer consolo, transformou-se em uma fonte de angústia. Os temores do inferno incutidos por seus pais formaram um labirinto de ansiedade.
À medida que ela amadurecia, a dor não resolvida se transformava em uma presença constante, um fardo emocional cada vez mais difícil de suportar. Seus sorrisos, suas tentativas de interação, eram máscaras que ocultavam sua verdadeira aflição.
Observando-a, eu, a Morte, ansiava de alguma forma libertá-la do abismo em que estava imersa. Contudo, como uma espectadora impotente, eu não podia intervir. A tristeza dela se misturava à minha própria, criando uma conexão inexplicável.
"Ecos da Eternidade"
A trama da vida e da melancolia se entrelaçava, cada momento de desespero ecoando através das eras. Ela era uma alma perdida, uma narrativa triste que parecia não encontrar um desfecho. A cada suspiro, a cada lágrima, ela prosseguia em busca de uma saída da escuridão que a envolvia.
Eu, a Morte, permanecia a seu lado em sua jornada, testemunhando sua luta silenciosa. Cada capítulo de sua vida era uma página manchada de dor, uma busca incessante por alívio que parecia inalcançável. Mas quem, afinal, poderia resgatar essa alma atormentada? A resposta, talvez, estivesse enterrada nas profundezas de sua própria jornada.
Gente grande deseja o fim do caminho, d’outro lado vento empurra, chão que não deseja a queda, o medo e sua vontade imensa de nos paralisar, marcha ré, muro alto, rio profundo, da montanha assisto a tudo, de lá de cima águia, asas imensas, das portas fechadas não me lembro de nenhuma, elas estavam lá claro, e daí, havia sorriso, gente de mãos dadas, o horizonte acolhedor, do NÓS.
O Sol ilumina a Lua, e a luz da lua ilumina o caminho solitário dos justos, que veem quietos a queda de quem no passado usou de mentiras para ser seu amigo e usou a sua bondade e amizade para construir uma ponte de mentiras para alcançar os desejos deles, lhe deixando para trás com medo de descobrirem a verdade. A luz da lua ilumina nosso ser e vemos com clareza que o saco cheio de mentiras se tornou pesado e se observarmos quietos e complacentes, enxergaremos quão grande é o mundo solitário do mentiroso, quando seu saco de mentiras se torna pesado demais, e seus amigos abandonam e não mais querem ajudar a carregar, também com medo da verdade aparecer sobre as mentiras deles. Assim, a ponte dos falsos começa a desmoronar e uma vida inteira repleta de enganos e falsidade o faz querer ser como o justo. Porém é tarde demais, porque para ser justo, não tem com quem falar a verdade sobre suas falsidades.
Ao longo de nossa vida, nos damos conta que existem coisas que duram pouquíssimo tempo, mas há também coisas que duram bem mais. Essas coisas duradouras quase que invariavelmente são interiores, são as nossas qualidades e virtudes, assim como também alguns de nossos defeitos. O mundo está sobrecarregado de mentiras e a todo instantes vemos como são falsos os sorrisos de quem apenas quer nos enganar. Então, é chegado o momento de compreender quais são as coisas duradouras em você. Quais as virtudes que você possui como constantes em sua vida? A vida está demandando que você faça valer suas qualidades, sobretudo as que você reconhece como parte de sua vida desde quando era criança ou adolescente. Outro ponto importante é que devemos perceber que os relacionamentos vêm e vão, os projetos começam e acabam, mas há algo que se configura como sendo eterno. Você pode até mudar de relacionamento, mas o desejo de amar perdura. Pode mudar de projetos, mas o desejo de crescer perdura. Assim sendo, não importa tanto qual é o foco externo dos seus desejos, contanto que você aprenda a valorizar suas próprias virtudes e ser honesto o suficiente para ter amigos verdadeiros nesta vida e nunca se sentir solitário como a luz é, mesmo iluminando tudo...
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