33 anos
Pela primeira vez em anos eu estou me arrumando sem deixar o comentário alheio me influenciar, não é que no quesito moda estou certa ou errada eu apenas estou eu mesma. O cúmulo é não se aceitar e trair sua personalidade na moda.
«Que idade tenho? Tenho a soma dos meus anos de vida. Mas quando estou feliz parece que tenho menos, quando estou triste parece que tenho mais. A minha idade depende do que estou a viver e de quem me acompanha no momento. Quantos anos achas que tenho eu, aqui e agora, contigo?»
Hoje não conto mais os anos que já vivi. Conto apenas os momentos, e aquele que quiser, pode me acompanhar para termos o que contar quando o corpo não mais suportar e a velhice chegar, teremos muitas histórias pra contar.
Valorizo aquele que ama mimha companhia no hoje, pois, na ausência do tempo perdido, não ha o que recuperar. Carrego comigo apenas sentimentos bons e pratico o AQUI e AGORA!
"Amanha nos cv melhor". Tem dois anos que estou tentando descobrir o que essa pessoa quiz me dizer com isso no grupo do whatsapp: zzzz
Já faz 20 anos que eu to deixando as coisa pra amanhã, Deus que me livre quando esse amanhã chegar o tanto de coisa que vai ter pra fazer.
A vida aqui está.
Não como eu imaginava há uns anos atrás quando escrevia frequentemente, mas parecido. Hoje possuo o que desejava, mas não sou mais o mesmo, (risos), engraçado não?
Mudamos ao longo do tempo, os objetivos, acessórios de nossas escolhas e nossa vida, também mudam.
Estou sentando em uma mesa de escritório, no meu trabalho na zona oeste de São Paulo, oito horas já!?
As horas hoje passam sem você sentir, a vida também passa assim, focamos no trabalho, e objetivos secundários, pré requisitos para um vida feliz, com dinheiro, paz, amor, família, amigos, mas não percebemos as coisas lindas da vida, estas não importam no momento, o vento, as estrelas, a lua.
Os amigos são escassos, são poucos que lhe restam, e não necessariamente os melhores. As saídas tornam-se inconstantes com o passar do tempo, sua imagem se torna fraca, o que aconteceu?
A maioria das pessoas da minha idade, (costumo falar muito isso), não são como eu, desvio do padrão, e isso não é algo que eu me vanglorio, afinal, era pra eu ser como eles. Entrei agora na faixa de vinte anos e busco coisas diferentes, talvez diferente não seja a palavra, acredito que os colegas da minha idade também tenham o mesmo objetivo, eu busco mesmo um caminho diferente para chegar neste objetivo. Não, caro leitor, não pense que sou um hipster doido, ou um antissocial maluco, na verdade o que faz-me trilhar este caminho alternativo é as circunstâncias do passado, uma história longa que começa com os meus pais, (acredito). Mas para resumir e sanar uma possível curiosidade é que eu sou “fora da casinha”, por exemplo, “playboy” demais para ser favelado, e favelado demais para ser “playboy”, moro na favela, cresci com os “cara” e estudei com os outros “cara”, sabe? Da ponta pra lá?
Encontro-me cabisbaixo a várias fases dessa vida, sabe, ainda sou um sonhador, apesar que estes sonhos estão cada vez escassos ao passar do tempo.
Sei o que busco, no fundo é liberdade, e jamais irão entender. Eu perdi muito, e cada dia infeliz perco mais, tudo em busca de um sonho.
Pois, pela janela eu avisto ela, a esperança do mundo, meu sonho, liberdade.
Meu caro amigo, gostaria de lhe comunicar que irei morrer !!! com 120 anos !!!!
E gostaria de convidar você a tocar os últimos acordes do nosso velho violão, juntos.
O que me preocupa é que você é 20 anos mais velho que eu, no entanto, sempre o admirei por nunca recusares um convite meu e por seres um exemplo de perseverança para a nossa turma. Fico a sua espera ! Abraços!
Aos sete anos de idade, perguntei a minha mãe se o mundo acabaria no ano dois mil. Ela me respondeu que o mundo só acaba para quem morre. Adeus mãe!
Alguns querem viver muitos anos, ter a riqueza do mundo ou a eternidade no céu, eu não quero a eternidade, muito menos viver tantos anos, queria apenas ter você quando me sentisse sozinho...
Os 25
Eu considero os 25 anos o período transitório da inocente juventude para a complicada fase adulta. Estou meio perdido ainda. Já sinto os reflexos da responsabilidade de tomar decisões para uma vida toda, mas ainda sonho com a empolgação de um adolescente que terminou o ensino médio contando nos dedos o ano em que terminará a faculdade, caso passe no vestibular da federal. Para não perder tempo e no anseio de conquistar o mundo, ele opta pela graduação particular mesmo.
A primeira meta foi alcançada. Tenho 21 anos, um diploma em mãos e fui à procura do primeiro emprego de carteira assinada. Minha inexperiência me move à vontade de aprender e desejar o melhor trabalho, aquele que os tempos da escola me estimulavam a buscar. Vieram muitos “NÃOS” seguidos da minha primeira decepção.
Agora, com 23, continuo jovem e não mais abatido. Consigo cumprir o objetivo da estabilidade profissional, mas cumpri porque tenho sorte de não sonhar alto demais. Ou diria que a “ficha caiu” e a zona de conforto é realmente estimulante.
No meio desse percurso, começo a observar que em apenas um ano minha rotina profissional vai esvaindo com minha vida pessoal. Perdi muitos contatos. Primos e amigos que eram inseparáveis ainda o são, só que pelos grupos do WhatsApp ou pelo inbox do Facebook. Meus tweets nem recebem interação de arrobas tão presentes no auge das hashtags. Hoje, de nada me valem as mais de 20 mil tuitadas.
Putz! Tenho ¼ de século. As consultas médicas estão se tornando frequentes e até isso é motivo de estresse, já que a carga horária me impede de fazer novos compromissos. A saúde era prioridade quando meus pais podiam me levar ao consultório depois das aulas de Inglês. Já sei! Vou esperar até as férias e faço um check-up, não deve ser nada grave mesmo. Ou posso abrir mão de um dos dois empregos e cuidar mais de mim. Só que aí vou postergar o próximo objetivo de deixar de sobreviver às custas dos meus pais. NÃÃÃÃO!!! Vou perder tempo. Melhor assim como está.
A realidade e a nostalgia entram em combate na minha mente. Lembro que há quase uma década eu me despedia dos amigos do colegial. Mal sabia que era, de fato, uma despedida. Se eu soubesse, não teria segurado aquelas lágrimas que insistiram em cair durante a mais sincera Aula da Saudade, muito menos dado abraços de segundos para ter tempo de transferir meu carinho a todos. Eu fazia tantos amigos naquela época e me dava bem com a maioria, e perdoava tranquilamente a minoria que aprendeu com o egoísmo e já sabia magoar.
Se passaram 25 anos e amigos não se fazem com a mesma facilidade. Estou cada vez mais distante da minha família e me sinto ingrato por isso. Mas, poxa! Nem todos os familiares se preocupam com a união e a boa convivência mais. Os valores caíram por terra. Está cada vez mais rotineiro encontrar pessoas dissimuladas e hipócritas, que justificam seus erros com decepções passadas ao invés de reconhecer que se trata de mau-caratismo mesmo. Por falar nisso, muita gente do meu convívio profissional se interessa mais pelas questões pessoais que me movem, sem ter qualquer intimidade, do que preza pela valorização profissional. Isso me intriga.
Mas ainda que eu tenha levado muito esporro nessa trajetória, continuo valorizando a integridade e sendo cordial e leal às pessoas. Descubro que até as que eu jamais imaginaria podem me decepcionar um dia. Neste momento noto que as frustações são mais graves, duradouras e deixam sequelas sim. Tem quem procure analistas e terapias alternativas. Eu só consigo me apegar à fé, geralmente dá certo.
O tempo passou e está mais ligeiro do que nunca. Fazendo um balanço da atual conjuntura, reconheço que sempre fui muito preocupado com ele. Tanto é que meus 25 anos mal começaram e já os sinto no fim. Talvez não dê tempo de fazer muito do que eu planejava para o ano. Ou pode ser que dê, caso eu comece a aceitar que o tempo só apaga aquilo que a gente supera.
Estou no auge pois creio que tenho a alegria e o espírito de uma criança de 7 anos, o corpo de 21 e a mente amadurecendo, gostos e preferencias de um senhor de 50 anos !
(...)E quando chega alguém que além de estar ao seu lado está dentro de você sua vida muda. Tem pessoas que passam anos pensando que amou alguém até aparecer o mar da sua vida. Pra algumas ele chega logo, pra outras somente anos depois. É maravilhoso quando alguém te completa, te cria, te faz, te transborda e te ama de verdade.
Todos pensam em viver bastante em quanto estão novos, quero ver pensar assim quando ter 80 anos se é que vai chegar nisso.
Daqui a três anos eu serei exatamente igual. Com um corpo diferente, cabelo diferente, sonhos diferentes … mas serei exatamente igual .Pois a unica certeza que terei é que serei exatamente eu daqui a três anos .
Quando eu tinha meus 13 anos eu sofria muito por amor e pedia desesperadamente pra que as pessoas nao me deixassem e nao fossem embora da minha vida. Hoje eu tenho quase 24 e... Não pera, acho que continuo nos 13.
Algumas estrelas morreram há muitos anos, porém, durante as suas existências brilharam tão intensamente, que mesmo após suas mortes seus brilhos reluzem no espaço... Assim, acontece com as nossas ações, durante a nossa permanência na terra...
Os anos teen passaram, os trinta estão chegando, não há mais tanta coragem, mas em contra mão não há mais tanto medo. A gente se despede mais fácil, e quando sofre, sofre devagar, se perde algo ou alguém chora de manhã pra terminar de chorar semana que vêm. Os amigos de adolescência estão com outros amigos e os amigos recentes estão cansados de festa, a gente quer voltar pra casa cedo, a gente quer dormir na mesma cama todos os dias, o silêncio canta mais alto que qualquer música da moda, as músicas da moda já não mexem mais nossas entranhas seletivas. Os dias de nostalgia diminuíram de uma vez por semana pra uma vez por ano, já não há o que se desesperar, os amores estão melhores resolvidos e a solidão é companhia. Não se quer adiar pra amanhã nada: nem a viagem, nem aquele romance, mas também não se quer pra agora por medo de se quebrar de novo, afinal foram anos se reconstruindo. Se algo não sai como planejado a raiva não vêm com a frustração, o choro sai ardendo a alma cansada, o riso sai descompromissado, a saudade acalenta mais do que machuca. Você se acha maduro porque aquele amor antigo não machuca mais, o amor recente não desestabiliza tanto, o tempo perdido é com a realidade e as fantasias estão numa caixinha da memória aberta só de vez em quando. Você se pergunta quem é esse cara do espelho, esse reflexo que já não é tão jovem mas não chega a ser velho, você se assusta com essa calma que te invade quando tudo lá fora tá à beira do caos. São os quase trinta, são os vinte e tantos, é o tempo de desencontros marcados, de encontros atrasados, é o tempo do choro contido, das palavras árduas mas sábias, dos amores maduros e livres. É a alma dando voz àquele desejo antigo, é o sono de domingo, é o suco no lugar do refrigerante, é o jantar no lugar da boate, é o silêncio no lugar do rock, é a aceitação no lugar do espanto, é o até quando Deus quiser no lugar do pra sempre.
Lembranças do tempo
Já fazem alguns anos
E eu no entanto ainda sinto,
Sinto como se ainda
Conhecesse seu jeito.
Eu só quero que saiba
Que não deixei de pensar em você,
Foram vários os conselhos
Mas nenhuma vontade
Talvez,
Por ter sido acariciado
Ter à acariciado
Tenha sido tão perfeito
Tenha continuado assim
Foi quando eu descobri o poder de gostar,
Foi quando eu descobria coisas...
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