33 anos
Por anos tenho saído por aí pegando qualquer coisa de que gostasse e não dando a mínima para aqueles que machuquei. E agora aqui estou eu... com riquezas e reputação, não me sentindo mais sábio do que quando saí de casa. Ainda assim, quando me viro e contemplo o rumo percorrido... não restou nenhum homem ou mulher que eu ame de pé ao meu lado.
(Edward Kenway)
Desculpe por esgotar tua paciência ao longo desses anos, com meu romantismo enfurecido de cartas, aspas e medos. Eu te amei muito, esse foi o meu problema
Escuta aqui, por que você não pega as suas piadinhas dos anos 80, sobe no último andar do Empire States, bate nesse peito de macaco velho, e tipo assim, se joga?
Se você não consegue explicar algo para uma criança de seis anos é porque você também não entendeu.
Eu amei você por muitos anos
Talvez eu não seja o suficiente
Você despertou o meu medo mais profundo
Mentindo e nos destruindo
Durante 86 anos, servi a Cristo, e Ele não me fez mal algum; como poderia eu blasfemar contra meu Rei e Salvador? Martírio de Policarpo 9.3
Eu lembro que quando eu tinha 10 anos, eu achava que ter 19 iria ser o máximo e que a vida seria muito mais interessante e divertida depois que eu pudesse ir para uma balada com os amigos e voltar às 7 da manhã. Agora, tenho 19 anos, tenho nojo de balada e às 7 da manhã é o horário que eu estou indo dormir, depois de ter passado horas em frente ao computador.
Em algum dia de setembro as 19h19 numa estação de trem, um homem com 43 anos, cabelos grisalhos, feição calma, sereno, estava sentado, ao seu redor milhares de pessoas cansadas com fones de ouvido e um celular na mão. Aquele homem era diferente. Logo um jovem se aproximou, cabisbaixo, perdido, viu o homem olhar as pessoas e o ambiente e em segundos fez o mesmo, o homem então disse:
- Deliberei sobre o óbvio, concluir que nem tudo é tão óbvio assim...
O jovem virou-se para o homem e não disse nada, apenas continuou dando-lhe atenção, e o homem continuou
- ... quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo, e isso de fato é bom, mas os adultos sem tempo para “besteiras” lhes dão respostas simplórias que assassinam a curiosidade das crianças.
- Quais respostas senhor? – Indagou o jovem
- Não perca tempo com isso menino, “Sempre foi assim”
Diz o homem com uma voz debochada.
- Tem alguma solução? Mais uma vez indagou o jovem
- Sim, o óbvio tem que ser perguntado, analisado, não que cheguemos há uma conclusão, mas ao fazer isso, podemos transcender o simplório, ultrapassar a barreira imposta por aqueles adultos “sem tempo”, e cultivarmos a criança curiosa que um dia existiu nesse corpo.
- Você acredita que perguntando sobre tudo o tempo todo pode fazer com que alguém ultrapasse alguma barreira? Retrucou o Jovem
- Eu acredito que: Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar, mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar.
- Mas isso é óbvio!! – Novamente retrucou o jovem
O homem se levantou e disse:
- Então...
Vivi alguns anos e fiz muitas coisas.
Algumas julgo que foram certas, outras nem tanto.
Quem não erra, nesse mundo cheio de ilusões?
amei, fui amada, deixei de amar, deixei de ser amada.
Tornei-me preguiçosa para o amor.
Dá trabalho! Tem que cuidar, cercar, olhar se não está dando mofo ou coisa pior.
É engraçado!
Todos os poetas e românticos cantam o amor.
É ele louvado de todas as maneiras.
Par cientistas não passa de substância liberada pelo cérebro que nos faz sentir bobos.
Para os religiosos é obrigação para ganhar o céu.
Filósofos também têm suas teorias.
E eu?
Não falo de amor aos filhos, pais ou amigos, nem mesmo do amor ao próximo que Jesus ensinou.
Falo do amor que nos leva até as nuvens e faz com que brilhem nossos olhos, mãos e pernas tremam e o coração coitado, só falta parar.
Falo do amor que é sol, luz, ar água e fogo, alimento para a vida, para a alma.
Aquele amor que quando chega faz as luzes brilharem mais forte, o tempo parar( ou correr, não se sabe)
O amor enfim se fazer presente, paupável.
Esse amor não precisa ser tocado. As almas não tem essa necessidade.
A simples presença, o pensamento faz tudo ser real, eterno e imortal.
“Eu vos compensarei pelos anos que
o gafanhoto comeu…”
(Joel, 2:25)
O Senhor prometera nos compensar os anos
que a legião dos gafanhotos devorara,
meu coração, mas a promessa era tão rara
que achei mais natural vê-Lo mudar de planos
que afinal ocupar-Se de assuntos tão mundanos.
Assombra-me, portanto, ver uma luz tão clara
fecundar-me as cantigas, coração meu – repara
como crescem espigas entre escombros humanos…
Naturalmente, quem sou eu para que Deus
cumprisse em minha vida promessa tão perfeita,
e no entanto ei-Lo arando, limpando os olhos meus,
fazendo-os ver que, no trigal em que se deita
a luz dourada e musical, se algo perdeu-se
foi como o grão – entre a seara e a colheita.
Conhecimento X Sabedoria
Alguns anos atrás, quando estava começando a dar cursos e palestras com maior freqüência, descobri que muitos conceitos comuns, com os quais as pessoas pensam estar acostumadas, são verdadeiras caixas de surpresas. Uma de minhas surpreendentes descobertas foi a de que a grande maioria das pessoas considera o atributo inteligência como algo que levaria obrigatoriamente a outro atributo: a bondade. E isso é um fato curioso. Desde quando as pessoas se tornaram boas apenas por serem inteligentes? Isso não parece haver acontecido, mas há quem não consiga dissociar as duas coisas com facilidade.
Para tentar elucidar tal condição, consideremos o seguinte exemplo: uma pessoa que tenha grande capacidade de planejamento, visão comercial, tino de liderança, percepção estratégica, raciocínio rápido e pensamento preciso pode ser considerada inteligente? Vamos assumir que sim. Tal descrição pode se enquadrar a um empresário, a um político ou a um traficante de drogas! Sendo todos eles inteligentes, seriam todos necessariamente homens bons? De jeito nenhum. A inteligência pode ser usada para coisas boas ou ruins. E, para piorar, o próprio conceito de diferenciação entre "bom" e "ruim" também é relativo.
O leitor poderia dizer agora: "Relativo? Que nada. O que é bom é sempre bom e pronto, ora!". Não, nem sempre. Suponhamos que estivéssemos juntos em uma guerra, na frente de batalha, combatendo um inimigo que nos está massacrando e avançando sobre nós em maior número. Num dado momento, quando nosso batalhão está prestes a ser dizimado, surgem os aviões aliados, bombardeando o inimigo com precisão cirúrgica e nos salvando a todos da aniquilação. Isso não seria mais do que bom? Seria ótimo, certo? Mas apenas para nós. Qual seria a opinião do inimigo a esse respeito? O que diriam as famílias daqueles soldados que houvessem sido mortos em tal combate? Quem acharia isso bom? Creio que nenhum ente querido o faria. Por isso, "bom" e "ruim" são coisas relativas e, por isso mesmo, precisamos ter sabedoria para usar tais conceitos com correção.
Sabedoria. Esse é outro elemento que causa confusão. É comum que se confunda conhecimento com sabedoria, mas essas são coisas bem distintas. Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível. O conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de cultura. Podemos adquirir conhecimento sem sequer vivermos uma só experiência fora dos livros e das aulas teóricas. Podemos nos tornar cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca. Já a sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos. Ou seja, uma pessoa culta não é necessariamente sábia, mas uma pessoa sábia é relativamente culta em sua área de sabedoria. Para se ser sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida.
É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação e a cultura, mas também se deve ter a coragem de experimentar a vida, o amor e o compartilhar. Deve-se atentar para não se tornar uma "ostra egóica", alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado. Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo. E isso não parece ser uma atitude muito sábia. Então, sejamos sábios: vivamos, amemos e compartilhemos o que há em nossos corações!
Carregamos os anos acumulados, mas a nossa verdadeira essência, a criança interior, continua inocente e tímida como as magnólias.
Laila a vê colar pedaços de lã na cabeça da boneca. Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs conseguiram destruir. Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal, acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila.
(A Cidade do Sol)
Há pessoas que convivem conosco anos e anos e nada nos deixam. Outras, bastam alguns momentos para deixarem lembranças inesquecíveis.
“Os anos deixam rugas na pele, mas a perda de entusiasmo deixa rugas na alma.” (Michel Lynberg - Escritor) (...) Entusiasmo - A palavra vem de duas palavras gregas “en” e “theos”. Literalmente traduzida significa, “em Deus”. Falamos de tais pessoas como inspiradas. O entusiasmo torna uma pessoa velha, jovem; e sem ele, o jovem se torna velho. É a primavera oculta de energia inesgotável. É aquela força bonita que nos conduz da mediocridade a excelência. (...) É o carisma que atrai pessoas prestativas e alegres para se tornarem nossos amigos produtivos. É a fonte emocional prazerosa que borbulha, atraindo pessoas para nosso lado e absorvendo a alegria que brota do nosso coração. É a canção alegre de uma pessoa positiva que canta uma mensagem inspirada ao mundo: “Eu posso! É possível! Nós o faremos!” (...) O entusiasmo não admite senão o sucesso. É surdo à voz do desânimo. (...) Ele abrirá uma porta quando as outras chaves falharem. Como anda seu entusiasmo?! Como anda seu entusiasmo pelo Brasil, pela sua empresa, pelo seu emprego, pela sua família, pelos seus filhos, pelo sucesso de seus amigos? Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite - jamais sairá dessa situação. É preciso acreditar em você. Acreditar na sua capacidade de vencer, de construir sucesso, de transformar realidade. Deixe de lado o negativismo. Deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida e principalmente, entusiasmado com você. Você verá a diferença. “A esperança é algo que traz o sol às sombras das nossas vidas. É nosso vínculo com um amanhã melhor. Quando a esperança se vai, também se vai nossa força vital. Enquanto a esperança permanece viva, também permanece nossa determinação de prosseguir”.
Parabéns, feliz aniversário.
Que teu coração generoso bata por muitos e muitos anos, confirmando o que muitos já sabem: que és uma pessoa de grande valor e, como tal, merece e deve ser muito, mas muito feliz...
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