33 anos
Em algum dia de setembro as 19h19 numa estação de trem, um homem com 43 anos, cabelos grisalhos, feição calma, sereno, estava sentado, ao seu redor milhares de pessoas cansadas com fones de ouvido e um celular na mão. Aquele homem era diferente. Logo um jovem se aproximou, cabisbaixo, perdido, viu o homem olhar as pessoas e o ambiente e em segundos fez o mesmo, o homem então disse:
- Deliberei sobre o óbvio, concluir que nem tudo é tão óbvio assim...
O jovem virou-se para o homem e não disse nada, apenas continuou dando-lhe atenção, e o homem continuou
- ... quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo, e isso de fato é bom, mas os adultos sem tempo para “besteiras” lhes dão respostas simplórias que assassinam a curiosidade das crianças.
- Quais respostas senhor? – Indagou o jovem
- Não perca tempo com isso menino, “Sempre foi assim”
Diz o homem com uma voz debochada.
- Tem alguma solução? Mais uma vez indagou o jovem
- Sim, o óbvio tem que ser perguntado, analisado, não que cheguemos há uma conclusão, mas ao fazer isso, podemos transcender o simplório, ultrapassar a barreira imposta por aqueles adultos “sem tempo”, e cultivarmos a criança curiosa que um dia existiu nesse corpo.
- Você acredita que perguntando sobre tudo o tempo todo pode fazer com que alguém ultrapasse alguma barreira? Retrucou o Jovem
- Eu acredito que: Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar, mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar.
- Mas isso é óbvio!! – Novamente retrucou o jovem
O homem se levantou e disse:
- Então...
Prove para mim que valeu apena todos esses anos, diga-me que não foi ilusão te amar, que você continua o mesmo, que o tempo parou, e nada mudou; somos os mesmos. Me faça sentir como se nada existisse além de mim e você; olhe nos meus olhos, diga-me: - eu te amo. Não me faça chorar! Não minta para mim! Você consegue ver a verdade em meus olhos? Percebe como me sinto ao te olhar? Repare! Perceba o poder que tens sobre mim, como minhas mãos tremem, minhas pernas balançam com a sensação de o mundo estar desabando sobre meus pés; e nada disso é importante. Você é importante! Mas, me perdoa, eu sou mais. Querendo não ser, mas sou; sou verdadeira, sou alguém, sou simplesmente; eu. Você me conhece? Será que amanhã será um dia diferente deste que passou? Será que você irá fazer com que este momento, AGORA, enquanto estais lendo estas palavras, irá fazer com que este momento futuro seja perfeito? Lembre-se que o passando é o segundo que acaba de passar, que tudo pode ser mudado, melhorado, ou melhor; vivido. Viva! Seja feliz! Arrisque, não tenhas medo de lutar por quem ama, por seus sonhos. Assim é a vida, acredite, o mundo realmente não é somente flores, assim como em um lindo e perfumado botão de rosa, há seus espinhos, e temos que ter o cuidado para tirá-los. E o que isso significa? Nada! É simplesmente uma forma de dizer: - NÃO DESISTA DO QUE QUER, POR MEDO DE SE MACHUCAR! Saiba, isso vai acontecer, um dia... não importa quando, um dia, você irá descobrir como é se sentir sozinho, com medo, ou simplesmente descobrirá o quanto dói sofrer por amor. Mas de que isto importa? Assim é a vida, e ela não irá mudar; apenas lembre-se que cada dia é importante pelo simples fato de você estar vivo, faça com que seja perfeito, vivido intensamente, e é claro, da melhor forma possível. Apenas seja feliz!
CUBO DE GELO
Dia após dia, durante anos, aquela foi minha rotina. E até hoje me pergunto: como é possível?
Levantar ir ao trabalho. Bem, eu acordo cedo, eu gosto. Seis em ponto estou pronto. Café tomado, estômago vazio. De fato prefiro mesmo tomar café no trabalho, mas pela manhã, em casa, vai bem. Pois bem, dia após dia os ônibus cheios, pessoas, carros, espelhos. Tudo tão calmo e ao mesmo tempo é desespero. Movimento com o passar dos postes diante do meu pensar distante e desinteressante, observado de canto a canto, de sereno a delirante. Uma senhora que olha e disfarça. Olho para o relógio, perto de chegar, mais um sinaleiro. Olho para trás, procuro me posicionar, posição de saída. As portas se abrem, desço. Saio por primeiro. Passo após passo pela calçada em preto e branco, os prédios, as praças, os pombos. Ah, um dia frio faz mesmo observar. Os passos parecem desacelerar, enquanto o relógio derrete o tempo. Ora, só preciso chegar! Pois tenho tempo! Estou a voltar, novamente vejo as cenas, o ônibus, os postes, a senhora que me olha com desejo, quero dizer: disfarça! Eu vejo. Como é possível? Novamente paro, penso! As pessoas em câmera lenta, e eu: desespero? Ah, esse eu neste cubo de gelo, que segredo deste olhar a delirar... Só um olhar a delirar. Será mesmo? Passam-me uma a uma – as pessoas, sim, as pessoas – e eu a perguntar: e o meu tempo? Devagar! Devo chegar, distancio-me. Dias frios fazem mesmo observar. Rio, porque em vez de ir adiante, estou indo para trás. Como é possível? Novamente, tenso, penso: dia frio faz mesmo observar. Suores na testa e como suo neste cubo de gelo. Ah, que segredo, apenas meu olhar a delirar. Nem pergunto. Mas será mesmo? Os ternos, as saias, o vento. Estala os dedos a velha senhora naquele bar. Como eu posso escutar? A brasa a queimar no cigarro do mendigo. As luvas sujas, os trajes, um pão mordido, pego sobre luvas sem dedos, e no braço uma coberta a arrastar. Novamente lembro! Preciso chegar! Eu tenho tempo, devo me lembrar! O sono vem me incomodar. Minha inquietude posta em cheque, posição: sentido! Resolvo parar! Como é possível? Sigo o caminho e isso pode ser muito... Ah, deixa pra lá. Observo idéias em linha reticente, tudo devagar de dentro de um cubo de gelo. Meu tempo! É mesmo, um dia frio faz mesmo observar.
Não tem idade para se apaixonar. Com doze, quinze, trinta ou cem anos. A paixão começa quando o coração está embriagado de alegria por desejar outro alguém.
Laila a vê colar pedaços de lã na cabeça da boneca. Em poucos anos, essa menina vai ser uma mulher que pede muito pouco da vida, que nunca incomoda ninguém, nunca deixa transparecer que ela também tem tristezas, desapontamentos, sonhos que foram menosprezados. Uma mulher que vai ser como uma rocha no leito de um rio, suportando tudo sem se queixar. Uma mulher cuja generosidade, longe de ser contaminada, foi forjada pelas turbulências que se abateram sobre ela. Laila já consegue ver algo nos olhos daquela menina, algo tão arraigado que nem Rashid nem os talibãs conseguiram destruir. Algo tão rijo e inabalável quanto um bloco de calcário. Algo que, afinal, acabou sendo a sua ruína e a salvação de Laila.
(A Cidade do Sol)
Há pessoas que convivem conosco anos e anos e nada nos deixam. Outras, bastam alguns momentos para deixarem lembranças inesquecíveis.
“Eu vos compensarei pelos anos que
o gafanhoto comeu…”
(Joel, 2:25)
O Senhor prometera nos compensar os anos
que a legião dos gafanhotos devorara,
meu coração, mas a promessa era tão rara
que achei mais natural vê-Lo mudar de planos
que afinal ocupar-Se de assuntos tão mundanos.
Assombra-me, portanto, ver uma luz tão clara
fecundar-me as cantigas, coração meu – repara
como crescem espigas entre escombros humanos…
Naturalmente, quem sou eu para que Deus
cumprisse em minha vida promessa tão perfeita,
e no entanto ei-Lo arando, limpando os olhos meus,
fazendo-os ver que, no trigal em que se deita
a luz dourada e musical, se algo perdeu-se
foi como o grão – entre a seara e a colheita.
Vivi alguns anos e fiz muitas coisas.
Algumas julgo que foram certas, outras nem tanto.
Quem não erra, nesse mundo cheio de ilusões?
amei, fui amada, deixei de amar, deixei de ser amada.
Tornei-me preguiçosa para o amor.
Dá trabalho! Tem que cuidar, cercar, olhar se não está dando mofo ou coisa pior.
É engraçado!
Todos os poetas e românticos cantam o amor.
É ele louvado de todas as maneiras.
Par cientistas não passa de substância liberada pelo cérebro que nos faz sentir bobos.
Para os religiosos é obrigação para ganhar o céu.
Filósofos também têm suas teorias.
E eu?
Não falo de amor aos filhos, pais ou amigos, nem mesmo do amor ao próximo que Jesus ensinou.
Falo do amor que nos leva até as nuvens e faz com que brilhem nossos olhos, mãos e pernas tremam e o coração coitado, só falta parar.
Falo do amor que é sol, luz, ar água e fogo, alimento para a vida, para a alma.
Aquele amor que quando chega faz as luzes brilharem mais forte, o tempo parar( ou correr, não se sabe)
O amor enfim se fazer presente, paupável.
Esse amor não precisa ser tocado. As almas não tem essa necessidade.
A simples presença, o pensamento faz tudo ser real, eterno e imortal.
Eu lembro que quando eu tinha 10 anos, eu achava que ter 19 iria ser o máximo e que a vida seria muito mais interessante e divertida depois que eu pudesse ir para uma balada com os amigos e voltar às 7 da manhã. Agora, tenho 19 anos, tenho nojo de balada e às 7 da manhã é o horário que eu estou indo dormir, depois de ter passado horas em frente ao computador.
Dizem que é preciso 20 anos de paz para construir um ser humano e só 20 segundos de guerra para destruí-lo.
Amor, hoje é um dia superespecial.
Hoje a gente faz 2 anos de namoro.
2 anos é muito tempo, 2 anos é quase uma vida juntos.
Amor, hoje eu quero que você saiba que eu te amo muito
e que, apesar das nossas brigas, eu nunca vou te deixar,
eu nunca vou dizer que não foi bom.
Nosso amor vai durar para sempre!
Eu te amo!
Desde os 11 anos eu queria ser um mártir
Eu não tinha planos, tinha sonhos como Martin
Queria ser grande, Bob, Ghandi, Rosa Parks
Espalhar ideias perigosas tipo Marx
No meu mundo só existe doçuras e encantos, assim eu o moldei dia a dia durante anos, e só permanecerá nele quem tiver uma áurea cor de rosa com aroma de vanilla, sou uma menina mulher que nasceu em época errada e nada poderá mudar isto, mais no meu mundo onde eu vivo, passo ou ando será transformado para que nele eu poça andar a valsar poetizando ao falar.
Por anos eu te procurei,
Mas nunca te encontrei.
Valeu a busca,
Pois o importante foi o sonho que sonhei.
Castanheira Bertholletia excelsa
Há mais de quatrocentos anos germinei este chão
Crescia lentamente de galho em galho,
folha em folha de inverno a verão
No outono usava estratégia derrubando
minhas folhas para suportar manhãs e noites frias
Assim reduzia ao máximo o gasto
da minha energia
Aos poucos fui ganhando espaço e
fortalecendo as minhas raízes com muita dedicação
Enfrentei sol, enfrentei chuva, também
raio e trovão
À medida que ia me desenvolvendo
ia ganhando espaço nas alturas
Já produzia frutos com tamanha
fartura
Ali, alimentava os roedores, os micos e
até mesmo o homem
Com tantos frutos de qualidade
ninguém ficava com fome
Fui condenada à morte sem
ter nenhuma culpa
Na estatística da extinção isso
muito me preocupa
Ao meu redor foram construídas habitações
sem analisar a minha presença
hoje sou uma castanheira idosa
que só me restou uma sentença
Há centenas de anos estive por aqui
mas nunca era notada
Hoje até em forma de poema estou
sendo citada
Nos meu últimos dias de vida
fiquei famosa com tamanha repercussão
Entrei até pra redes sociais que causou emoção
Sei que viveria ainda cem anos a mais
porque é a idade da minha espécie prevista
No entanto a vinha existência será ceifada
de maneira egoísta
Hoje estou sendo arrancada da minha terra e triste deixo um recado ao homem
Aproveite o que tem de mais belo da natureza
ao seu redor de forma abundante
Não espere o fim das plantas, dos animais e das
pessoas para perceber o quanto somos importantes.
Autor: Jilmar Santos
Mulher e Sexo:
- Dos 15 aos 20 anos: só apaixonada.
- Dos 20 aos 30 anos: não precisa paixão, mas tem que ligar no dia seguinte.
- Depois dos 30: não quer paixão, dá o número de telefone errado, mas tem que admirar o parceiro (a).
O jogo e seus níveis.
«Ao mesmo tempo, as pessoas deixarão de se reformar aos 65 anos, não abrindo então caminho às novas gerações com as suas ideias inovadoras e as suas aspirações. O físico Max Planck disse uma vez que a ciência avança funeral a funeral. Com isso quis dizer que as novas teorias só destronam as velhas quando desaparece a geração que as criou. Isto não se aplica apenas à ciência. Basta pensar no seu próprio local de trabalho. Quer seja um professor, um jornalista, um engenheiro ou um jogador de futebol imagine o que seriater um chefe com 120 anos, com ideias do tempo da Rainha Vitória à somar à perspectiva de o ter como chefe nas próximas décadas?»
O ano é novo, mas preserve dentro de você o aprendizado dos anos passados que te tornaram uma pessoa tão especial, pois se lembrei de você é porque é uma pessoa importante para mim.
Feliz ano Novo!
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