33 anos
FUMEI
Fumei,
por anos,
mas parei.
Não parei porque minha filha pediu,
nem quando minha mãe me impediu,
parei quando meu pulmão gritou
e o médico mandou.
Fuma e morra,
assim,
curto e grosso,
realista.
Larguei a nicotina,
naftalina,
polônio,
acroleína
e outros.
Desfiz meu pacto com o diabo,
dei um fim ao suicídio prolongado,
vivi,
mais tempo que o esperado.
Superei as recaídas,
mesmo com tantos caminhos difíceis,
encontrei a saída,
bem vinda a vida,
vida bem vivida.
“Hoje é o meu segundo aniversário, quatro anos se passaram
Um estrondo gigante, desfaleci, acordei
Sirenes tocando, desfaleci, acordei
Luzes estranhas, desfaleci, acordei
Ouço uma voz suave, fique com agente Mônica, fique com agente
Não aguentei desfaleci novamente
Foi como sonhar, e ir para um lugar que não adianta explicar
Despertei !!! Gritei de dor, mas superei a dor
As limitações vieram, me superei e superei as limitações
As dificuldades surgiram, mas passei pelas dificuldades
As cicatrizes vieram, e permaneceram
Mas das cicatrizes que permaneceram, só tenho a agradecer à Deus
Pois significam que depois disso tudo: Eu sobrevivi!!!”
As dores da alma não deixam recados, imprimem uma sentença que perdura pelos anos e faz sangrar o coração.
Um amor que acabou mal resolvido, um emprego que se perdeu inexplicavelmente,um casamento que mal começou e já terminou, uma amizade que acabou com traição, tudo vai deixando sinais, marcas profundas. A dor da alma é a que se não temos força para vencê-la, ela nos vence.
Profª Lourdes Duarte
Com certeza não são os anos que nos fazem amadurecer, mas o que vivemos nesses anos ... nossos erros, nossas frustrações, nossas derrotas podem nos derrubar de vez ou nos ensinar, nos fazer mudar ... e mudar é amadurecer!!!
Esbarrei sem querer em uma tela que pintei há muitos anos um anjo. A moldura ao cair se quebrou e deixou em mim inesperadas sensações, como a dor das perdas inevitáveis, e ao mesmo tempo, na parede branca e vazia, a urgência de seguir, pintando quem sabe uma nova tela, não apenas com um anjo, mais com os múltiplos anjos abençoados que coloriram, colorem e os que chegarão para iluminar ainda mais minha vida.
Luiz Machado
Derrota nos permite poupar anos de ilusão em torno da idéia de que somos bons e podemos continuar assim
“Eu olho para você e vejo uma garotinha de três anos no corpo de uma mulher de vinte e cinco. Mas independente do seu jeito, desjeito, falta de jeito, manhas, birras e defeitos; eu amo tudo que vem de você.”
O ZIZI,
Alberto da fonseca
Um homem de 95 anos está a viver num lar para reformados,.
Certo dia, ele cruza-se com uma senhora de 86 anos que estava também no mesmo lar.
-Boa noite, minha senhora!
-Boa noite caro senhor, então como vai essa saúde?
-A saúde vai menos mal, mas vivo com muitas saudades dos meus tempos de jovem, das minhas conquistas e hoje.... nada!
-Mas é natural, a vida é assim!
-Pois é, pois é. Para me ajudar a matar estas saudades, a senhora não se importa de ter nas suas mãos o meu ZIZI?
-Velho porco, respondeu a senhora, não tem vergonha? Com a sua idade, mesmo se tiver uma pistola contra a cabeça, não consegue entesar.
-Eu sei, eu sei, mas é sem intenção, é só para ter uma pequena lembrança de outros tempos!
-Bom, se é só por isso...!
-A senhora abre a braguilha das calças do velhote, pega no ZIZI e fica assim por alguns minutos conversando.
E durante vários dias a cena se repetia.
Certa noite, o velhote não veio e a senhora de 86 anos, ficou inquieta e foi à procura do velhote e
encontrou-o sentado à beira da piscina ao lado de uma jovem de 75 anos que tinha o ZIZI do senhor nas mãos.
-Tu não tens vergonha? O que é que ela tem que eu não tenha?
-PARKINSON
Minhas opiniões construí com base no que até hoje li, ouvi, vi e vivi. Há dez anos eu tinha opiniões muito diferentes das que tenho hoje. Eu tinha convicções; não as tenho mais, pois espero ainda o que irei ler, ouvir, ver e viver.
Bem aventurados aqueles que preservam o amor no passar dos anos. Que respeitam as diferenças e por mais difícil que seja a convivência, escolhem permanecer juntos todos os dias e não desistem.
Muito do que você evita hoje com terror de que aconteça te faria rir demais daqui a dez anos se você deixasse acontecer. Divirta-se já com aquilo que irá te proporcionar histórias e risadas daqui a uns anos.
Quando eu conhecei panelada, nos tempos de criança, que os anos já me levaram,panelada era comida de pobres, porque as vísceras e as tripas do boi, eram baratas e rico não dava valor.Hoje, trata-se de comida de ricos.
Este ano eu completo 13 anos de carreira! E nesses 13 anos, aprendi a lidar com as palavras e frases de incentivo: siga em frente, tente outra vez, acredite, tenha fé, a tua hora tá chegando, não desista! Não é nada fácil seguir estes conselhos, é preciso ter muita coragem, paciência e mais que isso: Fazer tudo com amor, reciclar sempre, estudar, encontrar maneiras para fazer a diferença e persistir! É uma verdadeira montanha russa e quando você acha que "agora vai, consegui!"... Doce ilusão... E novamente, começamos do zero. E aí você escuta todas as palavras positivas possíveis novamente... Se produz, põe a mão na massa e faz o que ama. O desemprego nessa carreira é cruel D+!!! Se você quer ser um artista, precisa saber que é árduo. Mas ainda assim vale a pena! Se tiver vocação e talento você supera as dificuldades.
Espero fazer 20 anos, 50 anos ... rs 100 anos de carreira. Até que a morte nos separe!
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora . Sinto-me como aquela criança que ganhou uma bacia de jabuticabas . As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltavam poucas , roí o caroço .
Cheguei a conclusão que já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados .
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