33 anos
Memórias
Deito-me e fixo as estrelas
Brilham como há 10 anos atrás
Talvez não sejam as mesmas
Mas lembram aqueles velhos tempos
Pela mesma estrada
Sentia-me como um pássaro
Nos gramados vizinhos
Sentia-me um besourinho
O cantinho do quarto antigo
Comecei a intimidade com as palavras
Vivia no meu mundo
Onde me bastava apenas os livros
Cada pagina explorada uma aventura
Com as portas trancadas
Ouvia dor e sofrimento ao lado de fora
Mas aqui dentro existia
Paz e tranquilidade
Em cada frase escrita
Um sentimento contido
Em cada linha
Uma história descrita
Sentava-me em direção a porta
E imaginava que atras dela havia
Um lugar luminoso
Mas quando a abria
Apenas a escuridão
Nos tempos modernos
Outros caminhos
Os mesmos crescidos
Vidas própias,alguns, tempo perdido.
Utilizo meu pincel
Em uma tela diferente
A cada borrão
Uma nova visão
A cada tropeço uma cicatriz
A marca da resistência
E a mais pura aprendizagem
Sinto o mesmo vento
Mas vejo tudo com outros olhos
Não vejo mais máscaras
Não vejo mais a inocência...
Apenas um baú repleto de memórias...
PRIMEIRAS LEMBRANÇAS
Uma vez, eu devia ter uns três anos, estava brincando sozinho, com uma mão na orelha, falando sozinho, quando me perguntaram "Está falando com seu amigo imaginário?" "não" - eu respondi - "estou conversando no telefone, sou empresário. Amigo imaginário não existe." Não me lembro do rosto de quem foi que fez a pergunta, mas sei que ele riu com vontade.
(À nossa Amizade)
De todos esses anos que vivemos,
o afeto da amizade é o que de mais precioso conquistamos!
Ter você nas páginas do "livro da minha vida",
faz com que "ele" seja, verdadeiramente, um Bestseller.
A morte é o suspiro da vida. Ninguém vive 200 anos, porque desses, 100 seriam de loucura totalmente assumida. E sabemos que um louco nunca se diz louco, prova disso, aqui estamos nós... "sãos".
Zé da Silva
Juntou um dinheiro
Por muitos anos
Pois tinha um sonho a realizar
Levar sua esposa
Num restaurante de luxo
Depois de muito trabalho
E muito suor derramado
Chegou o grande dia
Roupa de domingo ir a missa
Água de cheiro
E saem os dois, de braços dados
Maria não se cabia em si de tanta alegria
Chegando na porta do restaurante.
Um moço muito elegante de uniforme
Barrou os dois dizendo
- Desculpe, mas vocês não podem entrar
Disse José: - Mais porque moço, nóis veio cumê
- Desculpe mais uma vez senhor, mais esse lugar não é para vocês.
- Porque não, eu vô paga
- Esse restaurante meu senhor é somente para pessoas importantes, para sua informação, neste restaurante, almoça o Ministro da Agricultura, o Senador do Congresso, o Ministro da Educação e até o Prefeito da Cidade.
- E o que isso tem demais ?
- Ora meu senhor, por acaso o senhor é importante
- Óia, importante não, mas somos igual à todos eles.
- Por acaso vocês conhecem alguém importante
- Claro que sim moço.
- Quem por exemplo ?
- Veja só, não conheço Ministro da Agricultura, mas tem o seu Jão, que tem umas vaquinha e uma horta e tudo que não é de serventia ele leva pra alimenta os pobre da vila, Senador também conheço não, pois nem televisão nóis temos, mas tem o nhô Pedro que é véio estudado e nos ajuda nos problemas pra sabe nossos direito, não conheço Ministro da Educação mais a profa. Zefa, que na escola improvisada, nos ensina a lê e escrevê, já sei até escrevê meu nome, mais sabe de uma coisa o moço tem razão, vão bora Maria, pois esse
restaurante não e pra Gente não.
A fé, sem sombra de dúvida é, a alavanca do sucesso!
Há dois mil anos, Jesus dizia: Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja morto viverá, então sabemos que, ela remove montanhas, dissipa nossos problemas, e faz verdadeiros milagres e, "contra fatos não há argumentos".
Por muito céptico que você possa ser jamais irá cometer o despautério de se achar uma pessoa hipócrita. Pelo simples fato de ter visto e ouvido pessoas dignas da sua mais íntima consideração, narrarem milagres recebidos por elas.
O exemplo da pessoa que vai até a clínica médica e de lá volta com um exame de ressonância magnética, registrando um câncer irreversível, quase a deixando em estado terminal. Bem, essa pessoa frequenta uma das milhares de religiões existentes no planeta e, pede com aquela fé que lhe é peculiar a sua cura divina a alguma divindade.
E, revigorada retorna ao médico, que novamente lhe faz outra tomografia, ou outra ressonância para apenas cumprir a sua obrigação profissional, já sabendo de antemão de que se trata e agora pasmo, atônito constata que a pessoa-paciente está plenamente livre do respectivo tumor maligno.
Então você pode! Pois, a sua fé pode realmente remover as montanhas de dificuldades existentes no seu caminho.
Atente a esse trinômio: Fé-amor-paz!
Para mentes pensadoras uma ano vale por dez anos de mudanças mas para quem só existe um ano passa muito rápido sem mudança alguma.
Na verdade a alguns anos atrás, sofrí uma mega-retrocognição (Abri os pergaminhos da vida). O que me custou alguns anos de sanidade mental pelo trauma de recordar as inúmeras mortes violentas sofridas por mim ao longo da minha existência. Em virtude disso, descobrí na prática que sou eterno, reencarnante, multi-dimencional e extra-terrestre. Quero dizer à toda humanidade, que nós, desde o princípio estamos sendo enganados por seres espirituais reptilianos. Estes por sua vez se lembram perfeitamente de suas vidas passadas, reencarnam na forma humana, e se escondem no meio de nós. E em função desta vantagem, se tornaram os donos do planeta. São eles que manipulam todo conhecimento, toda nossa ciência, quase todo dinheiro e a mídia. São eles que promovem as guerras, inventam a maioria das doenças, causam disenções religiosas e raciais, castram nossa imaginação, distorcem e omitem os fatos históricos. Portanto quero dizer que estes répteis estão prestes a ser Banidos da Terra. Mas não se iludam, eles vão resistir violentamente e vão tentar acabar com tudo antes. Não acredite em nada que eu disse. Mas pare e pense... "Existe ou não existe algo de podre no reino da Dinamarca"?
ENOC.
Sé que han pasado los años y nuestras caras y cuerpos no son los mismos. Pero nuestros espíritus habitan en nuestros cuerpos cansados, por fin. Es usted y yo ... y qué hacer? Realmente no necesita foto, las imágenes de culto o de recordar. Ya tengo en mi mente tu rostro, tu cuerpo y es maravilloso.
A vida humana dura em média 80 anos.Se formos bons iremos para o Céu.Se errarmos,talvez seja o inferno.Vale nascer para arriscar tudo isso?
Durante 20 anos no mercado imobiliário, nunca vi um corretor de imóveis tão bem sucedido, empreendedor e visionário quanto ALCY FERREIRA COUTINHO, ele é exemplo para mim.
Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi.
Era uma vida ótima, própria para
alguém que não desejava ter patrão.
O que eu não percebi, é que aquela
vida era também um ministério.
Em face de eu dirigir no turno da noite,
meu táxi tornou-se, muitas vezes, um confessionário.
Os passageiros embarcavam e sentavam atrás, totalmente anônimos, e contavam episódios de suas vidas:
suas alegrias e suas tristezas.
Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.
Mas nenhuma me tocou mais do que
a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite: era Agosto.
Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolos, de quatro andares, em uma rua tranqüila de um subúrbio da cidade.
Eu imaginara que iria pegar pessoas num fim de festa, ou alguém que brigara com o amante, ou talvez um trabalhador indo para um turno da madrugada de alguma fábrica da parte industrial da cidade.
Quando eu cheguei às 02:30 da madrugada, o prédio estava escuro,
com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nessas circunstâncias, muitos motoristas teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam um minuto, então iriam embora.
Mas eu tinha visto inúmeras pessoas pobres que dependiam de táxis, como o único meio de transporte a tal hora.
A não ser que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre ia até a porta.
"Este passageiro pode ser alguém que
necessita de ajuda" - eu pensei.
Assim fui até a porta e bati.
"Um minuto!" - respondeu uma voz débil e idosa. Eu ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Uma octogenária pequenina apareceu.
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro que mais parecia uma caixa com véu, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40.
Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon. O apartamento parecia estar desabitado há muito tempo.
Toda a mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.
Num canto jazia uma caixa com fotografias e vidros.
"O Sr. poderia colocar a minha mala no carro?" - ela pediu.
Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, e ela ficou agradecendo minha ajuda.
"Não é nada. Eu apenas procuro tratar meus passageiros da melhor forma possível." - disse.
"Oh!, você é um bom rapaz!" - disse ela, sorrindo. Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:
"O Sr. poderia ir pelo centro da cidade?"
"Não é o trajeto mais curto..." - alertei-a prontamente.
"Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos."
Eu olhei pelo retrovisor.
Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.
"Eu não tenho mais família..." - continuou.
"Meu médico diz que tenho pouco tempo..."
Eu, disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei:
"Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?"
Nas duas horas seguintes, nós rodamos pela cidade.
Ela mostrou-me o edifício que havia,
em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Nós passamos pelas cercanias em que ela e o marido tinham vivido como recém-casados.
Ela pediu-me que passasse em frente a um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha. De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente à um edifício ou esquina.
Ficava, então, com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.
Quando o primeiro raio de sol surgiu no
horizonte, ela disse, de repente:
"Eu estou cansada. Vamos agora?"
Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio baixo, lúgubre,
como uma pequena casa de repouso.
A via de entrada passava sob um pórtico.
Dois atendentes caminharam até
o táxi, assim que ele parou.
Eram muito amáveis e atentos, e observavam todos os movimentos dela.
Eles deviam estar esperando-a.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise para a porta.
A senhora já estava sentada em uma
cadeira de rodas, quando disse:
"Quanto lhe devo?" - e já foi abrindo a bolsa para pagar.
"Nada" - respondi.
"Você tem que ganhar a vida, meu jovem..."
"Há outros passageiros" - respondi.
Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço.
Ela me envolveu comovidamente.
"Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria. Obrigada!"
"Eu que agradeço." - respondi.
Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada.
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida.
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos.
Mal podia respirar de emoção...
Fiquei pensando se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso, ou algum que estivesse ansioso para terminar seu turno?
E se houvesse recusado a corrida, ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, não creio que eu jamais
tenha feito algo mais importante na minha vida.
A maioria das pessoas está condicionada a pensar que suas vidas giram em torno de grandes momentos.
Todavia, os grandes momentos freqüentemente nos pegam desprevenidos, e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.
As pessoas podem não lembrar exatamente o que você fez, ou o que você disse.
Mas elas sempre lembrarão como você as fez sentir.
Pense nisso!
QUERIA ARRANCAR ESSE MEU CORAÇÃO E COLOCAR UM DE 30 ANOS, ASSIM, QUEM SABE, A VIDA ME PRIVE DAS COISAS QUE ME FAZEM TANTO MAL
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