33 anos
Minha avó chora.
Antes ela não chorava, mas de dois anos pra cá, desde que precisou sair da sua casa, ela chora. Por diferentes motivos, mas um dos motivos causadores de choro recorrente da minha avó, em seus quase noventa anos, era exibição de reprise do programa Viola Minha Viola.
Minha avó chorava dizendo que a Inezita estava doente, que não estava bem para gravar o programa, por isso estavam passando reprise. Explicávamos que era Natal, Páscoa, Ano Novo, que Inezita estava de férias. Não adiantava, minha avó sofria por Inezita não estar ali, ela tinha medo do inevitável. Até eu estava ficando com medo de quando acontecesse. E aconteceu.
Inezita era a motivação de vida da minha avó, porque ela era idosa e cantava, sorria, estava na televisão, com tudo. Se Inezita poderia fazer um programa usando fralda geriátrica a minha avó, com suas fraldas poderia fazer tudo. Não tinha outro programa para minha avó no horário da Inezita.
Minha avó está chorando desde que recebeu a notícia, quando pensamos que ela se acalmou, as lágrimas estão caindo de novo. Eu tento dizer algo para consola-la, escuto seu choro e tento não perder nenhuma das suas palavras: "A única coisa que eu tinha era ela, agora eu não sei o que vai ser, era um costume de muitos anos. Tem alguma coisa muito errada, não tem mais novidades, só temporal, não sei se é muita gente, muito cimento em cima da terra... Eu não sei, eu fico imaginando… Tentando saber o que vai ser... Só sei que eu não queria que a Inezita tivesse ido embora".
Se alguem me perguntasse, em que época da história, eu queria, voltar, diria apenas anos "80" para frente..pois sou, mulher,negra ,homossexual ...
Dizer quem sou? Por Deus! ...eu há anos venho tentando me decidir se prefiro ser inatingível ou ser feliz, e ainda vocês me vêm com essas perguntas comuns... Aff
Há uns anos atrás te conheci, te abraçei, e beijei e adorei. porém depois seguimos nossas vidas por motivos pessoais.
Hoje te reencontrei, mais linda, mas sábia e continuo te adorando, foram bons todos esses dias , pois vi que era o mesmo sentimento, quando escrevi essa poesia.
Cuidado com as falsas amizades, pois ela pode levar tudo àquilo que foi construído em muitos anos por amigos de verdade.
Essa cena mora em nosso imaginário...
Nos anos "cor de rosa"
quem de nós não sonhou
com uma abóbora transformada em carruagem,
com um príncipe que se apaixonaria
assim que nos visse, transformadas
de gata borralheira numa linda princesa?
Sim, sonhamos... e aqueles sonhos
serviram-nos como motivação
para perseguir nossos ideais,
buscar nossos príncipes da vida real
conquistar nossos próprios castelos...
Cika Parolin
Coração de Mulher deveria se igual ao espelho, Otário que quebrasse teria 7 anos de Azar.
{ @pamela_gomes3 ' @kayanproducoes }
Meu nome é Katniss Everdeen. Tenho dezessete anos. Meu lar é o Distrito 12. Não existe mais Distrito 12. Eu sou o Tordo. Eu derrubei a Capital. O presidente Snow me odeia. Ele matou a minha irmã. Agora eu vou matá-lo. E então os Jogos Vorazes acabarão.
O fato, é que a muitos anos o Brasil tem sido visto como uma imensa lavoura pelos empresários que em grupos, insistem em agirem como gafanhotos, pouco plantam, pouco colhem... e muito arrancam.
Como já visto, já gastamos anos em cursos, aulas, debates, encontros, seminários, com temas de fortalecimento espiritual e da formação da liderança da igreja, mas nada que funcione por falta de obreiros inteligentes, pregadores dinâmicos, dedicados e treinados para estas responsabilidades, tarefas e alvos.
Em mais alguns anos não mais haverá recursos para a saúde, educação, segurança e desenvolvimento sociais, porque os impostos devoram o fôlego e a disposição dos brasileiros.
Se Jesus tivesse tido uma telecâmara dois mil anos atrás, este mundo seria totalmente diferente. Porque a maior parte da destruição, das guerras, dos assassinatos, dos genocídios tem acontecido a partir de seus "ensinamentos".
eu tenho 12 anos e tenho uma vontade de escreve oque eu sinto , entao resolvi cria uma conta aqui pra mim expreça meus sentimentos ha e meu nome er beatriz !
Passados muitos anos a liderança se afrouxa, na ociosidade e amor aos perdidos, deixando o rebanho sem metas, sem visão e sem crescimento; daí os problemas de fracassos, perdas, ausência de ovelhas e a inoperância nas obras.
A natureza leva mil anos
para agregar beleza à inteligência...
O mesmo se dá com a Poesia,
de milênio em milênio
surge um poeta bom e humilde...
Poetas são o supra sumo da arrogância
a soma de todas as boas qualidades humanas
que se desenvolveram no espírito humano...
Lançado em Setembro de 2006, durante a 1ª Quinzena Nacional de Leitura em comemoração aos 78 anos da Livraria Siciliano, EU & MEU AMIGO DDA (Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção) é o primeiro relato autobiográfico feito por um jovem portador do Transtorno. Através de uma narrativa despudorada, envolvente, e descontraída, Marcus Deminco descreve parte das suas inquietantes aventuras ao decurso de uma vida inteira repleta de devaneios, exageros, perigos, fantasias e muita intensidade: das traquinices da infância, as palhaçadas e rebeldias dentro das salas de aula, passando por suas arriscadas experiências com drogas, e os segredos que lhe impulsionaram a fazer a capa da revista G-magazine. O livro relata ainda como ocorreu a descoberta do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a comorbidade com a Dislexia, alguns efeitos da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) durante o começo do tratamento, e encerra com depoimentos surpreendentes de outras pessoas diagnosticadas com Transtorno.
Embora veiculado de maneira independente, comercializado em poucas livrarias, e divulgado somente através de sites, comunidades, e blogs da internet, o livro vendeu mais de 3.000 exemplares, e rendeu ao autor o título de Doutor Honoris Causa – conferido pela Brazilian Association of Psychosomatic Medicine – em reconhecimento a contribuição científica, e relevância social da obra.
Durante a consecução para o lançamento desta sua 2ª edição foram inseridos seis novos capítulos: (CONTENDO) com os acontecimentos mais relevantes, polêmicos e/ou engraçados que sucederam a sua 1ª edição, dados atualizados sobre o Transtorno, algumas respostas do autor quanto as intermitentes notícias infundadas conjecturando a inexistência do TDAH. Além de acrescentado novos depoimentos com outras pessoas diagnosticadas com o transtorno, e relatado como funciona o erudito rufianismo dentro do mercado editorial brasileiro. Sobretudo, entre uma famosa Senhora diretora, e os seus subalternos alcoviteiros de um dos maiores grupos editoriais nacionais.
De maneira singular, e autêntica o autor nos apresenta uma narrativa transparente e desinibida sobre algumas consequências desencadeadas em virtude de uma mente inquieta, distraída e desassossegada. E expressando particularidades da sua própria personalidade, explica como ocorrem as irrefletidas e precipitadas atitudes impulsivas, sem a premeditação de qualquer tempo que lhe permitisse avaliar antecipadamente as possíveis consequências, ocorre de maneira tão impetuosa e independente da sua vontade, que somente depois, ele consegue perceber o que fez e/ou falou. E entre muitas histórias constituídas pelas suas vivências: alegrias, tristezas, fatos divertidos, inusitados, descontentamento, apatia, solidão, euforia, inquietação, frustrações, derrotas, incompreensões, conquistas, desleixo, indiferença, etc.. Mas, acima de tudo, o retrato de uma vida marcada por muita superação.
“Devo reconhecer que – se em grande parte não ter conseguido relançá-lo através de nenhuma editora nacional tenha me deixado bastante desanimado, ao menos assim, isento de qualquer tipo de acordo, formal ou tácito, que me limitasse a agir sob determinadas condições, livre de qualquer forma de convenção, expressa ou implícita, que regulasse ou inibisse o meu comportamento, não hesitei (nem por motivo, conveniência, muito menos por vontade) em descrever algumas verdades sobre a estreita ligação e a conduta indecorosa entre os mais renomados especialistas nacionais em TDAH e o Laboratório Novartis (fabricante da Ritalina), a omissão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) diante da ação criminosa praticada por esse mesmo laboratório, e algumas considerações, que tentam desconsiderar, quanto aos motivos no excesso no consumo de Ritalina no Brasil [...] E se não me calei diante de toda aquela absurdidade é porque nutro imenso desrespeito pelos omissos, pois eu sempre preferi carregar todo peso das minhas atitudes, que andar com o vazio passivo daqueles que nunca se atrevem. Prefiro correr o risco de desagradar qualquer pessoa com a minha sinceridade, que a subtração do meu pensamento pela conveniência. Prefiro a crítica sobre o que digo, que todo o silêncio covarde que adormece na isenção contida daqueles que se abstém do mundo. Enfim, eu prefiro jogar o jogo da vida, que assisti-la de longe, escondido nas sombras das arquibancadas’. (Marcus Deminco).
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EU & MEU AMIGO DDA – Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção. (Nota Sobre a 2ª Edição).
Amor, o tempo passou lentamente
Tão lento que perdi a conta dos anos
Tão devagar que cansei de olhar para as horas
Não olhei para mim, nem olhei para nada
Vi apenas a distância que tomavas de mim
Olhei para trás e vi meus rastros marcados
Por todo o caminho que percorri
Haviam rastros de sangue
Pois todo o meu ser sangrava
Um sangue que ninguém mais percebia
Olhei-me no espelho e quase não reconheci
A figura refletida diante de mim
Nada se parecia com aquela de antes
Eu não era mais a mesma
Não voltaria a ser a mesma
Mas entenda, meu amor
Durante todo esse tempo busquei por você
Tentando encontrar algum vestígio
Uma evidência que fosse
De algum sentimento por mim em você
Bati em portas que não se abriram
Andei por ruas que não tinham saída
Atravessei sinais fechados para mim
Encontrei apenas mais dor
Abrindo mais feridas em mim
Lentamente meu tempo passa, amor
E lentamente envelheço com ele
Há vestígios de saudade em mim
Fragmentos de algo que restou
Enquanto apenas aguardo o lento fim
~~ANJO ARREBATADOR~~
Anos e anos a contornar a tormenta
A fintar os desígnios dos deuses e dos homens.
Anos e anos a murmurar silêncios, as mãos trémulas, carregadas de esperança.
Na página dos livros, as madrugadas eram menos penosas.
Quiseste sempre fintar a sorte, encontrar um propósito que fosse verdadeiro. Mas nada te afastava dessa incapacidade de contornar a desventura.
E mesmo assim, são suaves as palavras, e mesmo assim não trazes nos olhos a cor negra da tormenta.
São de luz as sementes que carregas na palma das mãos.