31 anos

Cerca de 9552 frases e pensamentos: 31 anos

⁠Perigosa não é a mulher que esconde a idade, é a mulher que a revela. Se ela não tem medo de dizer isso, não espere que ela tenha medo de mais nada.

Inserida por ednafrigato

⁠Não existe nada mais previsível e indiscreto que esse tal de "anos". Embora não seja bem-vindo e muito menos convidado, é sempre o primeiro a chegar camuflado na sua invisibilidade no dia do meu aniversário. E pior, cada um que chega se nega a ir embora. Por mais que eu tente escondê-los, lá estão eles, sorrateiros embaçando meu olhar, pesando sobre a minha pálpebra, congestionando minha memória, roubando a elasticidade da minha pele, desgastando minhas articulações, minando meus hormônios, entupindo minhas artérias. E eu não sei se isso é um privilégio ou castigo, sei apenas que um dia se tornarão tão insuportavelmente pesados que eu não vou mais conseguir carregá-los.

Inserida por ednafrigato

⁠O que define se uma mulher é jovem ou velha é o brilho que ela tem nos olhos, independente dela ter 20 anos ou 80.

Inserida por ednafrigato

⁠Ninguém fica velho porque viveu X anos ou y anos. As pessoas ficam velhas porque perdem o encanto pela vida. As pessoas ficam velhas porque olham para a vida com o olhar viciado de quem vê sempre as mesmas coisas. É no olhar que mora a idade de uma pessoa e não na quantidade de anos que ela viveu. Enquanto houver brilho no olhar, a velhice não ousa se aproximar.

Inserida por ednafrigato

⁠Depois dos 40 anos deixamos de ser guiados pela impetuosidade das paixões e passamos a ser conduzidos pela razão.

Inserida por ednafrigato

⁠Os anos têm passos leves. Chega sem fazer barulho, chega sem ninguém os veja.

Inserida por ednafrigato

⁠A gente até tenta manter o equilíbrio e seguir o protocolo de viver um dia de cada vez, mas tem dias que nos chegam como uma onda gigantesca arrastando-nos para alto mar e quando nos damos conta já estamos mergulhados no passado e tudo fica tão confuso que já não sabemos mais se estamos vivendo um dia, um mês ou dez anos.

Inserida por ednafrigato

⁠Enquanto o tempo passa
Me vejo a refletir
As coisas que me embaraçam
E coisas que fazem sorrir
Sentindo o peso dos anos
E a experiência alcançada
Ainda me sinto insano,
Mas continuo na estrada

Inserida por salomao8

⁠O amor de uma mãe
É grandeza universal
É medido em anos-luz
Tem escala espacial
É uma nave a viajar
Sem horário de chegar
Sem limite temporal

Inserida por RomuloBourbon

⁠TEMPO

Ele nunca vai parar,
é sucessão de momentos,
vê nossa vida passar
e seus acontecimentos.
São décadas, estações,
onde vivem gerações,
as mortes e nascimentos.

Inserida por RomuloBourbon

OS SESSENTA (soneto)

Os sessenta anos duma alma inquieta
Cabelos brancos, a face vivida, poente
Os olhos no qual se trova inteiramente
Bagatelas, onde mora a emoção poeta

Um sonhador de sentimento profeta
De palavras que falam, inda inocente
Versos que do peito saem de repente
Docemente, em uma parição secreta

Uma determinação tão só, tão largada
Que o silêncio urge, no invento venta
A sorrir, e ou a chorar, lhe é camarada

E se na parada se senta, pouco tenta
Aquieta, numa má sorte da derrocada.
São os encantos de se ter os sessenta...

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO PARA OS 90 ANOS

A vida quando aos 90 anos
Avante, fugaz se faz revelar
Surgindo saberes soberanos
No encanto que faz sonhar...
Gratidão a cada primavera
Na sequência a prosseguir
Enflora a cada novata era
A florear a fase do existir

Ah, tempo, se adivinhasse
Se pudesse sentir o andar
Sentiria a poesia pra valer...
Da existência, veterana face
Do tempo, então, a versejar!
É vida longeva, viva o viver!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/08/2022, 18’00” – Araguari, MG
*soneto para os 90 anos de Daisy Lemos Dorazio

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Vivência aos 90 anos

Gasta-se o tempo em verso
a vida tentando o descrever
na alma o seu imerso
o pensamento tentando ler:

- Inquieto, vivo... os 90 anos!
Ele tão dentro, a vida tão fora
Inquieta vive
Uma vida corrida, de planos
De prosa, momento,
Custa o que se sente
Não importando o declive
Se vai inteiramente
Da sua maneira
Tendo uma vida inteira!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/09/2022 – 08’41”, Araguari, MG
*para os 90 anos de Daisy Lemos Dorazio

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O quão anos-luz alcançamos, mais emaranhados quanticamente ficamos.

Inserida por QuantumDox

Um poema festejando 15 anos

15 anos, segue o caminho
tem desvio, sol, chuva, frio
tem bandido, tem mocinho
tem amor, suspiros, tem feitio.
Se tem choro, também carinho...
Tem primavera e outono com desfolha.
Momentos em companhia e sozinho.
Siga, e faça a sua escolha!
A que escolher, contigo eu alinho...

Feliz anos dourados!
Feliz aniversário!

Inserida por LucianoSpagnol

MEUS IMATUROS ANOS

Os meus imaturos anos dia deste
Acarquilhou no tempo, foi embora
Deixando a saudade, vil senhora
Cá no peito, no horizonte celeste

Diversa, macróbia, que cá mora
Alquebrada, da vida quer teste
Se o já é valedouiro a toda hora
Da sabedoria se diz inconteste

E da idade, a acama, cafajeste
Todo que ora não fui sou agora
Troça e ri tal qual a uma peste

E nos desvarios me levo afora
Sem que o sonho me moleste
Pois, a alma é nova, sem outrora...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠10 ANOS EM OLINDA
Querida Jéssica,

Não se trata de quanto tempo eu estou em Pernambuco, mas sim de quanto tempo eu me neguei a me envolver com a política. Faço militância política há muitos anos. No período em que saí de São Paulo, devido às decepções políticas que tive na época, continuei me envolvendo, mas apenas nas políticas nacionais, relacionadas ao governo Lula e aos nossos ministérios. Ignorei completamente qualquer instância municipal e até estadual.

Quando cheguei a Pernambuco, há 10 anos, e agora em 2024 completo 10 anos aqui, continuei sem me envolver com a política local, até porque eu não conhecia a cidade e estava passando por um processo de adaptação. No entanto, a militância está no sangue da gente; é algo que fervilha dentro de nós.

Comecei a trabalhar como camelô na praia de Olinda, em uma área frequentada por pessoas de classe A, militares e até extremistas. Automaticamente, meu lado militante começou a despertar. Levava a bandeira do movimento negro, do arco-íris, do movimento LGBTQIA+, além de outras bandeiras, como a "Lula Livre". Foram tantas bandeiras que às vezes colocava três ou quatro no mesmo dia, incluindo a do MST.

Fui conhecendo pessoas, mas ainda assim, não me envolvia com a política local. Até que veio a campanha de Teresa Leitão.

O comitê de Teresa Leitão ficava no centro de Olinda. Eu já a conhecia de algumas ocasiões em que ela esteve acompanhada da então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, em visitas à cidade. Por isso, decidi ir até o comitê para falar com Teresa, já que a conhecia de São Paulo, onde ela havia estado com Luiza Erundina.

Eu não via Teresa Leitão há muitos anos e não tínhamos uma amizade próxima. Observava a aproximação dela com a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, e o tempo foi passando. Foi nesse contexto que conheci Dona Ana. Eu disse a ela: "Não quero saber de política, não quero saber de política. Vou segurar a bandeira aqui, como todo mundo está segurando bandeira, e está todo mundo ganhando um troquinho, ganhando R$ 100 por semana dos partidos de direita, né?" Mas eu não ganhava um centavo. Segurava a bandeira porque queria participar da campanha de alguma forma.

Estando ali das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, eram 12 horas diárias, de domingo a domingo. Aquele ponto acabou se tornando um espaço de encontro para o pessoal do PT. Começou a aparecer gente do PT, e fizemos algumas atividades, uma delas foi um aniversário simbólico para Lula, que reuniu em torno de 150 a 200 pessoas. Foi uma coisa belíssima; até hoje tenho lembranças muito boas daquele dia.

Ali, comecei a me envolver um pouco mais, mas, mesmo assim, ainda resistia. Dona Ana estava sempre lá na barraca, até que, aos poucos, fui me aproximando mais, conversando com Teresa Leitão, e comecei a me envolver de novo na campanha. Era a campanha coletiva de Olinda, com Dona Ana, Paulo, Breno Almeida, e uma moça cujo nome não me recordo. Foi assim que conheci Vinícius e outras pessoas.

Apesar disso, eu ainda era muito preso ao meu trabalho, com 12 horas diárias, das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, com pouco acesso à internet e à informação. Vivendo naquela bolha da praia, meio que diariamente, você acaba sabendo que existe um mundo político acontecendo. Eu continuava acompanhando as questões do governo federal, mas não me ligava muito na política local. Além disso, em termos de mídia e propaganda local, somos péssimos. Basicamente, só recebemos notícias do que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Sul; aqui no Nordeste, a cobertura da mídia progressista de esquerda é muito ruim.

Enfim, acabei me envolvendo, e agora estou de volta, já envolvido de tal forma que não tem mais volta. Vamos à luta, porque voltei para ficar. É claro que sou uma pessoa limitada, por conta dos meus problemas de saúde, o que me impede de participar de determinadas coisas para que não aconteça algo fora do meu controle. Por isso, meu conhecimento é extremamente limitado, e na maioria das vezes prefiro me calar e ouvir, para aprender com vocês e adquirir maior conhecimento sobre política local, estadual, e sobre a história do Nordeste. É mais ou menos isso.

Fernando Kabral

Inserida por fernando_kabral

⁠"Não vivemos numa simulação.
Vivemos numa mentira!
Que vem sendo contada há mais de 5 mil anos..."

O TEMPO
De tudo o que vivemos nesta vida
Apenas uma coisa não temos como parar.
Que nos ensina uma lição fundamental nas estradas da vida.
A qual chamamos de experiência.
Provocando a reflexão sobre tudo que existe
Mudando rumos e mostrando verdades.
Podendo ser de duração limitada:
De sucessão de dias, meses, anos, horas, momentos.
Um período ou uma época.
Estado atmosférico ou séculos e milênios.
Estação ou ocasião própria.
Até mesmo cada uma das partes de uma peça musical.
Em que o andamento muda a duração de cada parte do compasso.
Flexão indicativa do momento a que se refere o estado ou ação dos verbos.
Ou simplesmente o que chamamos de tempo.
Em um relógio na parede.
Que não para e não volta.
Ou como um trem sempre adiante.
Quem não souber aproveitar a paisagem desta viajem, jamais saberá entender porque fazemos parte do tempo.

Inserida por isaiasribeiro

Não sei quanto tempo me resta de vida, mais os próximos anos, dedicar-me-ei a ser feliz ao lado de quem conectou sua luz a minha.⁠

Inserida por isaiasribeiro