31 anos
Esses dias andei à procura do "sorriso", ele me escapou faz tempo...Olhei nos espelhos, nos reflexos das vitrines na rua e nada. Simplesmente não o vejo mais.
Ele costumava me acompanhar, logo ao despertar na manhã, ele já estava lá..Me fazia lembrar o quão bom era viver, sonhar, mais que isso, realizar e concretizar;
Notei que os anos foram levando ele embora e a medida que o tempo passava, menos eu podia vê-lo.
Agora pela manhã, apenas as rugas na testa franzida me acompanha de uma leve dor de cabeça,que permanece com o cansaço..
Sinto falta da alegria que um simples sorriso me trazia, afinal, rir é o reflexo de tudo que nos faz bem, mesmo que por alguns instantes, um único riso poderia salvar o meu dia cansado.
Todos nós mudamos com os anos. O importante é escolher nessas mudanças, entre calejar ou lapidar a alma ...
Eu só quero que minha vida seja como um filme dos anos 80, todo romântico e com uma trilha sonora incrível.Eu quero você cantando "I can dream about you" para mim. Quero você me ensinando a dançar como Patrick Swayze fez em Dirty Dancing, o que não seria uma má ideia já que sou toda desajeitada e nasci com dois pés esquerdos. Quero enfim que quando eu for correndo na sua direção você me abrace e me gire no ar como em Flashdance.
Ao passar dos anos minhas células se reproduzem lentamente, meu sistema imunológico já não está mais esperto como antes, meus olhos já não enxergam mais as letrinhas pequenas, meus ouvidos já não são bons para finar mais o violão, minha pele está ressecada e enrugada.
E chegará então o dia em que não haverá mais luz meus olhos, sons em meus ouvidos e nem pele em meus ossos, não serei mais ninguém, e ao passar dos anos ninguém saberá que um dia eu já existi, ou ao menos se interessará por isso.
Somos uma criação perfeita com a alma imperfeita, e muitos que hoje se acham perfeitos ou superiores por vários motivos se esquecem que não serão mais nada daqui 150 anos.
"Vamos sentir a vida enquanto duramos; porque a flor dos anos eh efêmera e através do tempo vemos a face bela murchar e os lindos cabelos converterem-se em prata."
velozes passam os anos de experiências vividas e repetidas, na memória jamais esquecidas como raízes que nos prendem à vida
Aniversário
Empolga-me poder cantar a beleza dos anos no tempo
Primeiro menina, empolgada e inocente,
Já logo adolescente, teimosa e altruísta,
E agora o que sou, nesta linha do tempo?
Olhando o passado (mesmo agora ainda sinto-o)
Não canto o sofrimento, a perseguição, o desânimo,
Canto os amigos, ainda que poucos - LEAIS e INTENSOS,
Canto os amores, teimosos e birrentos.
Meu cântico é Família, âncora do BEM ESTAR,
O jardim que vislumbro:
Não se tem a Tela sem Pintar!
No poema que rimo,
Tão linhas deste meu mar,
Se chama SABEDORIA - a bíblia do meu ALTAR!
Frete
Pago frete pra vida me levar.
Vou com ela sem destino.
Por vezes correndo num disparar,
Por outras, calmo feito sonho de menino.
Não me preocupo em fugir do pedágio.
Abro porteiras no caminho,
Raramente vou acompanhado
Comumente ando silencioso e sozinho.
Esqueci numa parada escura
Meus sonhos dourado de poeta.
Minha preguiça passou do outro da rua
Pedalando lentamente a sua bicicleta.
Subitamente acelero o pé pesado da saudade.
Morre os anos, mas não mato o que quero.
Não envelheço. Que se dane a idade.
Encontrar-te feliz sorrindo desejo e espero.
“5 ANOS” DETRÁS
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (21/04/2014).
Preito à: Literatura Brasileira | Poesia Brasileira | Sarau Poético de Manguinhos.
Eu me causei a ruína, na ocasião
em que topei
com você.
Tive noção
do mal que altera
o raciocínio,
a memória e a
atividade motora
e causa
sensação de fadiga
constante,
fiz ideia da dificuldade em dormir, o desvio mórbido da razão
em virtude
do qual o indivíduo
se afasta
cada vez mais
da realidade,
a irrupção.
Andei solitário, golpeado, dominado
pela paixão
e desiludido.
Se tomar de paixão
não era
o meu
intento.
E eu outrossim
notei,
que a afeição não tem a
possibilidade de estar à espera, ou seja,
o objeto amado não é uma posse.
E o desengano, não possui posição rancorosa, por entre períodos
depois de, você murmurar:
porventura
de aqui
à
5 anos.
http://suavidadedeestilo.blogspot.com.br/2014/04/5-anos-detras.html
A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.
O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”
Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.
33 ANOS.
Cheguei e aqui vou cantar
Para quem quiser ouvir
Basta compreender e aceitar
O que vou dizer a seguir
Foram 33 anos de carinho e atenção
Cuidados de mãe com muito valor
Respeito no coração
Dedicação e amor
Ela tinha fé que eu fosse alguém
Me deu as sementes,mostrou-me o caminho
Hoje escrevo poemas para o bem
Para quem está triste e anda sozinho
Deixou eu seguir a estrada
Para eu encontrar a felicidade
Embora mesmo eu não compreendesse a jornada
Nem trilhasse o caminho da verdade!
Um dia fui lá
Para a montanha subir
Um grande amigo me indicou,tinha que ir
Companheiro de luta homenagear
O homem chegou e disse assim:
Que está acontecendo homem? Você é guerreiro
Levanta essa cabeça reaja enfim
Pegue sua armadura cavaleiro!
De sujo que eu estava levantei
Vi uma luz que me sacudiu
Me mostrou as belezas do Rei
Um presente que ninguém ali viu
Um coração para edificar
Boas obras agradecer com gratidão
Para sempre eu quero estar
Dentro do vosso coração!
E o fizemos em nome de uma tolerância sem virtude, de uma liberdade sem rumo e de um progresso falido.
escutei a memória, tacteei as lembranças, quis aprisionar os anos, e deixei-me estendida no varal do sonho num humilde anonimato...
Ao invés de dar atenção a Super Lua, dê atenção a "super estrela" que sempre esteve ao seu lado a todo momento. Seu brilho opaco se resplandecerá e refletirá em seus olhos.
"Somos pontos luminosos no universo, que acendem e apagam num constante pisca-pisca. Apaga um aqui, outro acolá outro ali, até que chega a nossa vez."
Osvaldo Lopes Cavalcante, Em: O livro 400 ANOS 11/10/2013
EDITORA: PLANETA AZUL. www.planetazuleditora.com.br/
Olhe ao seu redor. São as atividades que você realiza hoje e as pessoas com as quais convive neste momento que determinarão quem você será e onde aportará ao cabo de um par de anos.
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