31 anos

Cerca de 9507 frases e pensamentos: 31 anos

Hoje, depois de anos,volto ao mesmo lugar. Hoje, depois que ele foi embora, vim buscar meu chão onde nunca o encontrei: nas palavras.

Olá pensador... novamente me acolho em teu espaço para dizer tudo que as pessoas não me permitem dizer.
Voltei!

Inserida por vanuzaborges

Olho-te tempo para saber o que tenho feito
A vida é engraçada e surpreende.
Alguns anos parecem ter maior duração e outros menos.
Mas no final de tudo você sempre irá dizer que tudo foi rápido demais.

Inserida por gustavocardi

[...] Volto no tempo em um mês de janeiro há alguns anos atrás e lembro-me ainda embora os dias consumam já muitas lembranças depois dos cinquenta.
Voltando a minha memória indelével de quase velho sonhador, recordo-me da menininha que foi minha anos atrás. Talvez não tivesse sido inteiramente minha, na integra eu digo, mas com o passar dos anos acrescentamos as nossas lembranças de experiências vividas com fantasias idealizadas, confundindo o que aconteceu de fato e não, tornando tudo mais agradável lembrar.
O sol ardia sobre meu pensamento pecaminoso, deixando tudo mais tentador. Do lado de fora, apenas, podia contemplar a menina de meus sonhos que almoçava com a família num restaurante próximo a sua casa.
Eu, ainda nos meus “anos dourados”, era um moço tímido e de certa forma arrogante. Meio desajeitado e cabeça dura. Era só mais um jovem moço apaixonado.
A menina conheci numa fazenda...[...]

Inserida por araujoerika

Volto no tempo em um mês de janeiro há alguns anos atrás e lembro-me ainda embora os dias consumam já muitas lembranças depois dos cinquenta.
Voltando a minha memória indelével de quase velho sonhador, recordo-me da menininha que foi minha anos atrás. Talvez não tivesse sido inteiramente minha, na integra eu digo, mas com o passar dos anos acrescentamos as nossas lembranças de experiências vividas com fantasias idealizadas, confundindo o que aconteceu de fato e não, tornando tudo mais agradável lembrar.
O sol ardia sobre meu pensamento pecaminoso, deixando tudo mais tentador. Do lado de fora, apenas, podia contemplar a menina de meus sonhos que almoçava com a família num restaurante próximo a sua casa.
Eu, ainda nos meus “anos dourados”, era um moço tímido e de certa forma arrogante. Meio desajeitado e cabeça dura. Era só mais um jovem moço apaixonado.
A menina conheci numa fazenda...[...]

Inserida por araujoerika

E hoje em dia, os dias são anos curtos demais.

Inserida por marcelohenriques

Dizer “eu te amo” é muito pouco comparado ao que eu realmente sinto. Te procurei por anos e anos, e agora eu te encontrei. Não me arrependi do tempo que perdi te procurando. Porque todo o tempo que perdi, valeu a pena, valeu cada minuto, cada segundo.

Inserida por verdadeiramente

Eu agora que tenho 16 anos,nem sei oque fazer aqui no presente, magina ficar pensando no meu futuro,eu procuro pensar o básico.EX:onde morar e trabalho.não penso em ter família! mais quem é que sabe do futuro? não me preocupo com isso deixa eu tentar pensa no meu presente primeiro.

Inserida por humabhitta

Anita estava com 63 anos, era uma escritora renomada, reconhecida pelo seu trabalho. Havia escrito vários livros ao longo de sua vida, a maioria sobre amor. Ela falava de amor de um jeito magico, puro e único. Nunca conheci alguém que descrevia tão bem meus sentimentos como ela. Mas algo sempre me intrigou. Conheço Anita desde quando eu era criança. Cresci admirando ela e querendo ser igual. Ela fez crescer em mim o amor por escrever, o amor pelos livros e sempre enxugou minhas lágrimas quando eu tinha o coração partido. Anita sempre foi a mãe que eu pedi a Deus.

Me lembro como se fosse hoje o dia em que fui adotada por ela. Eu tinha 7 anos e desde o primeiro instante em que a vi, eu sabia que faria parte da vida dela. Acho que ninguém no mundo poderia me dar uma educação melhor do que a que ela me deu. Se não me engano, na época Anita estava com quase quarenta anos. Lembro-me de todo o trabalho que ela passou para conseguir me adotar. O fato de ela ser solteira e estava sempre viajando para divulgar os seus livros. Mas ela nunca desistiu, alias, nunca vi Anita desistir de nada. O que sempre me intrigou em Anita é o fato de ela falar tão bem de amor, sendo que nunca a vi com ninguém. Nunca, nem sequer um dia. Sempre pensando no meu bem estar e escrevendo seus livros. Anita dizia que não precisava de mais nada. Além de mim, um bloco e canetas. Nossa, como eu a admirava e queria ser como Anita.

Um dia a encontrei chorando em seu quarto, foi a única vez que a vi chorando. Estava com uma fotografia nas mãos, era de um jovem. Muito lindo por sinal. Parecia-me ter seus 20 anos. Naquela noite Anita me contou uma longa história. De como eles haviam sido felizes juntos, de como ela o amou e também de como ele foi embora sem nem sequer dar adeus. Ela me disse que depois dele, nunca mais amou outra pessoa em sua vida. Anita acreditava que o amor acontecia apenas 1 vez na vida de cada um de nós. Alias, o que mais ela falava em seus livros, era de como era importante segurar este amor quando ele nos surge. Ela falava que nós nunca deveríamos ser movidos pelo orgulho, e sempre pelo amor. Anita me disse naquela noite, que escolheu viver com a saudade, porque saudade não matava ninguém.

Passei a entender o porquê de ela escrever tão bem sobre o amor. E passei a admirar muito mais pelo fato dela nunca ter deixado de acreditar nas pessoas. Mas hoje pensando bem, Anita poderia ter vivido outras histórias, outros amores. Não posso dizer que Anita se amargurou, porque ela estava sempre com um sorriso no rosto, tinha uma alegria invejável e nada a desanimava, sempre vendo tudo por um lado positivo.
Ela sempre dizia que a maior felicidade de uma pessoa era poder provar do verdadeiro amor. Talvez por isso o sorriso aberto de Anita. Mas eu, no lugar dela, não sei se conseguiria viver assim, eu logo teria partido para outra, esquecido e guardado um grande rancor da pessoa. Mas ela não, apesar de tudo, ela lembrava com alegria.

Hoje, vendo Anita ser sepultada e ainda com aquele sorrisinho no canto dos lábios, já não sei se gostaria de ser igual a ela. Quero ter uma família grande, cachorros, gatos e vários filhos correndo pela casa. Quero uma vida agitada. Quero bastante pessoas na minha volta. Quero ter alguém do meu lado, que quando eu precisar, eu sei que ele estará lá. Hoje, vendo Anita assim, meu maior medo é de ser sozinha como ela. Todos disseram que ela morreu de causas naturais, mais eu sei que Anita morreu de saudade.

Inserida por MichelePorsche

A amizade verdadeira é como uma casa de alicerce forte, pode demorar dias ou anos para ser construída, porém suporta todos os fenômenos naturais e não cai, pois é firme e forte.

Inserida por DanielleBrasil

O orgulho afasta muitos do que a anos procuram, a felicidade.Mas o perdão e a humildade as unie,tudo depende de você.

Inserida por mpdeboracarvalho

Sempre tive curiosidade de ver além das montanhas, mais de quarenta anos
da minha vida se passaram e ainda não descobri. Esta montanha é do outro
lado de um lago. Eu não sabia nadar: cresci, vivi muitos anos na curiosidade de conhecer o outro lado da grande montanha... Até que um dia morri. A arrogância, a falta de curiosidade de aprender algo novo, foram alguns dos fatores por não conseguir conhecer o outro lado... Hoje não tenho mais oportunidade de ir até lá... Mas deixo uma lição para aqueles que lerem esta pequena anotação de quem não voltará mais: use toda sua criatividade, toda sua curiosidade e procure descobrir conhecer aquilo que deseja aprender. Contando que seja bom para você e para aqueles que estiverem a sua volta.

Inserida por oeversondv

Não adianta dizer que é adulta, ter idade, se tem a mentalidade de uma criança de 5 anos. Briguinhas, intriguinhas? Infantil.
Mulheres, se valorizem, mostrem que são maduras o suficiente.

Inserida por Isadoraalvarenga

Estrelas morreram a milhares de anos para somente agora poderem brilhar no nosso céu, quem sabe eu não seja uma dessas estrelas que somente depois da morte possa brilhar em teu céu.

Inserida por Lucasjs

Perguntas que não tenho coragem de fazer a amigos de dez anos de convivências, pessoas que conheci a duas semanas me perguntam.

Inserida por GabrielaStacul

- Não quero te machucar!
- Relaxa. Não sou menininha de dezessete anos que vê príncipe encantado em qualquer canto.
- Eu sou sapo né?!
- Não te beijei ainda pra saber!

Inserida por ReynaldoAraujo

Quando eu estava por volta dos meus quatorze & quinze anos, descobri que havia uma coisa dentro de mim.
E descobri que essa coisa dentro de mim era infinita... Você poderia entrar no âmago de todo o meu ser... E buscar, procurar & procurar...
Eu acredito que todo mundo é assim. Tem essa coisa... Esse poder, isso que faz nós tornarmos seres humanos únicos, especiais.
O impensável... O incomensurável e foi isso que agreguei a minha dança!

Inserida por EDUARDOCEZARIO

Eu preciso de explicações. Exatamente igual a uma criança de três anos eu preciso saber de todos os por quês. Não consigo deixar que as coisas apenas aconteçam. Afinal sempre há um motivo para que elas estejam acontecendo, sejam elas boas ou nem tão agradáveis assim. Na maior parte do tempo isso facilita muito a vida. No entanto, no restante do tempo essa necessidade me atormenta imensamente.
É assim mesmo, eu sempre preciso de justificativas. E precisam ser boas justificativas, pois até o momento em que elas não me convençam eu não sossego.
Essa minha particularidade chamo de praticidade. Assim como em um texto jornalístico, mais comumente em leads, é preciso que na minha vida os acontecimentos, as ações e os viveres tenham respostas para seis perguntinhas básicas. São elas: "O quê?", "Quem?", "Quando?", "Onde?", "Como?", e "Por quê?"
Essa ínfima necessidade nas atividades do dia a dia garante agilidade, resultados eficazes, menos estresse, evita retrabalho e principalmente confusões. E é claro, como uma aquariana nata – fria e calculista, como a maioria das pessoas gosta de nos caracterizar- para os relacionamentos a fórmula é mesma. Assim que preenchidas essas seis lacunas o convívio com as pessoas fica muito mais verdadeiro e com sentimentos recíprocos. E por falar em sentimento, quando o assunto é este, a regra também é totalmente aplicável. Sempre há respostas para todas essas questões. Entretanto, neste quesito somos todos sempre muito imaturos. Não tenho certeza se somos ou se é apenas uma imaturidade conveniente para ser feliz e até mesmo para sofrer. Sim, as respostas sempre estão ali, bem ao nosso alcance, mas insistimos em ignorá-las. Não queremos ser racionais nestas situações. Simplesmente porque queremos muito que as respostas sejam diferentes. Mas raramente serão. Então é só uma questão de tempo para se convencer de que aquelas são mesmo as respostas. É, a vida simples assim com todas as respostas sempre ao nosso alcance. Mas as queremos tão diferentes porque apesar de serem as respostas certas e válidas, para determinadas situações, estão tão erradas.

Inserida por analuisanascimento

Eu acho que é bem por ai, ter seus 20 anos e não querer ter.
Digo o não querer ter, é toda a responsabilidade que vem com ele.
Hoje tenho 20 anos á 6 meses. Os 6 meses mais conflituosos
da minha vida.Uma batalha enorme.
Uma batalha dentro da cabeça da gente.
A questão que complica tudo é o fato de estar colocando em prática tudo o que um dia ao longo dessas duas décadas de vida tú ja sonhou. Entenda é claro, sonhos possiveis e reais.
Como seu futuro. É esse o caso, o futuro.
Com 20 anos a prioridade é colocar o futuro em prática, fazer ele se realizar.
Esse é o medo, acertar no que tu ta fazendo pro teu futuro dar certo.Bixo,a gente pira,namoral.
Qual é, e todos aqueles dias de glória quando eu tinha meus 17 anos, e pensava que tudo era tão mais fácil.
Fácil de se conseguir atingir o objetivo.
Fácil era pensar que o meu futuro tava tão perto.
Bom, hoje ele ta mais perto do que tava, mas ainda é inceciso.
É complicado não saber se a gente ta acertando no nosso futuro.
E o que mais a gente pode fazer a não ser continuar tentando e ver no que dá, essa coisa toda de tentar acertar.

Inserida por emillydamm

Caríssimo Neto Braga,

Nasci nos anos finais da década de 60, quando se exacerbava a importação de ídolos da música, da moda e até dos valores para nossa gente. Era chic ter calça Lee, ouvir Beatles e Rolling Stones, criar bandas com nome inglês, The Fevers, Blue Caps, marca USTOP. Sim! Começávamos a largar muito da bossa verde e amarela, passando a importar o que de fato devia nos importunar. Estávamos a permitir americanismos que, subliminarmente, manipulavam o sistema geral: capitalista dominador cujo Tio morava nos States... Mas também era chic parecer com eles!
Na roça, nossos heróis se mantinham igual, enfrentando secas, fomes, misérias, embora a superintendência do Desvio de Verba Pro-Nordeste, que por esse tempo, já mostrava suas barbichas, ou melhor, seus amplos bigodes, já maquiasse um pouco a realidade de nosso povo, mas que no fundo não passava de mais um coronel institucional a serviço de outros.
Tais heróis do campo, quando muito, ouviam o rádio de pilha e eram fotografados a preto e branco tal e qual a vida que levavam: “o preto no branco”, tudo às claras, a dura realidade, acostumados com a apregoação de um Deus que impunha estação severa de seca e flagelo sem fim, predestinados ao sofrer, mas que nunca desmereceram o solo que, com pés tão rachados quanto o local das pisaduras, numa cena telúrica inconfundível, compuseram as canções de suas vidas com garranchos, sol ardil, comida singela, viola ponteada como pingos ralos das chuvas miúdas do sertão, ajustadas ao piar dos pássaros.
Heróis sem o saber que continuavam a caminhada dos nossos lideres implacáveis do quilate de Antonio Conselheiro, dos beatos guerrilheiros, dos personagens asseverinados do engenheiro da poesia, João Cabral de Melo Neto, ou por outra, os retirantes das obras de Raquel de Queiroz, de Lins do Rego, outros seres ornados com as rimas de Moacir Laurentino, Cego Aderaldo, da coragem inata de Barbara de Alencar, de Jovita Feitosa, não nos forçando à evocação de mitos internacionais, embora ilustres como Luther King (americano), Mahatma Gandhi (indiano) ou até um deus olímpico para dar robustez ao caráter e nobreza dos nossos homens e mulheres, que, como já se pode ver, temos para exportar.
Não almejo chegar aos extremos do personagem ultrapatriota, “Major Quaresma”, de Lima Barreto, ao exortar um colega de trabalho que sonhava ir à Europa, dizendo-lhe: “Ingrato! Tens uma terra tão bela, tão rica, e queres visitar a dos outros!”
Creio que meu posicionamento não leve a desmerecer a valorização da cultura clássica, deixar de reconhecer o mérito de quem sabe o verdadeiro valor de ser exímio leitor, de amar os livros, o conhecimento, mas insisto, meu caro amigo Neto Braga, que se legitime o cerne da alma de marfim que todo sertanejo possui.
Com chave de ouro, para bem fechar uma página, vou de Patativa, renome internacional saído das brenhas do Assaré, que homenageia a natureza sertaneja, partido do seu eu coletivizado.
“ Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.”

Inserida por marialopes45

Quem é que nunca viu a vida passar pela jenela, num ou dois dias seguidos, semanas, meses, anos. A diferença não esta em quem, mas sim no tempo, que não volta e muda a gente, na tendência do fracasso. Quando se vê muito a vida apenas passar.

Inserida por GabrielaStacul