31 anos

Nos dias quotidianos
É que se passam
Os anos

Aprender várias línguas é questão de um ou dois anos; ser eloquente na sua própria exige a metade de uma vida.

Interessando-nos pelos outros, conseguimos fazer mais amigos em dois meses do que em dois anos a tentar que eles se interessem por nós.

[Morte]
O dia que chegar, chegou. Pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa é que ela vai chegar.

Nada mais frágil que as amizades humanas; levam muitos anos a formarem-se e um momento só as desfaz.

Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma.

Até aos quarenta anos o homem permanece louco; quando então começa a reconhecer a sua loucura, a vida já passou.

Trinta anos é uma idade difícil. (...) A vida acaba, começa a existência.

Construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia.

Aos 20 anos, a vontade é soberana; aos 30, o espírito; aos 40, a razão.

O homem que é pessimista antes dos 50 anos, sabe demasiado; o que é otimista depois, não sabe o bastante.

Os anos ensinam muitas coisas que os dias desconhecem.

Ninguém é sério aos 17 anos.

Doze anos em flor!
A linda menina ainda
não pensa no amor.

Erros são dolorosos quando eles acontecem, mas anos mais tarde, a coleção de erros é o que é chamado de experiência.

Quem é casado há quarenta anos com dona Maria não entende de casamento, entende de dona Maria. De casamento entendo eu, que tive seis.

A maior felicidade que pode acontecer a um grande homem é ele, cem anos após a sua morte, ainda ter inimigos.

Algumas pessoas morrem aos 25 anos e não são enterradas até os 75.

Ainda que se percam outras coisas ao longo dos anos, mantenhamos o Natal como algo brilhante. Regressemos à nossa fé infantil.

[A Carta]
Quando completei quinze anos, meu compenetrado padrinho me escreveu uma carta muito, muito séria: tinha até ponto-e-vírgula! Nunca fiquei tão impressionado na minha vida.