31 anos
Soldados dispensados
…a esperança não confunde… —Romanos 5:5
Servi muitos anos nas Forças Armadas e sempre fui grato por poder dedicar aqueles anos ao meu país. No entanto, tenho que dizer que a época mais memorável do meu período de serviço foi o breve intervalo em que me tornei um soldado “pronto para a dispensa”.
Estes são soldados que têm apenas algumas semanas de serviço pela frente antes de dar baixa. Eles passam seus últimos dias em processo de desligamento — visitando o escritório do comissário e do mestre quarteleiro para pagar suas pendências e devolver equipamentos. A lembrança mais vívida que tenho desse período é o ritmo autoconfiante e o espírito alegre e despreocupado com o qual cumpria as minhas tarefas. Tinha as minhas obrigações, mas não me preocupava muito, pois sabia que estava voltando para casa.
Agora que tenho mais idade, sou outra vez, um soldado “pronto para a dispensa”. Não vai demorar muito para que eu seja desligado dos meus deveres aqui. Mais uma vez sinto boa disposição e o meu espírito está leve, porque sei que muito em breve irei para casa. Era isso que Jesus e Seus apóstolos chamavam de “esperança” (Atos 24:15; Romanos 5:2,5).
Esperança, no sentido bíblico, significa certeza e segurança. É a firme e inabalável fé invencível de que seremos ressuscitados dos mortos (como Jesus foi) e seremos acolhidos em nosso lar eterno. É o suficiente para neste dia, alegrar o nosso coração e nos fazer saltar!
O Cristo ressurreto virá do céu para levar aqueles que lhe pertencem. David H. Roper
Sabe por que cada pôr do Sol é tão magnífico? Porque a Natureza vem fazendo isso há bilhões de anos. A Repetição é o caminho para a Excelência.
Isso não é Justo!
Campeonato de Basquete nos anos 70: Real Madrid e Juventud de Badalona estão empatados em primeiro lugar. Em um dos últimos jogos, o Juventud está ganhando do Real por uma grande diferença; o campeonato já é quase do Juventud, mas algo acontece: Cardona, o árbitro auxiliar, apita um monte de faltas contra o Juventud e acaba expulsando vários jogadores da equipe. Assim, o Real Madrid ganha o jogo e o Campeonato. Foi o último jogo que aquele árbitro apitou. A injustiça foi tão grande que ele foi excluído para sempre.
Muitas vezes nos encontramos em situações nas quais a injustiça é tão chocante, que gostaríamos de fazer algo para remediá-la. Quase nunca é possível, e o que nos resta é protestar: “É injusto! Isto não se faz!”
Estas situações aparecem no trabalho, na escola, na política, na sociedade… E sempre, sempre, sempre dizemos: “algum dia Deus o fará pagar por isso”.
É certo que Deus é onisciente e, portanto, vê e sabe de tudo: sabe quando nos enganam, quando falam mal de nós, quando nos perseguem. Deus sabe quantos pequenos ditadores há no mundo, vivendo e agindo de acordo com o que lhes vem à cabeça. Ele conhece as injustiças desta terra, todas e cada uma delas. De Deus foi a primeira palavra no mundo e também dele será a última. Ninguém pode se esquecer disto: não haverá injustiça que não seja reparada, mal que não seja julgado. Nada escapará da grandiosa justiça de Deus.
Mas no texto de hoje (Daniel 3:17-18), há outra lição que temos que aprender. Os três amigos de Daniel foram injustamente denunciados e enviados à morte, e, em lugar de se queixarem, disseram: “Sabemos que Deus quer livrar-nos!” Todos nós poderíamos dizer isto, não é verdade? Mas, e a segunda parte da resposta? “Se Deus não nos livrar, nós seguiremos lhe obedecendo e conἀando somente nele.” Esta é a maior lição de confiança que existe.
É fácil acreditar que a Justiça de Deus acontecerá, mas é difícil dar o passo seguinte e pensar: “ainda que Deus não resolva esta situação, eu continuarei confiando nele”. Pode ser que neste momento estejamos na equipe perdedora devido à injustiça; mas é neste momento que comprovamos nossa confiança em Deus. A nossa mensagem ao mundo continua sendo muito simples: Deus sabe tudo e Sua justiça vencerá um dia, não há nenhuma dúvida sobre isso e por enquanto eu seguirei com confiança, porque sei que o Senhor tem poder para me livrar!
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Este devocional foi extraído do livro Linha de Chegada, publicado por Publicações RBC. Jaime Fernández Garrido
DE QUE SEU CORAÇÃO VIVE CHEIO?
Um jovem de 23,24 anos de idade - mais ou menos... Crivado de projéteis de arma de fogo,de um arqui-rival,vivia seus momentos derradeiros na terra...
Abria a boca e não sabia abençoar - até porque, provavelmente,nem era essa a sua intenção; pelo contrário, amaldiçoava mais e mais...
Uma mente desprovida de coisas boas não deve imaginar o melhor nesses instantes.
Vocábulos sadios da língua portuguesa, que aprendera durante toda a sua existência não fazia sentido para ele naquele instante.
- Somente um palavrão restou em sua memória naquela travessia da vida para a eternidade: "desgraça" - era a palavra da vez,que aflorava a todo instante com força máxima em sua boca - esse chingamento os demônio amam -, pronunciando-a em "berros", aos quatro ventos...
Na sua transição,não pôde ter uma boa conduta no falar,pois "a boca fala daquilo que o coração vive cheio".
15.05.19
Carícias
Anos contemplei
A saudade do meu amor.
Deveras não conhecia!
Deveras amo te amar!
31-12-2002
À medida que os anos vão passando,
mais a idade vai aumentando,
e com ela, nossa vivência...
Devemos sempre viver um dia de cada vez,
sem temer o inverno da vida...
Se o inverno é a estação mais fria do ano,
poderemos viver nosso inverno sem perder o calor da alma...
INVERNO OU INVERNO?
Marcial Salaverry
Não tenha medo do inverno,
de sua frialdade,
pois como a idade,
quando ao inverno chegamos,
mais sábios nos tornamos...
Se com a neve do tempo,
os cabelos branqueamos,
isso não é contratempo,
pois mais sábios nos tornamos...
Não tema esse inverno,
aguarde-o... desfrute-o...
aproveite a experiência,
aprenda a ter paciência...
encare a passagem da idade,
não como velhice,
mas como idosidade...
Não devemos temer o inverno da vida...
Apenas aceitá-lo, e vivê-lo,
fazendo de cada dia,
sempre um lindo dia...
Marcial Salaverry
Passem 10 ou 100 anos, eu jamais me vou esquecer das humilhações que sofrí por intermédio de pessoas que me eram familiares.
Durante noventa anos, por dezenas de vezes ele desafiou a morte para um duelo. Ela, no seu livre-arbítrio (ou covardia) nunca aceitou o desafio. Só apareceu, sorrateira, quando ele estava dormindo.
"Espero que, com o passar dos anos, eu me torne menos fútil, menos materialista, menos superficial, menos preocupada com a opinião dos outros.Que com a idade, venha tbm a maturidade de ser quem realmente sou. Pq nada é mais belo que a autenticidade."
Perdí meu pai muito cedo, tinha apenas 8 anos de idade.
E de lá para cá, a minha mãe teve de ser Mãe e Pai.
A minha mãe abdicou de sua própria vida para cuidar nós.
Deixou de viver a sua vida para permitir que nós vivêssemos a nossa.
Nem sempre a vida nos sorriu.
Enfrentamos momentos difíceis e juntos superamos.
Tínhamos em uma só pessoa todas as mães do mundo.
Muitas vezes, por praticarmos algo durante anos, criamos certa competência para essa tarefa e a confundimos com talento. Descobrir onde está nosso talento vai muito além daquilo no qual nos sentimos competentes.
É difícil dizer adeus quando tivemos por anos impregnados, é difícil desfazer laços quando a ligação foi tão apertada que mais parecia nó.
É difícil e doloroso se despedir.
Porém, a dor seria insuportável se desse um passo para trás, a destruição seria iminente.
Alguns dizem que para você conhecer quem está ao seu lado é só separar-se dele.
Nesse período, angústia e dor, tanto que respirar era uma tarefa difícil, textos, vídeos, palavras e atitudes que feriram mais que ácido na pele.
Pedi perdão, mesmo sabendo que a dor que me causou foi sem precedentes, a cicatriz pra sempre estará aqui para me mostrar que jamais deveria olhar para trás.
As atitudes foram destruidoras, impossível de recomeçar de onde se parou.
Traição de alma, de respeito e caráter.
Não, eu não posso me anular, perdoei com certeza, mas é um lugar para o qual jamais poderia voltar.
Então, adeus definitivo é o que eu tenho, e perdão é o que eu dou.
Todo o Ser humano nasce imaculado, mas, são os primeiros anos de vida que fazem a diferença, é nas origens do indivíduo que a personalidade começa a ser moldada.
Em cinco meses, envelheci cinco anos
Em cinco meses, aprendi o que não aprendi em anos
Em cinco meses, cai e levantei de novo
Em cinco meses, chorei, sorri, esqueci aquele rosto
Em cinco meses, me perdi e me encontrei de novo.