31 anos

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⁠O estágio mais elevado da sabedoria de uma pessoa não se dá com X ou Y anos, se dá quando independente da idade que tenha, ela aprende a calar-se.

⁠E assim se passaram 10 anos...

Pois é, aqui estamos nós, quem diria, não é mesmo? Há exatos 10 anos, no dia 30 de dezembro de 2014, me preparava para deixar Imbariê, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, e iniciar uma nova etapa da minha vida em Rio Doce, Olinda. Durante o ano de 2014, trabalhei intensamente na praça de Imbariê, despedindo-me das minhas clientes. A cada mês, adquiria um novo item para a casa: geladeira, fogão, máquina de lavar. As entregas desses produtos eram feitas diretamente em Olinda, na casa da minha prima, aqui em Rio Doce.

Nasci em São Paulo, na zona leste, na maternidade Leonor Mendes de Barros, mas foi uma passagem rápida. Antes mesmo de completar um aninho de vida, já estava novamente em Olinda. E foi aqui que passei toda a minha infância, até os 14 anos, vivendo a experiência única de crescer no Nordeste. Foi aqui que aprendi a me conectar com as raízes nordestinas, com as pessoas e com a cultura local, que ficaram no meu coração para sempre.

Cheguei a Olinda em 2014 com a casa praticamente toda comprada, tudo planejado minuciosamente para montar o lar assim que chegasse. Tinha acabado de vender minha casa e possuía recursos para adquirir um kitnet ao chegar aqui. As expectativas eram grandes. O principal motivo que me levou a decidir morar em Olinda foi a praia. Sempre desejei viver próximo ao mar, apreciar o amanhecer e o entardecer, viver a vida à beira-mar. Esse sonho, que não consegui realizar durante tantos anos, foi finalmente concretizado aqui.

A vida em São Paulo era uma correria constante: metrô, ônibus, trabalho estressante. Mas foi um grande aprendizado; chego a sentir saudade dos momentos vividos naquela cidade. Olinda, com seu ritmo tranquilo e sua energia calorosa, me ofereceu o oposto: um lugar onde pude respirar mais livremente. Sempre fui um paulistano com alma nordestina, e quando cheguei aqui, senti que finalmente encontrava o meu lugar. Olinda, conhecida como cidade dormitório, oferecia uma vida mais simples, mais calma, mais conectada com a natureza. Aqui, fui acolhido por uma cultura cheia de cores e sons, que, no fundo, sempre senti que fazia parte de mim.

Nos últimos 10 anos, ao longo de tudo que vivi, conheci poucas, mas pessoas altamente significativas para minha vida. Pessoas que, até hoje, têm sido a minha família. Agradeço do fundo do coração pelas dificuldades que enfrentei aqui e, principalmente, pelas pessoas que estiveram ao meu lado durante esse processo. Essas pessoas se tornaram parte de mim, e com elas aprendi a ser autêntico, a me entregar e a construir minha história com humildade. Não posso deixar de agradecer a elas, pois sem elas, não teria chegado até aqui. Obrigado! Obrigado! Obrigado! Sou grato por tudo, pela paciência, pelo apoio e pela amizade. Cada passo dado foi possível graças a essas pessoas maravilhosas, e sou eternamente grato.

Cheguei em Olinda na madrugada do dia 31 de dezembro de 2014, cheio de expectativas e felicidade por essa nova fase. No entanto, ironicamente, George e Valdir se esqueceram de me buscar no aeroporto. E lá estava eu, mais uma vez, vivenciando a experiência de viver sozinho... Felizmente, a tia Lúcia me salvou, acordando-os para que fossem me buscar.

Os primeiros anos em Olinda foram de adaptação e descobertas, mas a verdadeira conexão com a cidade aconteceu quando encontrei meu lugar à beira-mar. No início da minha trajetória aqui, busquei vários trabalhos e foi então que me encontrei na orla, vendendo coco verde gelado. Foi sensacional! Eu estava na praia de Barro Novo, em Zé Pequeno, e vivi ali por oito anos, vendendo cocada, refrescando turistas e moradores, e sentindo a vibração única daquele paraíso nordestino. Trabalhar à beira-mar, com o som das ondas ao fundo, foi simplesmente maravilhoso. Viver fazendo o que gosto, em plena paisagem de Olinda, foi um presente.

Hoje, já não trabalho mais à beira-mar; a idade, o tempo e a saúde já não me permitem mais, mas continuo fazendo da praia meu porto seguro para descanso, reflexão e passeios. Mesmo sem as vendas de coco verde, continuo sentindo a energia boa da orla de Olinda em meu coração.

Hoje, ao completar 10 anos em Olinda, reflito sobre toda minha jornada. Embora não seja mais festeiro, sempre sonhei com uma festa de aniversário à beira-mar. Tentamos, há 10 anos, organizar uma festa havaiana para os meus 50 anos, à beira-mar, com muitos frutos coloridos, sem álcool, uma celebração lúcida de amor e agradecimento por estar exatamente onde sempre deveria ter estado. Mas naquele dia choveu, e a festa dos meus 50 anos acabou sendo realizada na garagem da casa da Geórgia. Sensacional!

Essa viagem no tempo da minha vida, de Olinda para o Rio de Janeiro, depois para São Paulo, para o mundo, e finalmente de volta ao Rio de Janeiro e, por fim, a Olinda, me fizeram refletir que jamais deveria ter saído daqui. Hoje, vivendo aqui em Olinda, percebo que o lugar especial não é apenas a cidade, mas a capacidade de encontrar em mim mesmo a paz e a conexão que sempre busquei.

Olinda, 30 de dezembro de 2024.

#fernandokabral13

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Em janeiro (que passou) ele faria quarenta e seis anos de vida.

É como se o seu desenlace espiritual me gerasse uma sensação física de perda, mas que o desconforto estivesse apenas no fato de não me ver vivendo nele. Quando ele dizia o quanto me amava, o quanto me respeitava, é como se eu vivesse nele também e isso me preenchia de alguma forma. A tal da referência sustentada pela reciprocidade incondicional.

Quando lembro, penso, converso com ele; sinto ele perto, como se ainda estivesse na mesma dimensão que eu. As passagens, as memórias se renovam. É como se o ontem virasse o hoje. Aí paro, reflito, e intuitivamente espero o mesmo. É quando me falta a fala, o abraço, o beijo. Ações que se foram com ele.

O que mais sinto falta? Da minha incapacidade de estabelecer um diálogo que me permita dar e receber. Eu falo, mas não ouço mais. Eu abraço, mas não sou mais abraçado. Eu beijo, mas não sou mais beijado. Ele vive em mim, mas não me vejo vivendo nele. É disso que tenho mais falta.
Saudades, meu irmão.

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Há dezoito anos eu me descobri pai de menina. Na tela do ultrassom vi quando o especialista desenhou um laço em sua cabecinha, e uma lágrima rolou mesmo antes do último traço. Foi algo muito natural, orgânico e incondicional. Minha disponibilidade para amar minha filha e o seu universo foi e sempre será infinita. Não adianta achar que criar um elo eterno com parte de você é algo que se faz instantaneamente, e que se mantém sem dedicação. É necessário entender que aquela menininha precisa do pai presente para se tornar uma mulher autoconfiante.

Quase que por um lapso, abandonei as trevas do egoísmo e caminhei na direção da luz do altruísmo. Me despedi dos meus recifes egocêntricos, e saí gritando para o mundo que Deus tinha confiado uma de suas anjinhas aos meus ensinamentos. Não era tão maduro na ocasião, mesmo assim evitei lançar os dados e deixei Ele me mostrar o caminho.

Quando algo mágico acontece e alguém - mais importante que você próprio - cai nos seus braços, você se reinventa, se recomeça. Foi aí que me vi com a responsabilidade de ser muito mais que um “pailhaço”, precisava amadurecer em um curto período, já que os cromossomos XX tendem a amadurecer na velocidade da luz e eu precisava de uma relação sustentável com o que estava por vir.

Depois de algum tempo você entende a diferença entre andar de mãos dadas e andar de mãos algemadas. Entende que amar não significa cobrar, prender ou até mesmo se apoiar em um estereótipo falido. Entende que presença nem sempre significa liberdade. E entende também que amor não é algo angariado contratualmente. Ninguém é livre parcialmente. A parcialidade aqui pode colocar o “ter” na frente do “ser”, e eu anseio profundamente que a minha menina seja tudo que ela sempre sonhou. Então resolvi colocar a liberdade na frente do amor, e por mais que este espaço me consuma, meu consolo é muito maior ao ver o quanto ela está crescendo linda, inteligente e responsável.

Hoje no dia do seu aniversário, afirmo que minha saudade virou orgulho e que meu coração (assim como a porta da minha casa), estão escancarados para a essência e o amor da minha eterna Manuella.

⁠Alguém me perguntou como me sinto sendo uma mulher solteira aos 40 anos.
Bom, eu gosto de me sentir como uma garrafa de vinho.
Um bom vinho, que levou anos para ser considerado como tal, passou por um longo período de provas e experimentos, aguardou um longo tempo para amadurecer; e agora engarrafado tem tempo de sobra pra encontrar uma boa companhia que saiba apreciar a sua grandiosidade. Mesmo que seja por apenas uma noite!

Eu sou feminista e tenho sido uma mulher há muitos anos. Seria tolice pensar em não estar do meu lado.

⁠Se colocarem o governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.

Desconhecido

Nota: A citação é atribuída a Milton Friedman, mas a expressão de faltar areia no deserto do Saara já estava em circulação, sem autoria conhecida. A expressão também costuma ser vinculada ao socialismo e ao comunismo.

...Mais

⁠⁠⁠Estou cansado de ouvir "Você não era assim..." Mas é claro que não! Tive os piores anos da minha vida. Ferraram minha SAÚDE MENTAL. Me afastei de "amizades" que só me procuravam quando precisavam. Eu fiz tudo e me decepcionei com a pessoa que era importante na minha vida. Eu me vi sozinho no meu pior momento.
Me usaram e me substituíram.
Era óbvio que eu iria mudar!.

Este homem nasceu em 1809.
Em 1816, aos 7 anos, foi obrigado a trabalhar porque sua família foi expulsa.
Em 1818, ele perdeu sua mãe.
Em 1828, ele perdeu sua irmã.
Em 1831, ele abriu seu primeiro negócio e faliu.
Em 1832, apresentou-se nas eleições legislativas e perdeu.
Em 1833, pegou dinheiro emprestado 💸 para abrir outro negócio e faliu novamente.
Em 1835, ele conheceu uma mulher maravilhosa. Ele se apaixona por ela, eles ficam noivos e ela morre.
Em 1836, ele entrou em um período sombrio de sua vida: depressão profunda.
Ele permanece acamado por 6 meses consecutivos. Mas ele se levanta.
Levanta-se e nesse mesmo ano de 1836 concorre às eleições legislativas e perde novamente.
Em 1840, apresentou-se como eleitor; ele perde.
Em 1842, ele conheceu a mulher com quem terminaria sua vida.
Eles se apaixonam, ficam noivos, se casam e ela lhe dá 4 filhos e eles perdem 3 (três).
Em 1843, apresentou-se aos congressos e perdeu.
Em 1845, apresentou-se novamente nos congressos e perdeu novamente.
Em 1850, seu filho morreu.
Em 1854, concorreu ao SENADO e perdeu.
Em 1856, concorreu a vice-presidente, não tinha nem 100 votos.
Em 58, voltou a concorrer ao SENADO e perdeu novamente.
E em 1860 ABRAHAM LINCOLN foi eleito Presidente dos Estados Unidos 🇺🇸 da América
Ele cumpre dois mandatos excepcionais que o tornam um dos presidentes mais respeitados e impactantes da história dos Estados Unidos 🇺🇸.
É importante que eu conte essa história de perseverança porque vemos o herói, mas não vemos os bastidores do sucesso. Você tem que aceitar os bastidores do seu sucesso, não importa o quão difícil seja. Saiba que enquanto você respirar, seu objetivo estará esperando por você, enquanto você respirar, seu sonho estará esperando por você.
E, além disso, "as provações que você encontra em sua jornada são adaptadas ao seu potencial".
Copiado do perfil da #Deolenje #Limitadapor Copiado Mateus Canjila e Publicado e analizado por: JNK - 113620.

Eu só quero lembrar que hoje (11.02) faria dois anos que você me falou no messenger que estávamos namorando. Pensei que seria um dia de felicidade e comemorações.

A primeira vez que conheci a mentira eu tinha quatro anos de idade. Pedi minha irmã para eu ir na rua com ela. Mandou eu pedir minha mãe. Quando voltei ela tinha ido embora e me deixado. Entendi rapidamente que ela tinha mentido e me enganado. Até hoje tenho sérios problemas com mentiras. E ser enganada é sentido como um golpe emocional muito forte.

⁠✍️Hoje temos uma geração de pessoas pobres dos anos 70/80/90 em diante que sofrem da SÍNDROME DE REALEZA!
Acham que são príncipes e princesas.
Nessa altura alguns já se acham Reis e Rainhas do Reino lmaginado.

✍️⁠Hoje temos uma geração de pobres dos anos 70/80/90 que sofrem da doença SÍNDROME DE REALEZA!👑👑👑👑

⁠"Um jornalista só consegue desmascarar anos de blá-blá-blá político e marketing feijão com arroz, apenas com a verdade."

❤❤❤❤❤❤❤

Mesmo que possa existir momentos
Parece que eu estou Anos-Luz de distância
Mas nunca me pergunto onde estou
Porque eu sei que sempre estarei ao seu lado.
🤗😍

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.

🤟

⁠A injustiça derruba em cinco minutos uma construção de dez anos!

As vezes o final chega depois de muito tempo, muitos anos, outras vezes tão cedo,
tão precoce. Seja como for cedo ou tarde, maduro ou jovem, longo ou precocemente chega. Assim como não nos preparamos para o início, somos também surpreendidos com o final.

⁠⁠A consciência é adquirida com o gotejar de muitos anos de atenção e pode se evaporar em alguns segundos de ilusão.

⁠O tempo transforma anos de vida em breves segundos.