31 anos

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Não vamos mais ter nossos planos, não vou mais te ver por anos. Segue teu caminho, muita luz. Boa noite moça.

Até os desejos mais frenéticos, nos abandonam no decorrer da vida, mudam no passar dos anos e se tornam sem valor com o avanço da idade.

A sociedade pagadora de imposto vem sendo roubada por muitos anos, por canalhas políticos, que muito diz fazer por nós.

Noite de dia de São João.

Há muitos anos atrás, nessa hora a gente já estava todo animado pra acender a fogueira, já estava tudo pronto pra festa começar, faltava somente o sol se pôr pras primeiras labaredas começarem a dançar subindo ao céu. Ainda consigo ver as labaredas subindo e competindo com o brilho das estrelas pra ver quem iluminava mais a rua.

São João lá de muitos anos atrás, era bem diferente do que é hoje em dia. Os preparativos começavam logo no início do mês de junho. Cortar as bandeirinhas, feitas com folhas de revistas, jornal velho e papel de seda. Prepará-las no barbante, enfileiradas distribuindo as cores. A turma toda se reunia para isso. Meninas faziam o grude e iam colando as bandeirinhas, meninos iam ajudando os pais a suspender e amarrar nos telhados, atravessando a rua e colorindo lindamente a paisagem. No começo do mês, os pais já compravam nas compras de supermercado, os ingredientes para as comidinhas do dia da festa. Pipoca, arroz doce, canjica de coco, canjica de amendoim, bolo de fubá, de mandioca, pé de moleque e batata doce pra assar na brasa da fogueira. Uns e outros com um pouco mais de dinheiro, assavam carne. Era um dia de muita alegria. Os cheiros de coisa gostosa tomavam de conta de tudo.

A gente se preparava todo. Além da fogueira, das bandeirinhas e das comidas, a gente se enfeitava colocando retalhos coloridos nas roupas. As mães, quase todas, tinham máquinas de costura em casa e faziam isso pra gente. Com tudo preparado, a ansiedade pra chegar a hora de começar era grande. Fogueira pronta e acesa, forró raiz tocando na vitrola e o cheiro de pipoca tomava de conta da rua. A gente improvisava uma quadrilha, anarriê pra cá, avancê pra lá, a gente se divertia e comia coisa boa a noite inteira. Alegria de menino pobre é barriga cheia de coisa doce. De casa em casa, naquelas ruas de chão batido e poeira solta, a gente passava e ia provando um pouquinho de cada guloseima. A partilha era feita com amor e alegria por todos. Éramos vizinhos, mas parecíamos mesmo como uma grande e unida família. Os filhos eram filhos de todos. As mães e pais eram de todos também.

As fogueiras acesas iam iluminando as frentes das casas e iluminavam também os nossos olhos de criança. O calor daquele fogo aquecia nosso coração e trazia conforto pra alma. Pula fogueira, rodava bombril queimando (fazia um efeito espetacular de labaredas voando), soltava uns traques aqui e ali. Era um dia que a gente se esquecia das dificuldades da vida daquele tempo. Casas pequenas, famílias grandes, pouco recurso, pouco investimento do governo no lugar onde a gente morava. Mas era um povo tão forte, que haviam muitos motivos pra festejar, por mais simples que fosse o festejo. Em anos assim, que misturava São João com Copa do Mundo, a festa era dobrada, as bandeirinhas ganhavam cores em verde amarelo e a união daquele povo aumentava. Tempos bons. Quem sabe é quem viveu aquilo. Coisas simples, enfeitadas de retalhos de pano e papel velho, mas que tem cor de ouro e cheiro de doce nas memórias da gente.

"Olha pro céu meu amor, veja como ele está lindo!"

Viva as boas lembranças!

Bem, os anos 60 foram divertidos, mas agora estou pagando por isso!

Eu te amo acima de tudo, acima de todos, eu guardava meus sentimentos por você; escondia à anos, quando você voltou não sabia nem o que fazer com tudo aquilo que eu sentia... Muito obrigada por voltar, obrigada por me fazer sentir tão bem - não sabe o quanto esperei você... Te amo!

Já ouvi diversas vezes que, para a mulher, a vida começa depois dos 40 anos. Sinceramente! A vida começa quando você decide que ela começa.
Ela começa no momento em que você se merece, se respeita, se valoriza e percebe que para ser feliz com alguém, você é feliz consigo mesma primeiro. A vida começa principalmente quando nascemos dentro de nós mesmo. A vida começa todos os dias em todos os momentos. Comece, recomece sempre.

Desde sua fundação em 1969, cinco anos depois que as forças
armadas tomaram o poder, a Globo transformou-se, por assim dizer, na rede oficial. Recebeu o tratamento diferenciado dos militares que, além de
investirem pesado na infra-estrutura de telecomunicações, deram-lhe a
maioria de suas contas de propaganda. Os generais usaram a televisão para
legitimar a opressão e o governo tornou-se o maior investidor em publicidade.

Mãe e pai, feliz aniversário de casamento

1 de junho de 2018. Aniversário de 22 anos de casados dos meus pais. Eu nasci exatamente 1 ano e dezoito dias depois, em 19 de junho de 1997. Eles casaram em 1996. Perguntei à minha mãe: “Você lembra como era a vida antes de eu nascer? Que coisa estranha”. Ela disse: “Sim, eu lembro. Não tinha graça”.

Como eu poderia achar estranho a vida que veio antes de mim? Logo eu? Quer dizer… como se eu fosse o dono do mundo? Antes de mim vieram meus pais, e antes deles meus avós, e antes deles veio Jesus, e antes dele a Cleópatra, antes dela os dinossauros e, antes deles, a explosão…. afinal eu sou o quê? Se eu vim e vou numa fração de segundo? A minha vida, de repente, perdeu o sentido. Estou me perdendo… estou esquecendo… quem sou eu? O que sou eu? Será que sou tão importante assim para o mundo?

Aí percebo:
sem eu aqui, não teria graça.

Eis o sentido da vida.

Ao longo dos anos, vamos descobrindo que as promessas, um dia serão esquecidas.

Que as palavras deixam de ter valor, assim que pronunciadas.

Amigos vem e vão, são poucos os que ficam.

Que a dor de perder alguém aneniza com o tempo, mas nunca serão esquecidas.

Que o silêncio, machuca quem espera respostas.

E que vivemos presos, se a nossa mente não for livre.

ERRANTE

Me desculpe por ter tomado tantos anos da sua vida,
como bola de ferro que você fez força pra arrastar.
Me desculpe por ser um fardo pesado,
A lama e a areia movediça.
Me desculpe por apenas esperar ficar tudo bem,
Sem agir, sem me tocar.
Me desculpe a bagunça, o caos e a desconexão.
Me desculpe o desperdício de amor,
E o não dar valor.
Me desculpe pelo silêncio,
Pela falta de respeito,
E pelo meu exasperar.
Me desculpe a impaciência,
A negligência
E o procrastinar.
Me desculpe por tantos erros,
E pela falta de zelo,
Quando o que eu só queria era te amar.
Me desculpe por destruir nossa família,
Nossa história bonita,
O nosso juntos caminhar.
Estou reaprendendo a ser sozinho,
A recuperar o meu brilho,
Tentando me curar.
E, nessa jornada,
Fico assim, meio perdido;
Dou uma e outra canelada,
Cometo tantas trapalhadas,
Que até duvido
Se consigo, de novo, voar.
Me desculpe!

Passou dias, semanas, passou meses, diria anos, e hoje aquela boa e velha inspiração voltou a dar sinais, esses que precisam ser transcrevidos de forma espontânea, sem muito ensaio.
Hoje pensei muito sobre o que aconteceu nos últimos tempos, onde a vida deu giros de todos os graus, algumas vezes até me perdi, pois foram inúmeros. Sim, mas como tudo na vida, existe um início, um meio e um fim. Nada nessa dimensão que vivemos tem o poder de permanecer para todo o sempre, sem que sofra alguma transformação. A matéria, o mundo o ser humano são átomos em constante evolução.
Por mais que o tempo passe, as pessoas passem, os calendários se renovam, o ar purifica, a saudade vem, as lágrimas caem, o amor renasce e “a vida não para”, diria Lennine. Devemos seguir nossas vidas, confiantes, acreditando no que nos faz sorrir, entregues ao que nos traz paz, fé e discernimento. A vida nos mostra caminhos, nos dá opções de escolhas, nos presenteia com todo o tempo que precisamos para tomar decisões.
Porém, a vida não para não, e por mais que tenhamos pressa em chegar no fim, o fim jamais será aquele que pensamos ser, afinal a vida é algo tão raro que não sabemos nada sobre ela, nunca e para todo o sempre será assim.
Perdemos alguns fios de cabelos, ganhamos alguns kilos, perdemos lágrimas e ganhamos muita experiência. Família se vai, novos chegam para dar continuidade ao elo sanguíneo. Amigos se renovam, abrindo espaço para novos, os velhos se reinventam para permanecer juntos a ti, com amor e companheirismo. Amores brilham, outra hora escurecem, mas sempre estão em algum lugar, apenas esperando no momento em que estaremos prontos para entende-lo. Tudo está em constante mudança. Mudar faz bem, muitas vezes necessário, outras vezes dói, arde, queima e no final tudo cicatriza. Seja consciência, viva, atenta e latente. Viva a vida, hoje e agora.

(Alexandre dos Reis)

Sou aquele mesmo hippie dos anos 60, que hoje apenas tem bens e dinheiro. Quero morrer com 100 anos, livre.

............................2019.........................., É a continuação de todos os anos que se passaram e de tudo que já vivemos!
Ele será bom se nós não repetirmos os erros do ano passado!

Brasileiro: Um povo doutrinado por anos, que se espanta com a mudança. Mesmo votando certo, julga errado! Povo doente, sem mente e sem personalidade.

Saudade de você minha menina, menina arteira, que em dezoito anos...viveu a vida como ninguém. Más e agora o que eu sua mãe farei sem você. Como assim...não irá partilhar a vida comigo? Me sinto perdida, sem chão...só pensando como você estará e como eu, seu pai e seu irmão vamos ficar sem você, nesse mundo de tantas incertezas e cruel...pois isso que estamos passando aqui nessa Terra é cruel, ficar sem você é muito cruel. Dor que não cessa, dia após dia, a dor de você não estar mais aqui conosco. Te amoooo Lá!❤❤❤❤❤❤

O barro que foi feito para se moldar....
Para esculpir... para fazer arte....
Ontem e a 3 anos atrás ceifaram vidas...
A mesma mão do homem que constroi.. esculpe.. faz arte....
Essas mesmas mãos destroem....
O Barro é vida... hoje é morte..
Culpa da ganância... culpa da desordem...
Culpa da irresponsabilidade... culpa da falta de respeito com as pessoas...
Ontem fui luto.. a 3 anos atras fui luto..
E enquanto a vida for tratada com desprezo..com descaso... continuarei sendo luto...
Fecham os olhos... fingem que se importam...
Mas a vida é um sopro... até quando? Até quando? Até morrer mais inocentes nas mãos dos sem carater..
Será mesmo que a vida VALE alguma coisa?
Pra esses poderosos que se acham donos de tudo... a vida não vale nada..
Hoje sò meu silêncio...
#Luto Mariana
#luto brumadinho....

Lembrando do meu aniversário de dezoito anos, foi um sonho.
Meu pai humilde e sem condição me preparou uma festa. Usei um vestido belíssimo confeccionado por minha mãe de modo artesanal que teve muito cuidado nos detalhes.
Um vestido azul com bolinhas pretas, acinturado, frente única (modelito Marilyn)....
Convidados?
Ahhh os convidados!
Todos familiares, avó, tios, primos amigos de tios e primos.
Amigos de ônibus.
Amigos do bairro.
Nunca esquecerei dessa noite.
Eram muitos convidados.
Tinha até seguranças na entrada da chácara que morávamos.
Todos ajudaram.
Ganhei o bolo, as unhas, o cabelo.
O vestido com o perfeccionismo de mãe.
Ganhei o som do tio e o DJ era meu pai... Lindo!!
A companhia de todas essas pessoas tão importantes pra mim, foi um presente de Deus e nunca tive a oportunidade de agradecer tudo o que fizeram.
Algumas já partiram pra um novo plano e com elas meu pai, o organizador das festas em casa.
Alegria e diversão era ali no sítio que o
Sr Nestor morava, assim era conhecido.
Um espetáculo. O último espetáculo!!
Um mundo mágico.
E ainda vejo Magia em tudo.
Magia que aprendi tão bem e venho trazendo comigo.
Uma magia chamada AMOR

Te amo ......te amo ......
Estes últimos anos fizeram com
que o tempo pesassem mais
sobre meus ombros ,mas a
minha mente continua a mesma
pensando em ti à todo momento e
lhe amando desde o primeiro
instante em que lhe conheci ; o
passado se foi e continuo a cada
amanhecer contigo,não importa por onde eu ande e a que caminhos eu siga, eu sempre volto pra você ,por que
você é meu sonho bom ,é minha
paz,é meu amor, te amo...te amo....

Perdi anos de minha vida sofrendo com as idiotices que todo mundo dizia que precisava fazer para não ser tido como doido, até descobrir quão prazeroso pode ser fazê-las apenas com gente perto para que todos continuem pensando que eu sou normal.