25 anos
Passados muitos anos a liderança se afrouxa, na ociosidade e amor aos perdidos, deixando o rebanho sem metas, sem visão e sem crescimento; daí os problemas de fracassos, perdas, ausência de ovelhas e a inoperância nas obras.
A natureza leva mil anos
para agregar beleza à inteligência...
O mesmo se dá com a Poesia,
de milênio em milênio
surge um poeta bom e humilde...
Poetas são o supra sumo da arrogância
a soma de todas as boas qualidades humanas
que se desenvolveram no espírito humano...
Lançado em Setembro de 2006, durante a 1ª Quinzena Nacional de Leitura em comemoração aos 78 anos da Livraria Siciliano, EU & MEU AMIGO DDA (Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção) é o primeiro relato autobiográfico feito por um jovem portador do Transtorno. Através de uma narrativa despudorada, envolvente, e descontraída, Marcus Deminco descreve parte das suas inquietantes aventuras ao decurso de uma vida inteira repleta de devaneios, exageros, perigos, fantasias e muita intensidade: das traquinices da infância, as palhaçadas e rebeldias dentro das salas de aula, passando por suas arriscadas experiências com drogas, e os segredos que lhe impulsionaram a fazer a capa da revista G-magazine. O livro relata ainda como ocorreu a descoberta do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a comorbidade com a Dislexia, alguns efeitos da Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato) durante o começo do tratamento, e encerra com depoimentos surpreendentes de outras pessoas diagnosticadas com Transtorno.
Embora veiculado de maneira independente, comercializado em poucas livrarias, e divulgado somente através de sites, comunidades, e blogs da internet, o livro vendeu mais de 3.000 exemplares, e rendeu ao autor o título de Doutor Honoris Causa – conferido pela Brazilian Association of Psychosomatic Medicine – em reconhecimento a contribuição científica, e relevância social da obra.
Durante a consecução para o lançamento desta sua 2ª edição foram inseridos seis novos capítulos: (CONTENDO) com os acontecimentos mais relevantes, polêmicos e/ou engraçados que sucederam a sua 1ª edição, dados atualizados sobre o Transtorno, algumas respostas do autor quanto as intermitentes notícias infundadas conjecturando a inexistência do TDAH. Além de acrescentado novos depoimentos com outras pessoas diagnosticadas com o transtorno, e relatado como funciona o erudito rufianismo dentro do mercado editorial brasileiro. Sobretudo, entre uma famosa Senhora diretora, e os seus subalternos alcoviteiros de um dos maiores grupos editoriais nacionais.
De maneira singular, e autêntica o autor nos apresenta uma narrativa transparente e desinibida sobre algumas consequências desencadeadas em virtude de uma mente inquieta, distraída e desassossegada. E expressando particularidades da sua própria personalidade, explica como ocorrem as irrefletidas e precipitadas atitudes impulsivas, sem a premeditação de qualquer tempo que lhe permitisse avaliar antecipadamente as possíveis consequências, ocorre de maneira tão impetuosa e independente da sua vontade, que somente depois, ele consegue perceber o que fez e/ou falou. E entre muitas histórias constituídas pelas suas vivências: alegrias, tristezas, fatos divertidos, inusitados, descontentamento, apatia, solidão, euforia, inquietação, frustrações, derrotas, incompreensões, conquistas, desleixo, indiferença, etc.. Mas, acima de tudo, o retrato de uma vida marcada por muita superação.
“Devo reconhecer que – se em grande parte não ter conseguido relançá-lo através de nenhuma editora nacional tenha me deixado bastante desanimado, ao menos assim, isento de qualquer tipo de acordo, formal ou tácito, que me limitasse a agir sob determinadas condições, livre de qualquer forma de convenção, expressa ou implícita, que regulasse ou inibisse o meu comportamento, não hesitei (nem por motivo, conveniência, muito menos por vontade) em descrever algumas verdades sobre a estreita ligação e a conduta indecorosa entre os mais renomados especialistas nacionais em TDAH e o Laboratório Novartis (fabricante da Ritalina), a omissão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) diante da ação criminosa praticada por esse mesmo laboratório, e algumas considerações, que tentam desconsiderar, quanto aos motivos no excesso no consumo de Ritalina no Brasil [...] E se não me calei diante de toda aquela absurdidade é porque nutro imenso desrespeito pelos omissos, pois eu sempre preferi carregar todo peso das minhas atitudes, que andar com o vazio passivo daqueles que nunca se atrevem. Prefiro correr o risco de desagradar qualquer pessoa com a minha sinceridade, que a subtração do meu pensamento pela conveniência. Prefiro a crítica sobre o que digo, que todo o silêncio covarde que adormece na isenção contida daqueles que se abstém do mundo. Enfim, eu prefiro jogar o jogo da vida, que assisti-la de longe, escondido nas sombras das arquibancadas’. (Marcus Deminco).
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EU & MEU AMIGO DDA – Autobiografia de um Portador do Distúrbio do Déficit de Atenção. (Nota Sobre a 2ª Edição).
Amor, o tempo passou lentamente
Tão lento que perdi a conta dos anos
Tão devagar que cansei de olhar para as horas
Não olhei para mim, nem olhei para nada
Vi apenas a distância que tomavas de mim
Olhei para trás e vi meus rastros marcados
Por todo o caminho que percorri
Haviam rastros de sangue
Pois todo o meu ser sangrava
Um sangue que ninguém mais percebia
Olhei-me no espelho e quase não reconheci
A figura refletida diante de mim
Nada se parecia com aquela de antes
Eu não era mais a mesma
Não voltaria a ser a mesma
Mas entenda, meu amor
Durante todo esse tempo busquei por você
Tentando encontrar algum vestígio
Uma evidência que fosse
De algum sentimento por mim em você
Bati em portas que não se abriram
Andei por ruas que não tinham saída
Atravessei sinais fechados para mim
Encontrei apenas mais dor
Abrindo mais feridas em mim
Lentamente meu tempo passa, amor
E lentamente envelheço com ele
Há vestígios de saudade em mim
Fragmentos de algo que restou
Enquanto apenas aguardo o lento fim
~~ANJO ARREBATADOR~~
Anos e anos a contornar a tormenta
A fintar os desígnios dos deuses e dos homens.
Anos e anos a murmurar silêncios, as mãos trémulas, carregadas de esperança.
Na página dos livros, as madrugadas eram menos penosas.
Quiseste sempre fintar a sorte, encontrar um propósito que fosse verdadeiro. Mas nada te afastava dessa incapacidade de contornar a desventura.
E mesmo assim, são suaves as palavras, e mesmo assim não trazes nos olhos a cor negra da tormenta.
São de luz as sementes que carregas na palma das mãos.
Conforme os anos, quanto mais eu me conheço, mais ainda me desconheço.
Eterno Paradoxo.
A vida é loka!
Paz e bem, Estela Vilas Boas
Minha fé e minha firmeza em quase 50 anos de vida estão solidificadas no aprendizado constante, nas experiencias positivas ou não, no calor de braços sempre abertos que sempre tive por parte de varias pessoas, estão na certeza de que minhas ações se aproximam cada vez mais daquilo que ou é correto, ou é justo ou é necessário, estão concretizadas no passado presente e futuro independente do papel que a vida me colocou para representar ( filho, pai, profissional, amante, amigo, ouvinte ... são muitos papéis que assumimos em nossa trajetória ) ... minha segurança esta no poder de dialogo ( sempre ), esta no poder de argumentar, baseado em minha maneira de interagir com os outros, como me trato e como trato os demais. Minha consciência pode ter pregado alguma peça em mim mesmo, mas eu a perdoo, mesmo porque o perdão é uma característica dos fortes, contudo, apesar de ter tentado acertar sempre, devo ter cometido alguma desobediência a qualquer norma ou preceito. Enfim ... continuarei escalando minha montanha sem precisar derrubar ninguém.
Acredito que sejam minhas últimas palavras pra vc. Vivi ao seu lado por 14 anos considerando tudo, acho que te amei por esses 14 anos. Em algum momento eu te amei mais, eu te quis mais. Como te disse nessa vida viemos complementar o que vivemos em outra, o mesmo amor. Que de alguma forma foi sendo minado por nós mesmas. Hoje não me resta mais vestígio desse amor além do que considero respeito e admiração por tudo que já vivemos e por tudo que vc me representa. Representa muito! Sou grata a tudo Patrícia e devo muito tbm. Quero muito que vc seja imensamente feliz que sinta se livre pra viver e amar sem barreiras ou preconceitos que se dedique a você acima de tudo e que se permita!
Peço desculpas sinceras por todos os meus erros, sei o quanto te magoei e fiz mal mas nunca com a intenção de te machucar. Sei tbm que já te fiz bem assim como vc me fez muito bem! E são e serão esses momentos que sempre me lembrarei de vc.
O meu maior erro não foi ter me apaixonado por outra pessoa, isso era consequência do decorrer da vida. O meu maior erro foi não ter me separado de vc antes de me apaixonar, quando eu já não te amava mais como antes, quando eu já não era mais feliz. Mas o costume e o medo do novo foram maiores e depois fui agindo por impulso seguindo meus anseios por dias melhores...
Me perdoe por isso! Nunca quis te magoar.
Mas sei que magoei!
Patrícia não guarde mágoas elas não fazem bem não a mim mas a vc mesma.
Sabe Patrícia eu não vou te procurar, não vou te pedir pra voltar. Sabe pq sei disso pq não me resta vestígio do amor que senti um dia. Pq nada me motiva a isso. Pq eu conheci um sentimento que eu quero sempre pra mim. E não importa se não vai ser a moça ou se vai ser qualquer outra pessoa mas eu vou sempre lutar pela minha felicidade. E vc sabe que não é ao seu lado então não existe nenhum motivo que me faça te procurar. E não precisa jogar Praga sou imune a elas sou muito mais a minha fé. Então se o que eu e a moça sentimos acabar um dia é pq não tinha que ser e ai vida que segue.
Seja feliz de coração
Fica com Deus
Adeus
Olha ela!
O espelho revela
A passagem dos anos
A parada no tempo
o despertar de um sono
Sono profundo
do tempo de um cochilo
da cruel realidade de um longo inverno
Mas não ha o que fazer
nem lamentar
outros espelhos nos cerca
espelhos de todas
as espécies
mas espellhos
humanos ....
esses são difíceis de desviar
refletem
distorcem
ampliam
racham
quebram
machucam
má sorte por anos
assim diz a máxima
isso é o mínimo
A gente convive por anos com pessoas próximas que não te dão a mínima. Por outro lado, gente que mal te conhece enxerga seu valor.
Formas humanas do caos em harmonia
Átomos criados em estrelas
Viajantes de bilhões de anos luz,
compartilhando
o mesmo espaço - tempo
Na campanha contra o aborto vejo muitos apelos com o seguinte argumento:
Ex: tenho 20 anos, mas já tive 03 meses. Não ao aborto!
Sem querer fazer apologia ao aborto, mas como o meu pensamento vai sempre na contramão da maioria, um dom que graças a Deus me foi permitido ter, bem como eu faço questão de provocar a mesmice intelectual e confortável da maioria das pessoas, deixo aqui uma reflexão para todos que acreditam na reencarnação.
Todos nós já tivemos três meses e, inclusive, já fomos "porra". Se o processo de aprendizado e resgate cármico, através da reencarnação, começasse pela "porra" já pensaram que todos já fomos desovados em vasos sanitários por diversas reencarnações quanto "porra" que fomos antes de recebermos o certificado de os mais "espertos"?
Desculpa aí a expressão "porra", mas é o termo popular mais fácil para todos entenderem. Desculpa aí a possível confusão na cabeça daqueles que não são limitados, logo possuem uma mente mais aberta para considerar novos conceitos levando em conta o avançar dos tempos, da ciências e das experiências humanas. Desculpa aí o incômodo aos que não se permitem crer em nada que vai além das velhas, e muitas vezes encantadas, escrituras. Desculpa aí por não pensar sempre igual.