25 anos
“Mude para que anos novos, não sejam as datas certas. Coloque um pouco mais do que acredita através de novas atitudes, antes tidas como imutáveis."
O chamado ao jornalismo foi aceito por mim há mais de 10 anos. Combatente, defensor, ousado e as vezes até tido como louco. Mas, mesmo com tudo que sofro, é gratificante saber que grande parcela admira o meu trabalho e sabe discernir o joio do trigo
Depois de anos
Que ansiedade sinto, ao saber
que a mim desejas ver.
Foram anos de ausência.
De minha parte, és a mesma doce criatura,
com o teu jeito sereno, a mesma delicadeza
que é a tua marca registrada.
Quando ao caminho que me leva a ti chego,
o coração dispara, sinto medo.
Ao me avistares, voas em uma corrida,
e logo em meu pescoço pendurada estas.
Mesmo sorriso, mesmo olhar mesmo beijo.
Voltei ao passado anjo, mulher única,
dona do meu desejo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B/S.J.do Rio Preto
Membro Honorário de A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
"Com os anos vamos perdendo a visão, começamos a enchergar o que nos resta por dentro,no pensamento e no coração!
Resistência?
Resistência é o que nós, cidadãos de bem, fazemos há anos, enquanto o de esquerda que você vota defende a bandidagem.
Isso é resistência, o resto é histeria de alienado.
Nascemos vivemos nossas vidas até os vinte anos como se fossem cinquenta, a vida parece se arrastar e dos vinte aos cinquenta parecem ter passados em dez anos, olhamos para trás e temos a sensação de ter vivido várias vidas e o que se resume a vida a sonhos e ilusões perdidas no passado ,estamos no presente a todo segundo e no futuro a todo novo segundo somos todos reféns do tempo.
Sobre musicas brasileiras, 10 anos atras viram 100 anos atras, porque parece que a ultima vez que ouvi musica boa no Brasil, eu estava num mundo totalmente diferente, irreconhecivel e bem melhor.
Muito triste ver no que o funk se tornou de uns anos pra ca, a principal mensagem mudar de "conquistar aquela gata" para.. ((tanta baixaria que prefiro nem dizer)).
Passei parte da vida a "colecionar" amigos
Com o passar dos anos, poucos me restaram presentes
Uns mudaram de amigos, outros, nem chegaram a me ser
Trocar de amigos não é uma opção que há de se inculpar
Não há de se considerar a distância como abandono
Há sim, de se agradecer, ser feliz pela escolha do outro
Porque amigo é aquele que aceita e quer afinidade
É aquele que enseja uma boa e sincera reciprocidade
Diferente disso, não é amizade, é um bem querer
Reciprocidade é batizada como afeto, quando perto...
(...) Voltar a ouvir as músicas dos anos 80 não tem como não ser saudosista, não me refiro a nostalgia, mesmo porque as mesmas não se confundem, falo de uma uma mistura de filosofia e religiosidade, falo de princípios, costumes, hábitos e gostos rejeitado pela sociedade contemporânea, falo de sentimento baseado nas características da alma, falo da saudade dos bons tempos, de boas amizades, da escola na roça, das brincadeiras quando ainda não tinham o objetivo de magoar, ferir, denegrir, em fim... falo da essência humana enquanto pessoa...
Depois de anos,
Uma pessoa que não sabia mais o que era ser feliz,
Conseguiu sorrir novamente.
Ela pôs em mim sorriso de verdade,
Ela me deu uma razão para viver, o nosso amor.
E agora ela me deixou pior do que estava antes dela,
O sorriso que em mim pôs, ela mesma arrancou,
A razão de vida que me deu, acabou.
Em vez de paz, agora ela é guerra dentro de mim.
Em vez de alegria, ela é tristeza e dor.
Ela foi quem arrumou tudo dentro de mim,
Mas foi ela quem bagunçou tudo de novo agora também.
E, mesmo com tudo isso que me causou,
O amor que sinto por ela não acabou.
O amor que sinto por ela sequer diminuiu,
Nem mudou,
Em vez disso aumentou,
Apenas aumentou,
Só aumentou.
E, agora, mais que nunca, preciso dela aqui comigo.
Nos últimos 3.500 anos da História do mundo civilizado, tivemos apenas 230 anos de paz na Terra. Pois é...
"Nenhum livro vale a pena ser lido aos dez anos de idade, que também não valha a pena ser lido aos cinquenta. Os únicos trabalhos imaginativos que devemos esquecer são aqueles que teria sido melhor não termos lido".
Por centenas de milhares de anos, todos os primatas (dos menores saguis até nós) se estabeleceram no planeta em grupos que não passavam de dezenas de indivíduos. Cada grupo tinha seu líder. Grupos competiam pela subsistência.
O que causou confusão na nossa pobre cabecinha foi a irreversível agricultura, que começou a transformar os antigos grupos em multidões. Aí nosso instinto de grupo ficou perdido, dando início ao que viraria nossa moderna polêmica de política, religião e respectivas guerras. Esse é o "homem das multidões" tentando, instintiva e perdidamente, restabelecer suas necessidades biológicas de pertencimento de grupo e reconhecimento de liderança.
Acontece que nossas antigas ferramentas (estabelecimento de grupo e transformação do meio) que conferiram tanta prosperidade à espécie, hoje conduzem a ela própria (e a outras) a vidas infernais e à aniquilação final.
O homem coletivo, que nivela a própria importância à do semelhante e a de todas as formas de vida, que tenta retomar à outrora perdida condição sustentável, é a inédita tentativa de uma espécie tentando conscientemente superar suas necessidades instintivas, direcionando toda necessidade de liderança e transformação para si mesmo, e assim moldar sua própria evolução como espécie. Se triunfar, se converterá no além-homem. Se fracassar, será o último-homem.
Um dia, daqui a alguns anos, você vai estar bem velhinha, regando suas plantas, retirando as folhas secas de seu jardim em vasos, ouvindo alguns pássaros que sempre visitam sua janela, na tranquilidade de seu quintal. De repente, como se algo tocasse em seu coração, no meio daquele silêncio onde se houve apenas a água pingando na torneira, vai notar que uma de suas orquídeas mais uma vez floriu escondida, a mesma, a de sempre. E quando isso acontecer, o seu passado vai vir de encontro à suas flores, ao seu dia. Vai se lembrar que muitos anos atrás havia um cara que também plantava flores no jardim de seu coração, regava uma por uma dentro de seus dias, através das cartas de amor que lhe escrevia. Vai se lembrar do seu olhar, das emoções confusas, das crises bobas de ciúmes infantis, de toda batalha pra fazer ele entender que tudo em si não era nada, e o nada pra ele muitas vezes era tudo dentro de si, que o que estava em jogo era apenas euforia, e que o principal nunca deixou de existir. Houve amor pelo tempo que foi, e ainda vai haver amor para se recordar enquanto amor ainda existir. Eu sei que vai se pegar sorrindo em suas lembranças, olhando para aquele botão em flor recém-aberto que agora enfeita sua casa, seu momento, a sua vida. E quando isso acontecer, você vai se lembrar de mim, e de um tempo distante onde a vida poderia não ter dado a oportunidade de escolha, mas seu coração escolheu amar assim mesmo ao que te fazia bem, do jeito que ele pudesse existir. Você vai se lembrar que escolheu a leveza de se encontrar na arte, e de se deitar em minhas linhas tortas de palavras simples, mas tão carregadas de sentimentos. Vai se perguntar por onde ando, e, se vivo, se ainda te guardo na memória, em meu coração.Você vai se lembrar de mim. O tempo vai passar, mas você sempre vai se lembrar de mim.
Ricardo F.
Quarenta ou oitenta em anos, ainda é pouco tempo, pra dimensão de vossa existência, sejas pleno com certezas.